A Secretaria Municipal de Saúde de Guanambi anunciou, nesta segunda-feira, 3 de junho, a confirmação de um caso de meningite meningocócica na cidade. O paciente é um estudante da rede privada de ensino, que está recebendo tratamento especializado em Salvador.
Segundo a Secretaria, a Vigilância Epidemiológica, com o apoio de uma médica infectologista, está tomando todas as medidas de controle e prevenção recomendadas pelo Ministério da Saúde.
Entre as ações adotadas, destaca-se a identificação, avaliação e monitoramento dos contatos próximos do paciente — incluindo colegas de sala, amigos íntimos e professores — para orientação médica e, se necessário, istração de quimioprofilaxia. Antibióticos preventivos, como rifampicina, ciprofloxacino ou ceftriaxona, estão sendo utilizados conforme os protocolos estabelecidos, mas somente para os contatos mais próximos.
Outras medidas preventivas incluem vigilância dos sintomas por até 10 dias, intensificação da limpeza e desinfecção nos ambientes escolares, verificação da situação vacinal de alunos e funcionários, além de ações de conscientização junto à população e à comunidade escolar.
A meningite meningocócica é uma infecção grave causada pela bactéria Neisseria meningitidis, transmitida por secreções respiratórias. A principal forma de prevenção é manter o cartão de vacinas atualizado, evitar o compartilhamento de objetos pessoais e lavar as mãos regularmente.
Os principais sinais e sintomas da doença incluem febre alta repentina, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, vômitos persistentes, manchas na pele, confusão mental e sonolência excessiva. Caso algum desses sintomas seja identificado, é fundamental procurar atendimento médico imediato.
A Secretaria reforça que, apesar de ser uma doença rara, a meningite meningocócica pode ser grave, mas a maioria das pessoas que tiveram contato próximo com o paciente não desenvolverá a doença. A adesão às medidas de vacinação e quimioprofilaxia é essencial para proteger a si mesmo e à comunidade.