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Para o fim de 2024, a estimativa \u00e9 que a taxa b\u00e1sica caia para 9% ao ano. J\u00e1 para o fim de 2025 e de 2026, a previs\u00e3o \u00e9 de Selic em 8,5% ao ano, para os dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa b\u00e1sica de juros, a finalidade \u00e9 conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre\u00e7os porque os juros mais altos encarecem o cr\u00e9dito e estimulam a poupan\u00e7a. Mas, al\u00e9m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl\u00eancia, lucro e despesas istrativas. Desse modo, taxas mais altas tamb\u00e9m podem dificultar a expans\u00e3o da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tend\u00eancia \u00e9 que o cr\u00e9dito fique mais barato, com incentivo \u00e0 produ\u00e7\u00e3o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla\u00e7\u00e3o e estimulando a atividade econ\u00f4mica. PIB e c\u00e2mbio A proje\u00e7\u00e3o das institui\u00e7\u00f5es financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano ficou em 2,29%, a mesma do boletim da semana ada. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi\u00e7os produzidos no pa\u00eds - \u00e9 de crescimento de 1,33%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expans\u00e3o do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente. A previs\u00e3o para a cota\u00e7\u00e3o do d\u00f3lar est\u00e1 em R$ 4,95 para o fim deste ano. 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Mercado eleva previsão da inflação de 4,84% para 4,9% este ano

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O Banco Central divulga relatório que aponta um aumento na previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – subiu de 4,84% para 4,90%, neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (21), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,86%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para 2023 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em julho, influenciado pelo aumento da gasolina, o IPCA foi de 0,12%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou acima das observadas no mês anterior (-0,08%) e em julho de 2022 (-0,68%). Com o resultado, a inflação oficial acumula 2,99% no ano. Em 12 meses, a inflação é de 3,99%, acima dos 3,16% acumulados até junho.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante da forte queda do IPCA, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, iniciou, neste mês, um ciclo de redução da Selic.

A última vez em que o BC tinha diminuído a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano, em meio à contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em março de 2021, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano ado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Já para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano, para os dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas istrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano ficou em 2,29%, a mesma do boletim da semana ada. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 1,33%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,95 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,00.

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