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O documento cont\u00e9m o progn\u00f3stico clim\u00e1tico para todo o pa\u00eds no pr\u00f3ximo trimestre. As previs\u00f5es para os pr\u00f3ximos meses indicam padr\u00f5es clim\u00e1ticos preocupantes em v\u00e1rias regi\u00f5es do Brasil, com chuvas abaixo da m\u00e9dia e temperaturas acima","articleBody":"Nesta ter\u00e7a-feira, 8 de outubro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou o Boletim Agroclimatol\u00f3gico de outubro de 2024. O documento cont\u00e9m o progn\u00f3stico clim\u00e1tico para todo o pa\u00eds no pr\u00f3ximo trimestre. As previs\u00f5es para os pr\u00f3ximos meses indicam padr\u00f5es clim\u00e1ticos preocupantes em v\u00e1rias regi\u00f5es do Brasil, com chuvas abaixo da m\u00e9dia e temperaturas acima do normal. O per\u00edodo de outubro a dezembro ser\u00e1 fortemente influenciado por condi\u00e7\u00f5es oce\u00e2nicas, com destaque para a possibilidade de forma\u00e7\u00e3o do fen\u00f4meno La Ni\u00f1a e varia\u00e7\u00f5es no Atl\u00e2ntico. Regi\u00e3o Nordeste A previs\u00e3o para o Nordeste \u00e9 de chuvas abaixo da m\u00e9dia climatol\u00f3gica em grande parte da regi\u00e3o. Apenas o sul da Bahia poder\u00e1 ter alguma recupera\u00e7\u00e3o no volume de precipita\u00e7\u00e3o. No entanto, no interior nordestino, a seca se manter\u00e1, o que deve agravar a situa\u00e7\u00e3o h\u00eddrica j\u00e1 cr\u00edtica em algumas \u00e1reas. As temperaturas devem permanecer acima da m\u00e9dia hist\u00f3rica, especialmente no interior da regi\u00e3o, onde a redu\u00e7\u00e3o das chuvas intensificar\u00e1 o calor. A umidade no solo tamb\u00e9m ser\u00e1 baixa, com exce\u00e7\u00e3o do sul da Bahia, que poder\u00e1 ter um aumento gradual dos n\u00edveis de umidade devido ao retorno moderado das chuvas. Regi\u00e3o Norte A Regi\u00e3o Norte enfrentar\u00e1 chuvas abaixo da m\u00e9dia, com exce\u00e7\u00e3o de \u00e1reas de Roraima e Acre, onde os volumes poder\u00e3o superar as m\u00e9dias hist\u00f3ricas. As temperaturas devem continuar acima do normal em toda a regi\u00e3o, mas haver\u00e1 uma leve queda nas m\u00e1ximas \u00e0 medida que as chuvas retornem gradualmente. Os n\u00edveis de umidade do solo estar\u00e3o baixos em grande parte da regi\u00e3o durante o m\u00eas de outubro, mas devem melhorar em novembro e dezembro, com o aumento das precipita\u00e7\u00f5es. Regi\u00e3o Centro-Oeste No Centro-Oeste, as previs\u00f5es indicam que as chuvas ficar\u00e3o pr\u00f3ximas ou abaixo da m\u00e9dia. As temperaturas seguir\u00e3o elevadas, acima da climatologia, com picos de calor intenso em algumas \u00e1reas devido \u00e0 perman\u00eancia de massas de ar seco e quente. Em outubro, os n\u00edveis de umidade do solo estar\u00e3o cr\u00edticos, prejudicando o desenvolvimento das lavouras. Entretanto, a partir de novembro, o retorno gradual das chuvas poder\u00e1 melhorar a disponibilidade h\u00eddrica no solo, especialmente no sul do Mato Grosso do Sul. Regi\u00e3o Sudeste O Sudeste ter\u00e1 chuvas pr\u00f3ximas ou abaixo da m\u00e9dia, com possibilidade de precipita\u00e7\u00f5es um pouco acima da m\u00e9dia apenas no Esp\u00edrito Santo e no Rio de Janeiro, devido \u00e0 agem de frentes frias. As temperaturas tamb\u00e9m ficar\u00e3o acima da m\u00e9dia, com destaque para o oeste de Minas Gerais e o norte de S\u00e3o Paulo, que enfrentar\u00e3o um calor mais intenso em outubro. A umidade do solo ser\u00e1 baixa no in\u00edcio do trimestre, mas deve aumentar gradativamente a partir de novembro, com exce\u00e7\u00e3o do noroeste de S\u00e3o Paulo, onde a recupera\u00e7\u00e3o ser\u00e1 mais lenta. Regi\u00e3o Sul A Regi\u00e3o Sul poder\u00e1 experimentar chuvas acima da m\u00e9dia no Rio Grande do Sul, enquanto no Paran\u00e1 e Santa Catarina, as precipita\u00e7\u00f5es ficar\u00e3o abaixo da m\u00e9dia. As temperaturas seguir\u00e3o elevadas, principalmente no Paran\u00e1 e oeste de Santa Catarina. Os n\u00edveis de umidade do solo permanecer\u00e3o elevados devido \u00e0s chuvas anteriores, beneficiando o desenvolvimento das culturas de inverno. No entanto, no centro-sul do Rio Grande do Sul, a umidade pode cair em dezembro. Condi\u00e7\u00f5es oce\u00e2nicas e suas influ\u00eancias A intera\u00e7\u00e3o entre a superf\u00edcie dos oceanos e a atmosfera desempenha um papel crucial nas condi\u00e7\u00f5es do tempo e do clima em v\u00e1rias regi\u00f5es do mundo, incluindo o Brasil. Fen\u00f4menos como o El Ni\u00f1o-Oscila\u00e7\u00e3o Sul (ENOS), no Oceano Pac\u00edfico Equatorial, e o gradiente t\u00e9rmico do Oceano Atl\u00e2ntico Tropical, conhecido como Dipolo do Atl\u00e2ntico, s\u00e3o exemplos claros dessa intera\u00e7\u00e3o. Atualmente, o Atl\u00e2ntico Tropical Norte apresenta temperaturas mais quentes que o normal, com uma anomalia de 0,6\u00b0C acima da m\u00e9dia em setembro de 2024. Em contraste, o Atl\u00e2ntico Tropical Sul est\u00e1 com temperaturas ligeiramente acima da m\u00e9dia, com um aumento de 0,1\u00b0C. Esse cen\u00e1rio influencia diretamente as chuvas no Brasil: quando o Atl\u00e2ntico Tropical Sul est\u00e1 mais quente e o Atl\u00e2ntico Tropical Norte mais frio, a ocorr\u00eancia de chuvas no norte do pa\u00eds \u00e9 favorecida (Dipolo Negativo). No entanto, o padr\u00e3o observado em setembro, com \u00e1guas mais quentes no Atl\u00e2ntico Tropical Norte (Dipolo Positivo), tende a reduzir as chuvas na regi\u00e3o. No Oceano Pac\u00edfico Equatorial, as anomalias de Temperatura da Superf\u00edcie do Mar (TSM) na \u00e1rea denominada Ni\u00f1o 3.4 indicam a presen\u00e7a de condi\u00e7\u00f5es de El Ni\u00f1o desde o in\u00edcio de 2024, com valores superiores a 0,5\u00b0C. No entanto, entre fevereiro e abril, essas anomalias come\u00e7aram a diminuir, e em maio, os valores ca\u00edram para menos de 0,5\u00b0C, sinalizando o fim do El Ni\u00f1o e o in\u00edcio de condi\u00e7\u00f5es de neutralidade, com anomalia de 0,3\u00b0C acima da m\u00e9dia. Nos meses mais recentes, as anomalias de temperatura se mantiveram entre 0 e -0,5\u00b0C, indicando que o Pac\u00edfico est\u00e1 em fase de Neutralidade. No entanto, os modelos de previs\u00e3o do APEC Climate Center (APCC) indicam uma transi\u00e7\u00e3o para o in\u00edcio de La Ni\u00f1a no trimestre de outubro a dezembro de 2024, com uma probabilidade de 80%. Esse fen\u00f4meno pode continuar durante o trimestre de novembro a janeiro de 2025, com uma probabilidade de 70%. La Ni\u00f1a, tradicionalmente, provoca padr\u00f5es de chuvas abaixo da m\u00e9dia em partes do Nordeste e Norte do Brasil, al\u00e9m de temperaturas mais baixas em algumas regi\u00f5es do Sul. Essa din\u00e2mica oceano-atmosfera deve ser acompanhada de perto, pois influencia diretamente as condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas no Brasil, afetando desde a agricultura at\u00e9 o abastecimento h\u00eddrico em v\u00e1rias regi\u00f5es do pa\u00eds.","keywords":"Inmet, ","datePublished":"2024-10-08T11:49:27-03:00","dateModified":"2024-10-08T11:49:27-03:00","author":{"@type":"Person","name":"tiagospf","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/tiagospf\/","sameAs":["https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wordpress","https:\/\/www.facebook.com\/tiagomarquesv","https:\/\/www.twitter.com\/tiagomarques_\/","https:\/\/www.instagram.com\/tiagomarques_\/"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3ba51b59f42e9d3b7588b7c5e33192c70492919ef97b1031e302a6bfac575190?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"tiagospf","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/tiagospf\/","sameAs":["https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wordpress","https:\/\/www.facebook.com\/tiagomarquesv","https:\/\/www.twitter.com\/tiagomarques_\/","https:\/\/www.instagram.com\/tiagomarques_\/"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3ba51b59f42e9d3b7588b7c5e33192c70492919ef97b1031e302a6bfac575190?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/10\/08\/boletim-agroclimatologico-do-inmet-indica-chuvas-abaixo-e-calor-acima-da-media-ate-dezembro-na-maior-parte-do-pais\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro.jpg","width":"1332","height":"864"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-864x864.jpg","width":"864","height":"864"}]},
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O per\u00edodo de outubro a dezembro ser\u00e1 fortemente influenciado por condi\u00e7\u00f5es oce\u00e2nicas, com destaque para a possibilidade de forma\u00e7\u00e3o do fen\u00f4meno La Ni\u00f1a e varia\u00e7\u00f5es no Atl\u00e2ntico. Regi\u00e3o Nordeste A previs\u00e3o para o Nordeste \u00e9 de chuvas abaixo da m\u00e9dia climatol\u00f3gica em grande parte da regi\u00e3o. Apenas o sul da Bahia poder\u00e1 ter alguma recupera\u00e7\u00e3o no volume de precipita\u00e7\u00e3o. No entanto, no interior nordestino, a seca se manter\u00e1, o que deve agravar a situa\u00e7\u00e3o h\u00eddrica j\u00e1 cr\u00edtica em algumas \u00e1reas. As temperaturas devem permanecer acima da m\u00e9dia hist\u00f3rica, especialmente no interior da regi\u00e3o, onde a redu\u00e7\u00e3o das chuvas intensificar\u00e1 o calor. A umidade no solo tamb\u00e9m ser\u00e1 baixa, com exce\u00e7\u00e3o do sul da Bahia, que poder\u00e1 ter um aumento gradual dos n\u00edveis de umidade devido ao retorno moderado das chuvas. Regi\u00e3o Norte A Regi\u00e3o Norte enfrentar\u00e1 chuvas abaixo da m\u00e9dia, com exce\u00e7\u00e3o de \u00e1reas de Roraima e Acre, onde os volumes poder\u00e3o superar as m\u00e9dias hist\u00f3ricas. As temperaturas devem continuar acima do normal em toda a regi\u00e3o, mas haver\u00e1 uma leve queda nas m\u00e1ximas \u00e0 medida que as chuvas retornem gradualmente. Os n\u00edveis de umidade do solo estar\u00e3o baixos em grande parte da regi\u00e3o durante o m\u00eas de outubro, mas devem melhorar em novembro e dezembro, com o aumento das precipita\u00e7\u00f5es. Regi\u00e3o Centro-Oeste No Centro-Oeste, as previs\u00f5es indicam que as chuvas ficar\u00e3o pr\u00f3ximas ou abaixo da m\u00e9dia. 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A umidade do solo ser\u00e1 baixa no in\u00edcio do trimestre, mas deve aumentar gradativamente a partir de novembro, com exce\u00e7\u00e3o do noroeste de S\u00e3o Paulo, onde a recupera\u00e7\u00e3o ser\u00e1 mais lenta. Regi\u00e3o Sul A Regi\u00e3o Sul poder\u00e1 experimentar chuvas acima da m\u00e9dia no Rio Grande do Sul, enquanto no Paran\u00e1 e Santa Catarina, as precipita\u00e7\u00f5es ficar\u00e3o abaixo da m\u00e9dia. As temperaturas seguir\u00e3o elevadas, principalmente no Paran\u00e1 e oeste de Santa Catarina. Os n\u00edveis de umidade do solo permanecer\u00e3o elevados devido \u00e0s chuvas anteriores, beneficiando o desenvolvimento das culturas de inverno. No entanto, no centro-sul do Rio Grande do Sul, a umidade pode cair em dezembro. Condi\u00e7\u00f5es oce\u00e2nicas e suas influ\u00eancias A intera\u00e7\u00e3o entre a superf\u00edcie dos oceanos e a atmosfera desempenha um papel crucial nas condi\u00e7\u00f5es do tempo e do clima em v\u00e1rias regi\u00f5es do mundo, incluindo o Brasil. Fen\u00f4menos como o El Ni\u00f1o-Oscila\u00e7\u00e3o Sul (ENOS), no Oceano Pac\u00edfico Equatorial, e o gradiente t\u00e9rmico do Oceano Atl\u00e2ntico Tropical, conhecido como Dipolo do Atl\u00e2ntico, s\u00e3o exemplos claros dessa intera\u00e7\u00e3o. Atualmente, o Atl\u00e2ntico Tropical Norte apresenta temperaturas mais quentes que o normal, com uma anomalia de 0,6\u00b0C acima da m\u00e9dia em setembro de 2024. Em contraste, o Atl\u00e2ntico Tropical Sul est\u00e1 com temperaturas ligeiramente acima da m\u00e9dia, com um aumento de 0,1\u00b0C. Esse cen\u00e1rio influencia diretamente as chuvas no Brasil: quando o Atl\u00e2ntico Tropical Sul est\u00e1 mais quente e o Atl\u00e2ntico Tropical Norte mais frio, a ocorr\u00eancia de chuvas no norte do pa\u00eds \u00e9 favorecida (Dipolo Negativo). No entanto, o padr\u00e3o observado em setembro, com \u00e1guas mais quentes no Atl\u00e2ntico Tropical Norte (Dipolo Positivo), tende a reduzir as chuvas na regi\u00e3o. No Oceano Pac\u00edfico Equatorial, as anomalias de Temperatura da Superf\u00edcie do Mar (TSM) na \u00e1rea denominada Ni\u00f1o 3.4 indicam a presen\u00e7a de condi\u00e7\u00f5es de El Ni\u00f1o desde o in\u00edcio de 2024, com valores superiores a 0,5\u00b0C. No entanto, entre fevereiro e abril, essas anomalias come\u00e7aram a diminuir, e em maio, os valores ca\u00edram para menos de 0,5\u00b0C, sinalizando o fim do El Ni\u00f1o e o in\u00edcio de condi\u00e7\u00f5es de neutralidade, com anomalia de 0,3\u00b0C acima da m\u00e9dia. 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Essa din\u00e2mica oceano-atmosfera deve ser acompanhada de perto, pois influencia diretamente as condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas no Brasil, afetando desde a agricultura at\u00e9 o abastecimento h\u00eddrico em v\u00e1rias regi\u00f5es do pa\u00eds.","keywords":["Inmet"," "],"name":"Boletim Agroclimatol\u00f3gico do Inmet indica chuvas abaixo e calor acima da m\u00e9dia at\u00e9 dezembro na maior parte ...","thumbnailUrl":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-150x150.jpg","wordCount":"866","timeRequired":"PT3M50S","mainEntity":{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/10\/08\/boletim-agroclimatologico-do-inmet-indica-chuvas-abaixo-e-calor-acima-da-media-ate-dezembro-na-maior-parte-do-pais\/"},"author":{"@type":"Person","name":"tiagospf","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/tiagospf\/","sameAs":["https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wordpress","https:\/\/www.facebook.com\/tiagomarquesv","https:\/\/www.twitter.com\/tiagomarques_\/","https:\/\/www.instagram.com\/tiagomarques_\/"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3ba51b59f42e9d3b7588b7c5e33192c70492919ef97b1031e302a6bfac575190?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"tiagospf","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/tiagospf\/","sameAs":["https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wordpress","https:\/\/www.facebook.com\/tiagomarquesv","https:\/\/www.twitter.com\/tiagomarques_\/","https:\/\/www.instagram.com\/tiagomarques_\/"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/3ba51b59f42e9d3b7588b7c5e33192c70492919ef97b1031e302a6bfac575190?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"speakable":{"@type":"SpeakableSpecification","xpath":["\/html\/head\/title","\/html\/head\/meta[@name='description']\/@content"]},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/10\/08\/boletim-agroclimatologico-do-inmet-indica-chuvas-abaixo-e-calor-acima-da-media-ate-dezembro-na-maior-parte-do-pais\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro.jpg","width":"1332","height":"864"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/10\/boletim-agroclimatologico-de-outubro-864x864.jpg","width":"864","height":"864"}]}]
Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média
do ar do multi-modelo Inpe/Inmet/Funcem para o trimestre OND/2024.
Nesta terça-feira, 8 de outubro, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou o Boletim Agroclimatológico de outubro de 2024. O documento contém o prognóstico climático para todo o país no próximo trimestre.
As previsões para os próximos meses indicam padrões climáticos preocupantes em várias regiões do Brasil, com chuvas abaixo da média e temperaturas acima do normal. O período de outubro a dezembro será fortemente influenciado por condições oceânicas, com destaque para a possibilidade de formação do fenômeno La Niña e variações no Atlântico.
Região Nordeste
A previsão para o Nordeste é de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte da região. Apenas o sul da Bahia poderá ter alguma recuperação no volume de precipitação. No entanto, no interior nordestino, a seca se manterá, o que deve agravar a situação hídrica já crítica em algumas áreas.
As temperaturas devem permanecer acima da média histórica, especialmente no interior da região, onde a redução das chuvas intensificará o calor. A umidade no solo também será baixa, com exceção do sul da Bahia, que poderá ter um aumento gradual dos níveis de umidade devido ao retorno moderado das chuvas.
Região Norte
A Região Norte enfrentará chuvas abaixo da média, com exceção de áreas de Roraima e Acre, onde os volumes poderão superar as médias históricas. As temperaturas devem continuar acima do normal em toda a região, mas haverá uma leve queda nas máximas à medida que as chuvas retornem gradualmente.
Os níveis de umidade do solo estarão baixos em grande parte da região durante o mês de outubro, mas devem melhorar em novembro e dezembro, com o aumento das precipitações.
Região Centro-Oeste
No Centro-Oeste, as previsões indicam que as chuvas ficarão próximas ou abaixo da média. As temperaturas seguirão elevadas, acima da climatologia, com picos de calor intenso em algumas áreas devido à permanência de massas de ar seco e quente.
Em outubro, os níveis de umidade do solo estarão críticos, prejudicando o desenvolvimento das lavouras. Entretanto, a partir de novembro, o retorno gradual das chuvas poderá melhorar a disponibilidade hídrica no solo, especialmente no sul do Mato Grosso do Sul.
Região Sudeste
O Sudeste terá chuvas próximas ou abaixo da média, com possibilidade de precipitações um pouco acima da média apenas no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, devido à agem de frentes frias. As temperaturas também ficarão acima da média, com destaque para o oeste de Minas Gerais e o norte de São Paulo, que enfrentarão um calor mais intenso em outubro.
A umidade do solo será baixa no início do trimestre, mas deve aumentar gradativamente a partir de novembro, com exceção do noroeste de São Paulo, onde a recuperação será mais lenta.
Região Sul
A Região Sul poderá experimentar chuvas acima da média no Rio Grande do Sul, enquanto no Paraná e Santa Catarina, as precipitações ficarão abaixo da média. As temperaturas seguirão elevadas, principalmente no Paraná e oeste de Santa Catarina.
Os níveis de umidade do solo permanecerão elevados devido às chuvas anteriores, beneficiando o desenvolvimento das culturas de inverno. No entanto, no centro-sul do Rio Grande do Sul, a umidade pode cair em dezembro.
Condições oceânicas e suas influências
A interação entre a superfície dos oceanos e a atmosfera desempenha um papel crucial nas condições do tempo e do clima em várias regiões do mundo, incluindo o Brasil. Fenômenos como o El Niño-Oscilação Sul (ENOS), no Oceano Pacífico Equatorial, e o gradiente térmico do Oceano Atlântico Tropical, conhecido como Dipolo do Atlântico, são exemplos claros dessa interação.
Atualmente, o Atlântico Tropical Norte apresenta temperaturas mais quentes que o normal, com uma anomalia de 0,6°C acima da média em setembro de 2024. Em contraste, o Atlântico Tropical Sul está com temperaturas ligeiramente acima da média, com um aumento de 0,1°C.
Esse cenário influencia diretamente as chuvas no Brasil: quando o Atlântico Tropical Sul está mais quente e o Atlântico Tropical Norte mais frio, a ocorrência de chuvas no norte do país é favorecida (Dipolo Negativo). No entanto, o padrão observado em setembro, com águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte (Dipolo Positivo), tende a reduzir as chuvas na região.
No Oceano Pacífico Equatorial, as anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) na área denominada Niño 3.4 indicam a presença de condições de El Niño desde o início de 2024, com valores superiores a 0,5°C. No entanto, entre fevereiro e abril, essas anomalias começaram a diminuir, e em maio, os valores caíram para menos de 0,5°C, sinalizando o fim do El Niño e o início de condições de neutralidade, com anomalia de 0,3°C acima da média.
Nos meses mais recentes, as anomalias de temperatura se mantiveram entre 0 e -0,5°C, indicando que o Pacífico está em fase de Neutralidade. No entanto, os modelos de previsão do APEC Climate Center (APCC) indicam uma transição para o início de La Niña no trimestre de outubro a dezembro de 2024, com uma probabilidade de 80%.
Esse fenômeno pode continuar durante o trimestre de novembro a janeiro de 2025, com uma probabilidade de 70%. La Niña, tradicionalmente, provoca padrões de chuvas abaixo da média em partes do Nordeste e Norte do Brasil, além de temperaturas mais baixas em algumas regiões do Sul.
Essa dinâmica oceano-atmosfera deve ser acompanhada de perto, pois influencia diretamente as condições climáticas no Brasil, afetando desde a agricultura até o abastecimento hídrico em várias regiões do país.