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O l\u00edder do GMF explica que os novos materiais apresentam uma alternativa vi\u00e1vel, tanto do ponto de vista qu\u00edmico quanto econ\u00f4mico, para o desenvolvimento de medicamentos, abrindo novas possibilidades para o tratamento de transtornos. \u201cEmbora os ansiol\u00edticos possuam efeitos medicinais \u00fateis, podem causar rea\u00e7\u00f5es indesej\u00e1veis como a depend\u00eancia qu\u00edmica. A pesquisa visa um novo caminho no tratamento de doen\u00e7as relacionadas \u00e0 ansiedade e, pela caracter\u00edstica intr\u00ednseca dos materiais produzidos, diversas possibilidades no estudo e compreens\u00e3o da atividade ansiol\u00edtica que possam minimizar tal efeito\u201d. A descoberta ainda est\u00e1 em fase de testes e necessita de valida\u00e7\u00f5es adicionais antes de uma poss\u00edvel aplica\u00e7\u00e3o cl\u00ednica. \u201cOs pr\u00f3ximos os s\u00e3o a otimiza\u00e7\u00e3o dos processos de s\u00edntese, a busca por parcerias com a ind\u00fastria farmac\u00eautica para dar continuidade ao desenvolvimento desses novos f\u00e1rmacos e a atra\u00e7\u00e3o de investidores, como investidores-anjo, que possam subsidiar a continuidade dessa pesquisa pioneira, envolvendo esses sistemas qu\u00edmicos\u201d, projeta Jorge. Al\u00e9m do professor Jorge Fernando Silva, a equipe de trabalho \u00e9 composta por H\u00e9lcio Silva, da Universidade Estadual Vale do Acara\u00fa (UVA), Alu\u00edsio Marques, da Universidade da Integra\u00e7\u00e3o Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Emmanuel Silva, Maria Kueirislene, Am\u00e2ncio Ferreira e Jane Eire Silva, da Universidade Estadual do Cear\u00e1 (UECE), e o mestrando Andrei Marcelino S\u00e1, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). Bahia Faz Ci\u00eancia A Secretaria Estadual de Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o (Secti) estreou no Dia Nacional da Ci\u00eancia e do Pesquisador Cient\u00edfico, 8 de julho de 2019, uma s\u00e9rie de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ci\u00eancia, tecnologia e inova\u00e7\u00e3o de forma a contribuir com a melhoria de vida da popula\u00e7\u00e3o em temas importantes como sa\u00fade, educa\u00e7\u00e3o, seguran\u00e7a, dentre outros. 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A ansiedade, resposta natural a situações de estresse, pode se tornar um transtorno ao interferir na rotina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 9,3% dos brasileiros convivem com a condição, o que coloca o Brasil no topo do ranking global.
Segundo o portal de comunicação do governo da Bahia, para avançar no tratamento, pesquisadores do Grupo de Materiais Fotônicos (GMF), liderados por Jorge Fernando Silva, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), identificaram novos compostos químicos com potencial para tratar a ansiedade, que podem reduzir os efeitos colaterais dos medicamentos atuais.
De acordo com o pesquisador Jorge Fernando Silva, o estudo teve início com a criação de novos compostos químicos baseados em európio e térbio. Em seguida, foi realizada a análise da estrutura e das propriedades desses materiais utilizando técnicas como espectroscopia de infravermelho e fotoluminescência.
“A eficácia farmacológica foi avaliada em duas etapas: um estudo in silico, que usou simulação computacional para prever os resultados, e um estudo in vivo, realizado com o peixe-zebra (Danio rerio), uma espécie amplamente utilizada em testes biomédicos”, afirma Jorge.
O líder do GMF explica que os novos materiais apresentam uma alternativa viável, tanto do ponto de vista químico quanto econômico, para o desenvolvimento de medicamentos, abrindo novas possibilidades para o tratamento de transtornos.
“Embora os ansiolíticos possuam efeitos medicinais úteis, podem causar reações indesejáveis como a dependência química. A pesquisa visa um novo caminho no tratamento de doenças relacionadas à ansiedade e, pela característica intrínseca dos materiais produzidos, diversas possibilidades no estudo e compreensão da atividade ansiolítica que possam minimizar tal efeito”.
A descoberta ainda está em fase de testes e necessita de validações adicionais antes de uma possível aplicação clínica. “Os próximos os são a otimização dos processos de síntese, a busca por parcerias com a indústria farmacêutica para dar continuidade ao desenvolvimento desses novos fármacos e a atração de investidores, como investidores-anjo, que possam subsidiar a continuidade dessa pesquisa pioneira, envolvendo esses sistemas químicos”, projeta Jorge.
Além do professor Jorge Fernando Silva, a equipe de trabalho é composta por Hélcio Silva, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Aluísio Marques, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Emmanuel Silva, Maria Kueirislene, Amâncio Ferreira e Jane Eire Silva, da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e o mestrando Andrei Marcelino Sá, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) estreou no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros.
As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail [email protected].