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Na regi\u00e3o Ni\u00f1o 1+2, mais pr\u00f3xima da costa do Peru e Equador, a anomalia atual \u00e9 de 0,1\u00b0C, indicando aus\u00eancia de caracter\u00edsticas de La Ni\u00f1a prolongadas nesta parte do oceano. De acordo com a MetSul Meteorologia, o epis\u00f3dio atual apresenta principalmente caracter\u00edsticas de Pac\u00edfico Central, ao contr\u00e1rio de eventos can\u00f4nicos que atingem de forma significativa tamb\u00e9m as costas da Am\u00e9rica do Sul. O curto prazo aponta para a continuidade da La Ni\u00f1a, mas com uma transi\u00e7\u00e3o gradual para neutralidade ao longo das pr\u00f3ximas semanas. Probabilidades futuras Segundo o boletim mensal da NOAA, as probabilidades de ocorr\u00eancia da La Ni\u00f1a diminuem a partir das pr\u00f3ximas esta\u00e7\u00f5es climatol\u00f3gicas. Para os trimestres de abril a junho e maio a julho de 2025, a neutralidade \u00e9 projetada como o cen\u00e1rio mais prov\u00e1vel. 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Em um contexto global de aquecimento, a presen\u00e7a da La Ni\u00f1a tende a reduzir o aumento da temperatura m\u00e9dia do planeta, ainda que os n\u00edveis atuais sejam mais elevados do que em eventos de d\u00e9cadas anteriores.","keywords":"El Nin\u00f5, la ni\u00f1a, ","datePublished":"2025-02-16T18:17:29-03:00","dateModified":"2025-02-16T18:17:29-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao\/","sameAs":["http:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/12f450d21e8bae9786bb2786e2aabe4d46dfb6d7f4d78207e2964e2d82d37ccc?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao\/","sameAs":["http:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/12f450d21e8bae9786bb2786e2aabe4d46dfb6d7f4d78207e2964e2d82d37ccc?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2025\/02\/16\/la-nina-ja-mostra-sinais-de-enfraquecimento-e-de-que-nao-deve-durar-muito-tempo\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/Chuvas-Bahia-Guanambi-iuiu-Malhada.jpg","width":"1280","height":"720","caption":"Chuvas Bahia Guanambi iuiu, Malhada"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/Chuvas-Bahia-Guanambi-iuiu-Malhada-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900","caption":"Chuvas Bahia Guanambi iuiu, Malhada"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/Chuvas-Bahia-Guanambi-iuiu-Malhada-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675","caption":"Chuvas Bahia Guanambi iuiu, Malhada"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/Chuvas-Bahia-Guanambi-iuiu-Malhada-720x720.jpg","width":"720","height":"720","caption":"Chuvas Bahia Guanambi iuiu, Malhada"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2025\/02\/lanina-300x175.webp","width":0,"height":0}]},
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Tempo fechado na Região de Guanambi - Imagem Ilustrativa - Tiago Marques | Agência Sertão
Os dados de monitoramento diários da MetSul Meteorologia apontam que o fenômeno La Niña, atualmente em vigência no Oceano Pacífico Equatorial, apresenta sinais de enfraquecimento.
Segundo a istração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a anomalia de temperatura da superfície do mar na região Niño 3.4 (Pacífico Central-Leste), que define a presença de La Niña ou El Niño, encontra-se na faixa de intensidade fraca (-0,5°C a -0,9°C).
A maior intensidade negativa ocorreu na semana de 25 de dezembro, com uma anomalia de -1,1°C, única dentro da faixa de moderação. No entanto, análises diárias indicam que a região pode entrar em zona de neutralidade nas próximas semanas, o que implicaria anomalias acima de -0,5°C. Isso, porém, não significaria o fim do fenômeno, mas demandaria um período prolongado de neutralidade para indicar uma transição completa.
Impactos e previsão climática
Atualmente, o evento La Niña encontra-se em seu terceiro mês consecutivo e continua influenciando os padrões climáticos. No Brasil, os efeitos são perceptíveis: maior volume de chuvas no Nordeste e estiagem no Rio Grande do Sul, onde o clima seco e quente impacta negativamente as safras de soja e milho. Dados da NOAA mostram que há nove semanas consecutivas de anomalias na faixa de La Niña, sendo oito em intensidade fraca e uma moderada.
Na região Niño 1+2, mais próxima da costa do Peru e Equador, a anomalia atual é de 0,1°C, indicando ausência de características de La Niña prolongadas nesta parte do oceano.
De acordo com a MetSul Meteorologia, o episódio atual apresenta principalmente características de Pacífico Central, ao contrário de eventos canônicos que atingem de forma significativa também as costas da América do Sul. O curto prazo aponta para a continuidade da La Niña, mas com uma transição gradual para neutralidade ao longo das próximas semanas.
Probabilidades futuras
Segundo o boletim mensal da NOAA, as probabilidades de ocorrência da La Niña diminuem a partir das próximas estações climatológicas. Para os trimestres de abril a junho e maio a julho de 2025, a neutralidade é projetada como o cenário mais provável.
Já para o trimestre de setembro a novembro, a La Niña permanece com 36% de probabilidade, enquanto a neutralidade figura próxima com 44%, e os eventos de El Niño ainda mostram chances reduzidas, de até 20%.
NWS/NOAA
A La Niña tem implicações significativas no clima mundial, afetando ventos, temperaturas e padrões pluviométricos. Historicamente, o fenômeno vem associado à estiagem no Sul do Brasil, aumentando o risco para a agricultura, enquanto regiões do Norte e Nordeste registram maior precipitação. Contudo, mesmo em cenários de La Niña, eventos extremos, como enchentes e ondas de calor, ainda podem ocorrer.
Em um contexto global de aquecimento, a presença da La Niña tende a reduzir o aumento da temperatura média do planeta, ainda que os níveis atuais sejam mais elevados do que em eventos de décadas anteriores.