O Instituto Federal Baiano (IF Baiano) deu mais um importante o em direção à expansão da sua infraestrutura educacional, realizando uma reunião com as empresas vencedoras do processo licitatório para a construção dos novos campi da instituição, que serão erguidos nas cidades de Santo Estêvão, Ribeira do Pombal, Remanso e Ruy Barbosa.

As obras, com início previsto ainda este mês, têm conclusão estimada para 2026.

A reunião marcou o alinhamento entre as equipes do IF Baiano e as construtoras, promovendo um ambiente de integração e planejamento para o início das obras.

Para a coordenadora de Engenharia, Isnaia Aragão, o encontro é um marco na história do serviço público. “Eu acho que nunca aconteceu uma reunião desse tipo. Primeiro, tivemos a presença do reitor e da equipe, explicando a importância dessas quatro localidades. Isso cria um contato direto que é essencial para o sucesso do projeto, já que teremos o grande desafio de concluir a obra em 14 meses”, explicou.

O procurador federal do IF Baiano, Osvaldo Almeida Filho, destacou que a posição da procuradoria em todo o processo no sentido de atuar com isenção e buscando o entendimento das partes a fim de se alcançar o acordado em contrato, no caso do Instituto a conclusão das obras e da empresa o recebimento tempestivamente dos seus créditos.

Mais de R$ 1,2 bilhões no Novo PAC

As obras faz parte do Novo PAC, anunciada pelo Governo Federal em outubro deste ano que investirá, em expansão e consolidação na Bahia, R$ 478,3 milhões para as universidades federais e R$ 249,3 milhões para os institutos federais.

Os rees contemplarão a construção de novos hospitais universitários e de novos campi de universidades e institutos federais, bem como a consolidação das instituições federais existentes.

Dos 100 novos institutos federais que serão financiados pelo Novo PAC, oito serão na Bahia: Santo Estêvão (IF Baiano); Ribeira do Pombal (IF Baiano); Itabuna (IFBA); Macaúbas (IFBA); Poções (IFBA); Salvador (IFBA); Ruy Barbosa (IF Baiano); e Remanso (IF Baiano).

A meta é alcançar 11,2 mil vagas de educação profissional e tecnológica no estado, com investimento de R$ 200 milhões para construção dessas unidades. Cada campus tem investimento estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário.

Cada unidade terá capacidade de atender, em média, 1.400 estudantes, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio.

Até 2026, R$ 49,3 milhões serão destinados à consolidação dos campi dos institutos federais baianos já existentes, prioritariamente daqueles que ainda não têm infraestrutura completa (restaurantes estudantis, bibliotecas, salas, laboratórios e quadras esportivas).

Com esse objetivo, o Ministério da Educação (MEC) já reou, em 2023, R$ 15,3 milhões voltados a reformas, ampliações e aquisição de equipamentos e mobiliários para diversas unidades e, no primeiro semestre deste ano, outros R$ 9,2 milhões para retomada de obras paralisadas.