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A decis\u00e3o foi tomada durante o julgamento da A\u00e7\u00e3o Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7007, encerrado em 28 de mar\u00e7o. De acordo com informa\u00e7\u00f5es do STF, a Procuradoria-Geral da Rep\u00fablica (PGR) questionou a Lei estadual 10.431\/2006, que trata da Pol\u00edtica de Meio Ambiente e de Prote\u00e7\u00e3o \u00e0 Biodiversidade na Bahia. O relator, ministro Cristiano Zanin, destacou que a Mata Atl\u00e2ntica e a Zona Costeira s\u00e3o patrim\u00f4nios nacionais, regulados por legisla\u00e7\u00e3o federal, como a Lei da Mata Atl\u00e2ntica (Lei 11.428\/2006) e o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei 7.661\/1988). Compet\u00eancia de Licenciamento Ambiental O ministro Zanin afirmou que o licenciamento dessas \u00e1reas \u00e9 de compet\u00eancia preferencial da Uni\u00e3o, conforme estipulado nas leis infraconstitucionais. Ele ressaltou que, embora os munic\u00edpios possam atuar no licenciamento ambiental em casos de impactos pequenos e locais, como a constru\u00e7\u00e3o de quiosques, a lei baiana era gen\u00e9rica ao delegar licenciamento de empreendimentos em faixas terrestres ou mar\u00edtimas, o que contraria a Constitui\u00e7\u00e3o. Na avalia\u00e7\u00e3o do relator, a norma estadual fragilizava a prote\u00e7\u00e3o ao meio ambiente equilibrado, sendo menos protetiva que a legisla\u00e7\u00e3o federal. 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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, de forma unânime, anular parte de uma lei do Estado da Bahia que permitia a emissão de licenças ambientais para a supressão de vegetação nativa em áreas de Mata Atlântica e da Zona Costeira.
A decisão foi tomada durante o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7007, encerrado em 28 de março.
De acordo com informações do STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) questionou a Lei estadual 10.431/2006, que trata da Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade na Bahia.
O relator, ministro Cristiano Zanin, destacou que a Mata Atlântica e a Zona Costeira são patrimônios nacionais, regulados por legislação federal, como a Lei da Mata Atlântica (Lei 11.428/2006) e o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (Lei 7.661/1988).
Competência de Licenciamento Ambiental
O ministro Zanin afirmou que o licenciamento dessas áreas é de competência preferencial da União, conforme estipulado nas leis infraconstitucionais.
Ele ressaltou que, embora os municípios possam atuar no licenciamento ambiental em casos de impactos pequenos e locais, como a construção de quiosques, a lei baiana era genérica ao delegar licenciamento de empreendimentos em faixas terrestres ou marítimas, o que contraria a Constituição.
Na avaliação do relator, a norma estadual fragilizava a proteção ao meio ambiente equilibrado, sendo menos protetiva que a legislação federal. A decisão do STF reforça a importância de seguir as diretrizes federais para a preservação de áreas consideradas patrimônios nacionais.