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Mesa Quilombola As declara\u00e7\u00f5es de interesse social desta segunda-feira foram as primeiras publicadas depois da 17\u00aa Mesa Nacional de Acompanhamento da Pol\u00edtica de Regulariza\u00e7\u00e3o Fundi\u00e1ria Quilombola. O evento ocorreu em Bras\u00edlia (DF), de 17 a 18 de dezembro de 2024. Por sua vez, a Mesa Nacional foi a primeira realizada ap\u00f3s a cria\u00e7\u00e3o da Diretoria de Territ\u00f3rios Quilombolas, prevista no Decreto n\u00ba 12.171\/2024. No encontro, lideran\u00e7as quilombolas e gestores do Incra debateram o andamento da pol\u00edtica de regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria desses territ\u00f3rios. Houve, ainda, a recep\u00e7\u00e3o de demandas das comunidades. Por determina\u00e7\u00e3o do Decreto n\u00ba 4.887\/2003, compete ao Incra promover a titula\u00e7\u00e3o de territ\u00f3rios quilombolas na esfera federal, sem preju\u00edzo da compet\u00eancia dos estados, do Distrito Federal e dos munic\u00edpios. 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Os im\u00f3veis rurais abrangidos pelo territ\u00f3rio quilombola Caonge, Dend\u00ea, Engenho da Praia, Engenho da Ponte e Calemb\u00e1, no munic\u00edpio de Cachoeira, na Bahia, possuem \u00e1rea de 907 hectares. L\u00e1 vivem 83 fam\u00edlias quilombolas. J\u00e1 no Volta, localizado em Bom Jesus da Lapa, tamb\u00e9m na Bahia, s\u00e3o 12,4 mil hectares, com 155 fam\u00edlias quilombolas. Em Sergipe, os im\u00f3veis rurais situados no territ\u00f3rio quilombola Desterro, localizados no munic\u00edpio de Indiaroba, contam com \u00e1rea de 124 hectares e 34 fam\u00edlias. No territ\u00f3rio quilombola Ladeiras, em Japoat\u00e3, a \u00e1rea de 1,9 mil hectares inclui 272 fam\u00edlias quilombolas. Com a publica\u00e7\u00e3o dos decretos, o Incra fica autorizado a iniciar a fase de desintrus\u00e3o. Ser\u00e3o ajuizados processos de desapropria\u00e7\u00e3o de n\u00e3o quilombolas que ocupam im\u00f3veis nas \u00e1reas beneficiadas. 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Mesa Quilombola As declara\u00e7\u00f5es de interesse social desta segunda-feira foram as primeiras publicadas depois da 17\u00aa Mesa Nacional de Acompanhamento da Pol\u00edtica de Regulariza\u00e7\u00e3o Fundi\u00e1ria Quilombola. O evento ocorreu em Bras\u00edlia (DF), de 17 a 18 de dezembro de 2024. Por sua vez, a Mesa Nacional foi a primeira realizada ap\u00f3s a cria\u00e7\u00e3o da Diretoria de Territ\u00f3rios Quilombolas, prevista no Decreto n\u00ba 12.171\/2024. No encontro, lideran\u00e7as quilombolas e gestores do Incra debateram o andamento da pol\u00edtica de regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria desses territ\u00f3rios. Houve, ainda, a recep\u00e7\u00e3o de demandas das comunidades. Por determina\u00e7\u00e3o do Decreto n\u00ba 4.887\/2003, compete ao Incra promover a titula\u00e7\u00e3o de territ\u00f3rios quilombolas na esfera federal, sem preju\u00edzo da compet\u00eancia dos estados, do Distrito Federal e dos munic\u00edpios. 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Foto: Ilustrativa | Marcelo Casal Jr - Agência Brasil
Nesta segunda-feira, 23 de dezembro, imóveis rurais abrangidos por quatro territórios quilombolas na Bahia e em Sergipe foram declarados de interesse social, para fins de desapropriação.
Os decretos, assinados pelo presidente Lula, foram publicados no Diário Oficial da União. Com os atos, em vigor a partir desta data, chega-se à marca de 30 decretos somente no ano de 2024.
A ação de hoje beneficia, ao todo, 238 famílias remanescentes de quilombos na Bahia e 306 famílias em Sergipe. Trata-se de um o importante nos processos de regularização fundiária dos territórios quilombolas, executada pelo Incra.
Os imóveis rurais abrangidos pelo território quilombola Caonge, Dendê, Engenho da Praia, Engenho da Ponte e Calembá, no município de Cachoeira, na Bahia, possuem área de 907 hectares. Lá vivem 83 famílias quilombolas. Já no Volta, localizado em Bom Jesus da Lapa, também na Bahia, são 12,4 mil hectares, com 155 famílias quilombolas.
Em Sergipe, os imóveis rurais situados no território quilombola Desterro, localizados no município de Indiaroba, contam com área de 124 hectares e 34 famílias. No território quilombola Ladeiras, em Japoatã, a área de 1,9 mil hectares inclui 272 famílias quilombolas.
Com a publicação dos decretos, o Incra fica autorizado a iniciar a fase de desintrusão. Serão ajuizados processos de desapropriação de não quilombolas que ocupam imóveis nas áreas beneficiadas. Essa etapa engloba vistorias, avaliações dos imóveis e ajuizamento de ações para posterior indenização dos proprietários, na forma da lei.
“Os imóveis desapropriados serão avaliados pelo preço de mercado, considerando a terra nua e as benfeitorias feitas de boa-fé, com a compensação sendo paga sempre em dinheiro. Caso o proprietário concorde com o valor atribuído pela avaliação, pode optar por um acordo istrativo, evitando a judicialização do processo”, explica a diretora de Territórios Quilombolas do Incra, Mônica Borges.
Após a desapropriação das propriedades privadas, o próximo o é a titulação definitiva do território quilombola. Os títulos emitidos são coletivos e em nome da associação legalmente constituída para representar a comunidade.
Mesa Quilombola
As declarações de interesse social desta segunda-feira foram as primeiras publicadas depois da 17ª Mesa Nacional de Acompanhamento da Política de Regularização Fundiária Quilombola. O evento ocorreu em Brasília (DF), de 17 a 18 de dezembro de 2024.
Por sua vez, a Mesa Nacional foi a primeira realizada após a criação da Diretoria de Territórios Quilombolas, prevista no Decreto nº 12.171/2024.
No encontro, lideranças quilombolas e gestores do Incra debateram o andamento da política de regularização fundiária desses territórios. Houve, ainda, a recepção de demandas das comunidades.
Por determinação do Decreto nº 4.887/2003, compete ao Incra promover a titulação de territórios quilombolas na esfera federal, sem prejuízo da competência dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Os dados sobre o andamento da regularização de territórios quilombolas realizada pelo Incra.