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Entre o final do s\u00e9culo 19 e o in\u00edcio do s\u00e9culo 20, a homossexualidade era vista como uma doen\u00e7a, resultando em interna\u00e7\u00f5es em manic\u00f4mios e hospitais psiqui\u00e1tricos, onde pr\u00e1ticas como eletrochoque e lobotomia eram comuns. Hist\u00f3rico de mudan\u00e7as Em 1948, a sexta edi\u00e7\u00e3o do CID classificou a homossexualidade como um transtorno de personalidade. Em 1973, a Associa\u00e7\u00e3o Americana de Psiquiatria (APA) retirou a homossexualidade do Manual Diagn\u00f3stico e Estat\u00edstico de Transtornos Mentais (DSM). No Brasil, em 1985, um abaixo-assinado do Grupo Gay da Bahia, apoiado por figuras pol\u00edticas como Fernando Henrique Cardoso e M\u00e1rio Covas, levou \u00e0 retirada da homossexualidade da lista de doen\u00e7as. Quinalha ressaltou que, apesar da decis\u00e3o da OMS nos anos 90, a vis\u00e3o da homossexualidade como patologia ainda persiste em algumas comunidades, especialmente em terapias de \"cura gay\". Ele destacou que essas pr\u00e1ticas contrariam resolu\u00e7\u00f5es do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia. A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Maca\u00e9 Evaristo, lembrou que o Dia Internacional de Combate \u00e0 LGBTfobia foi oficializado pelo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade em 2010. Ela afirmou que a data \u00e9 um momento de reflex\u00e3o e celebra\u00e7\u00e3o das conquistas dos movimentos sociais e ativistas. 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No dia 16 de maio de 1990, a homossexualidade ainda era listada como uma doença no Código Internacional de Doenças (CID), sob o número 302.0. A comunidade LGBT vinha lutando há anos para que a Organização Mundial da Saúde (OMS) revisasse essa classificação.
No dia seguinte, durante a 43ª assembleia mundial da OMS, a homossexualidade foi oficialmente retirada da lista de doenças, marcando um momento significativo para os ativistas LGBT.
Desde 2004, o dia 17 de maio é celebrado como o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, comemorando a decisão da OMS. De acordo com a Agência Brasil, Renan Quinalha, professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do Núcleo TransUnifesp, destacou a importância dessa luta contra a patologização da homossexualidade, que remonta ao século 19.
Quinalha explicou que o termo “homossexualismo” apareceu pela primeira vez em 1869 em um tratado de psicopatologia sexual. Entre o final do século 19 e o início do século 20, a homossexualidade era vista como uma doença, resultando em internações em manicômios e hospitais psiquiátricos, onde práticas como eletrochoque e lobotomia eram comuns.
Histórico de mudanças
Em 1948, a sexta edição do CID classificou a homossexualidade como um transtorno de personalidade. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) retirou a homossexualidade do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). No Brasil, em 1985, um abaixo-assinado do Grupo Gay da Bahia, apoiado por figuras políticas como Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, levou à retirada da homossexualidade da lista de doenças.
Quinalha ressaltou que, apesar da decisão da OMS nos anos 90, a visão da homossexualidade como patologia ainda persiste em algumas comunidades, especialmente em terapias de “cura gay”. Ele destacou que essas práticas contrariam resoluções do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Psicologia.
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, lembrou que o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia foi oficializado pelo Ministério da Saúde em 2010. Ela afirmou que a data é um momento de reflexão e celebração das conquistas dos movimentos sociais e ativistas. No entanto, a ministra alertou que a população LGBT ainda enfrenta violações de direitos e discriminação.