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Jelassi da Unesco defende regulamenta\u00e7\u00e3o de redes sociais para combater o problema.","articleBody":"A desinforma\u00e7\u00e3o \u00e9 considerada o principal risco global para 2025 e os anos seguintes, superando preocupa\u00e7\u00f5es como mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, crise ambiental, fluxos migrat\u00f3rios, viol\u00eancia e terrorismo. Essa avalia\u00e7\u00e3o foi feita por Tawfik Jelassi, diretor-geral adjunto de Comunica\u00e7\u00e3o e Informa\u00e7\u00e3o da Unesco, durante sua visita ao Brasil para o Semin\u00e1rio Internacional Cetic.br 20 anos. De acordo com a Ag\u00eancia Brasil, Jelassi destacou que os pa\u00edses n\u00e3o est\u00e3o suficientemente preparados para enfrentar a desinforma\u00e7\u00e3o, tornando-se vulner\u00e1veis aos seus impactos negativos. Ele defendeu a regulamenta\u00e7\u00e3o das redes sociais e um pacto global para combater a desinforma\u00e7\u00e3o, enfatizando que a responsabilidade prim\u00e1ria deve ser das plataformas digitais. \"As plataformas digitais s\u00e3o globais. Elas n\u00e3o reconhecem limites ou fronteiras nacionais. Se n\u00e3o unirmos for\u00e7as por meio de a\u00e7\u00f5es globais, n\u00e3o poderemos combater efetivamente a desinforma\u00e7\u00e3o que acontece nas plataformas digitais\", afirmou Jelassi. Estudo sobre a propaga\u00e7\u00e3o de mentiras Jelassi mencionou um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que revela que mentiras se espalham 10 vezes mais r\u00e1pido que a verdade. \"Uma vez que se espalham como fogo, o dano j\u00e1 est\u00e1 feito. Como podemos desfaz\u00ea-lo? N\u00e3o podemos. Mesmo que se tente retificar essa informa\u00e7\u00e3o, o dano j\u00e1 aconteceu. Ent\u00e3o, precisamos prevenir, precisamos combater a desinforma\u00e7\u00e3o\", disse ele. A Unesco est\u00e1 organizando uma confer\u00eancia global em junho para discutir temas como intelig\u00eancia artificial e transforma\u00e7\u00e3o digital no setor p\u00fablico. Jelassi ressaltou a import\u00e2ncia de o setor p\u00fablico acompanhar a transforma\u00e7\u00e3o digital, oferecendo servi\u00e7os de melhor qualidade aos cidad\u00e3os. \"Uma quest\u00e3o espec\u00edfica que abordaremos \u00e9 a constru\u00e7\u00e3o e o desenvolvimento de capacidades. A partir dos nossos estudos, percebemos que, em diversos pa\u00edses, muitos servidores p\u00fablicos n\u00e3o t\u00eam a compet\u00eancia ou o conjunto de habilidades necess\u00e1rias para ter sucesso na transforma\u00e7\u00e3o digital\", explicou Jelassi. Ele tamb\u00e9m destacou a necessidade de um uso \u00e9tico da intelig\u00eancia artificial, mencionando que a Unesco iniciou um projeto em 2018 sobre o uso \u00e9tico dessa tecnologia. Em 2021, os 193 Estados-membros aprovaram as Recomenda\u00e7\u00f5es sobre a \u00c9tica na Intelig\u00eancia Artificial, que est\u00e3o sendo implementadas em 70 pa\u00edses. 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A desinformação é considerada o principal risco global para 2025 e os anos seguintes, superando preocupações como mudanças climáticas, crise ambiental, fluxos migratórios, violência e terrorismo.
Essa avaliação foi feita por Tawfik Jelassi, diretor-geral adjunto de Comunicação e Informação da Unesco, durante sua visita ao Brasil para o Seminário Internacional Cetic.br 20 anos.
De acordo com a Agência Brasil, Jelassi destacou que os países não estão suficientemente preparados para enfrentar a desinformação, tornando-se vulneráveis aos seus impactos negativos.
Ele defendeu a regulamentação das redes sociais e um pacto global para combater a desinformação, enfatizando que a responsabilidade primária deve ser das plataformas digitais.
“As plataformas digitais são globais. Elas não reconhecem limites ou fronteiras nacionais. Se não unirmos forças por meio de ações globais, não poderemos combater efetivamente a desinformação que acontece nas plataformas digitais”, afirmou Jelassi.
Estudo sobre a propagação de mentiras
Jelassi mencionou um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts que revela que mentiras se espalham 10 vezes mais rápido que a verdade. “Uma vez que se espalham como fogo, o dano já está feito. Como podemos desfazê-lo? Não pod emos. Mesmo que se tente retificar essa informação, o dano já aconteceu. Então, precisamos prevenir, precisamos combater a desinformação”, disse ele.
A Unesco está organizando uma conferência global em junho para discutir temas como inteligência artificial e transformação digital no setor público. Jelassi ressaltou a importância de o setor público acompanhar a transformação digital, oferecendo serviços de melhor qualidade aos cidadãos.
“Uma questão específica que abordaremos [na conferência] é a construção e o desenvolvimento de capacidades. A partir dos nossos estudos, percebemos que, em diversos países, muitos servidores públicos não têm a competência ou o conjunto de habilidades necessárias para ter sucesso na transformação digital”, explicou Jelassi.
Ele também destacou a necessidade de um uso ético da inteligência artificial, mencionando que a Unesco iniciou um projeto em 2018 sobre o uso ético dessa tecnologia. Em 2021, os 193 Estados-membros aprovaram as Recomendações sobre a Ética na Inteligência Artificial, que estão sendo implementadas em 70 países.
Jelassi elogiou o Brasil por estar avançado na implementação dessas diretrizes e enfatizou a importância de unir forças globalmente para enfrentar a desinformação e tornar o ciberespaço mais confiável.