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Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As temperaturas excederam a m\u00e9dia em muitas \u00e1reas do pa\u00eds, especialmente no Rio Grande do Sul, onde foram registradas as maiores temperaturas m\u00e1ximas. Este aumento foi influenciado por tr\u00eas ondas de calor que ocorreram entre 17 e 23 de janeiro, 2 e 12 de fevereiro, e 1\u00ba e 8 de mar\u00e7o de 2025. Anomalia ou desvio de temperatura observada durante o ver\u00e3o de 2024\/2025. Fonte: INMET Apesar da influ\u00eancia do fen\u00f4meno La Ni\u00f1a, que geralmente reduz a temperatura m\u00e9dia global, o ver\u00e3o ainda se posicionou entre os dez mais quentes registrados. Desde a d\u00e9cada de 1990, as temperaturas de ver\u00e3o no Brasil t\u00eam sido consistentemente acima da m\u00e9dia. Os ver\u00f5es de 2023\/2024, 2015\/2016, 1997\/1998 e 2009\/2010 ocorreram sob a influ\u00eancia do El Ni\u00f1o, que aumenta as temperaturas globais devido ao aquecimento das \u00e1guas do Oceano Pac\u00edfico Equatorial. Tabela 1: Tabela com os valores de temperatura m\u00e9dia do ar observada, m\u00e9dia hist\u00f3rica e desvios (diferen\u00e7a entre o valor registrado e a m\u00e9dia hist\u00f3rica) durante os ver\u00f5es 2023\/2024, 2015\/2016, 1997\/1998, 2012\/2013, 2009\/2010 e 2024\/2025 Segundo a Organiza\u00e7\u00e3o Meteorol\u00f3gica Mundial, a \u00faltima d\u00e9cada foi mais quente que a anterior no Brasil, um fen\u00f4meno atribu\u00eddo ao aumento das emiss\u00f5es de gases de efeito estufa e ao aquecimento global. Al\u00e9m das altas temperaturas, o ver\u00e3o foi marcado por chuvas intensas, especialmente na Regi\u00e3o Norte, Maranh\u00e3o e norte do Piau\u00ed, onde os volumes superaram 700 mm. Essas chuvas foram principalmente causadas pela Zona de Converg\u00eancia Intertropical (Zcit), que \u00e9 um sistema formado pela conflu\u00eancia de ventos al\u00edsios do nordeste e sudeste. Acumulado de chuva entre os dias 21 de dezembro de 2024 e 20 de mar\u00e7o de 2025. Fonte: Inmet No Centro-Norte do pa\u00eds, as chuvas tamb\u00e9m foram abundantes, com acumulados superiores a 500 mm, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas ficaram predominantemente abaixo da m\u00e9dia. 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O verão de 2024/2025, que terminou nesta quinta-feira, 20 de março, foi classificado como o sexto mais quente no Brasil desde 1961, com uma temperatura média 0,34°C acima do normal para o período de 1991 a 2020. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As temperaturas excederam a média em muitas áreas do país, especialmente no Rio Grande do Sul, onde foram registradas as maiores temperaturas máximas. Este aumento foi influenciado por três ondas de calor que ocorreram entre 17 e 23 de janeiro, 2 e 12 de fevereiro, e 1º e 8 de março de 2025.
Anomalia ou desvio de temperatura observada durante o verão de 2024/2025. Fonte: INMET
Apesar da influência do fenômeno La Niña, que geralmente reduz a temperatura média global, o verão ainda se posicionou entre os dez mais quentes registrados. Desde a década de 1990, as temperaturas de verão no Brasil têm sido consistentemente acima da média.
Os verões de 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998 e 2009/2010 ocorreram sob a influência do El Niño, que aumenta as temperaturas globais devido ao aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial.
Tabela 1: Tabela com os valores de temperatura média do ar observada, média histórica e desvios (diferença entre o valor registrado e a média histórica) durante os verões 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998, 2012/2013, 2009/2010 e 2024/2025
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a última década foi mais quente que a anterior no Brasil, um fenômeno atribuído ao aumento das emissões de gases de efeito estufa e ao aquecimento global.
Além das altas temperaturas, o verão foi marcado por chuvas intensas, especialmente na Região Norte, Maranhão e norte do Piauí, onde os volumes superaram 700 mm. Essas chuvas foram principalmente causadas pela Zona de Convergência Intertropical (Zcit), que é um sistema formado pela confluência de ventos alísios do nordeste e sudeste.
Acumulado de chuva entre os dias 21 de dezembro de 2024 e 20 de março de 2025. Fonte: Inmet
No Centro-Norte do país, as chuvas também foram abundantes, com acumulados superiores a 500 mm, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas ficaram predominantemente abaixo da média.
No Sul, a agem de sistemas frontais e áreas de instabilidade resultou em chuvas acima de 500 mm no leste do Paraná e de Santa Catarina, mas volumes abaixo da média no oeste do Rio Grande do Sul.