/*! This file is auto-generated */
.wp-block-button__link{color:#fff;background-color:#32373c;border-radius:9999px;box-shadow:none;text-decoration:none;padding:calc(.667em + 2px) calc(1.333em + 2px);font-size:1.125em}.wp-block-file__button{background:#32373c;color:#fff;text-decoration:none} [{"@context":"https:\/\/schema.org\/","@type":"BlogPosting","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/#BlogPosting","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/","inLanguage":"pt-BR","mainEntityOfPage":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/","headline":"Carnes comercializadas em quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia s\u00e3o de abate clandestino","description":"Um relat\u00f3rio recente da Ag\u00eancia Estadual de Defesa Agropecu\u00e1ria da Bahia (Adab) revelou que quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia enfrenta problemas com abate clandestino de animais. O estudo, que faz parte das fiscaliza\u00e7\u00f5es realizadas ao longo de 2024, indica que 114 cidades podem estar recebendo carne n\u00e3o regulamentada e, portanto, potencialmente prejudicial \u00e0","articleBody":"Um relat\u00f3rio recente da Ag\u00eancia Estadual de Defesa Agropecu\u00e1ria da Bahia (Adab) revelou que quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia enfrenta problemas com abate clandestino de animais. O estudo, que faz parte das fiscaliza\u00e7\u00f5es realizadas ao longo de 2024, indica que 114 cidades podem estar recebendo carne n\u00e3o regulamentada e, portanto, potencialmente prejudicial \u00e0 sa\u00fade p\u00fablica. A pr\u00e1tica de abate clandestino, que evita a fiscaliza\u00e7\u00e3o sanit\u00e1ria obrigat\u00f3ria, apresenta riscos significativos \u00e0 sa\u00fade, uma vez que a carne n\u00e3o a pelos controles e inspe\u00e7\u00f5es necess\u00e1rios. Para combater esse problema, o Minist\u00e9rio P\u00fablico da Bahia (MPBA) lan\u00e7ou, na quarta-feira, 11 de setembro, uma campanha de conscientiza\u00e7\u00e3o com o slogan \u201cQuando o abate \u00e9 clandestino, a proced\u00eancia n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 duvidosa: \u00e9 crime\u201d. O lan\u00e7amento coincide com o 34\u00ba anivers\u00e1rio do C\u00f3digo de Defesa do Consumidor (CDC), enfatizando a import\u00e2ncia de garantir a seguran\u00e7a alimentar. De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (Ceacon), promotora de Justi\u00e7a Thelma Leal, o abate clandestino impede o controle sanit\u00e1rio adequado e o rastreamento da carne. Isso dificulta a realiza\u00e7\u00e3o de exames necess\u00e1rios e aumenta o risco de doen\u00e7as transmiss\u00edveis, como tuberculose, cisticercose e brucelose. Estudos indicam que mais de 30 doen\u00e7as podem ser transmitidas atrav\u00e9s da carne contaminada. O relat\u00f3rio da Adab estima que entre 40% e 50% do abate na Bahia seja realizado de forma clandestina. Apesar de alguns avan\u00e7os com a constru\u00e7\u00e3o de novos frigor\u00edficos privados e a desativa\u00e7\u00e3o de matadouros p\u00fablicos, ainda persiste o desafio de regularizar a atividade. A promotora Leal enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada para combater o abate clandestino, envolvendo vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria, autoridades policiais, e a sociedade civil. O abate clandestino n\u00e3o s\u00f3 representa uma viola\u00e7\u00e3o das normas de sa\u00fade p\u00fablica, como tamb\u00e9m pode resultar em penalidades severas, incluindo multas e at\u00e9 cinco anos de pris\u00e3o, conforme previsto na Lei 8.137\/199 e na Lei de Crimes Ambientais.","keywords":"Abate, Adab, CDC, Ceacon, MPBA, ","datePublished":"2024-09-13T09:29:53-03:00","dateModified":"2024-09-13T09:29:53-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao3\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/db7b04e1436c34b4e673d8dea69e61ea0aa29182d998e003f10ffd4a290ff201?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao3\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/db7b04e1436c34b4e673d8dea69e61ea0aa29182d998e003f10ffd4a290ff201?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-1200x686.png","width":"1200","height":"686","caption":"Carne Clandestina"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-1200x900.png","width":"1200","height":"900","caption":"Carne Clandestina"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-1200x675.png","width":"1200","height":"675","caption":"Carne Clandestina"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-686x686.png","width":"686","height":"686","caption":"Carne Clandestina"}]},
{"@context":"https:\/\/schema.org\/","@type":"NewsArticle","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/#newsarticle","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/","headline":"Carnes comercializadas em quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia s\u00e3o de abate clandestino","mainEntityOfPage":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/","datePublished":"2024-09-13T09:29:53-03:00","dateModified":"2024-09-13T09:29:53-03:00","description":"Um relat\u00f3rio recente da Ag\u00eancia Estadual de Defesa Agropecu\u00e1ria da Bahia (Adab) revelou que quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia enfrenta problemas com abate clandestino de animais. O estudo, que faz parte das fiscaliza\u00e7\u00f5es realizadas ao longo de 2024, indica que 114 cidades podem estar recebendo carne n\u00e3o regulamentada e, portanto, potencialmente prejudicial \u00e0","articleSection":"Meio Ambiente","articleBody":"Um relat\u00f3rio recente da Ag\u00eancia Estadual de Defesa Agropecu\u00e1ria da Bahia (Adab) revelou que quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia enfrenta problemas com abate clandestino de animais. O estudo, que faz parte das fiscaliza\u00e7\u00f5es realizadas ao longo de 2024, indica que 114 cidades podem estar recebendo carne n\u00e3o regulamentada e, portanto, potencialmente prejudicial \u00e0 sa\u00fade p\u00fablica. A pr\u00e1tica de abate clandestino, que evita a fiscaliza\u00e7\u00e3o sanit\u00e1ria obrigat\u00f3ria, apresenta riscos significativos \u00e0 sa\u00fade, uma vez que a carne n\u00e3o a pelos controles e inspe\u00e7\u00f5es necess\u00e1rios. Para combater esse problema, o Minist\u00e9rio P\u00fablico da Bahia (MPBA) lan\u00e7ou, na quarta-feira, 11 de setembro, uma campanha de conscientiza\u00e7\u00e3o com o slogan \u201cQuando o abate \u00e9 clandestino, a proced\u00eancia n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 duvidosa: \u00e9 crime\u201d. O lan\u00e7amento coincide com o 34\u00ba anivers\u00e1rio do C\u00f3digo de Defesa do Consumidor (CDC), enfatizando a import\u00e2ncia de garantir a seguran\u00e7a alimentar. De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (Ceacon), promotora de Justi\u00e7a Thelma Leal, o abate clandestino impede o controle sanit\u00e1rio adequado e o rastreamento da carne. Isso dificulta a realiza\u00e7\u00e3o de exames necess\u00e1rios e aumenta o risco de doen\u00e7as transmiss\u00edveis, como tuberculose, cisticercose e brucelose. Estudos indicam que mais de 30 doen\u00e7as podem ser transmitidas atrav\u00e9s da carne contaminada. O relat\u00f3rio da Adab estima que entre 40% e 50% do abate na Bahia seja realizado de forma clandestina. Apesar de alguns avan\u00e7os com a constru\u00e7\u00e3o de novos frigor\u00edficos privados e a desativa\u00e7\u00e3o de matadouros p\u00fablicos, ainda persiste o desafio de regularizar a atividade. A promotora Leal enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada para combater o abate clandestino, envolvendo vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria, autoridades policiais, e a sociedade civil. O abate clandestino n\u00e3o s\u00f3 representa uma viola\u00e7\u00e3o das normas de sa\u00fade p\u00fablica, como tamb\u00e9m pode resultar em penalidades severas, incluindo multas e at\u00e9 cinco anos de pris\u00e3o, conforme previsto na Lei 8.137\/199 e na Lei de Crimes Ambientais.","keywords":["Abate"," Adab"," CDC"," Ceacon"," MPBA"," "],"name":"Carnes comercializadas em quase um ter\u00e7o dos munic\u00edpios da Bahia s\u00e3o de abate clandestino","thumbnailUrl":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-150x150.png","wordCount":"311","timeRequired":"PT1M22S","mainEntity":{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/"},"author":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao3\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/db7b04e1436c34b4e673d8dea69e61ea0aa29182d998e003f10ffd4a290ff201?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao3\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/db7b04e1436c34b4e673d8dea69e61ea0aa29182d998e003f10ffd4a290ff201?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"speakable":{"@type":"SpeakableSpecification","xpath":["\/html\/head\/title","\/html\/head\/meta[@name='description']\/@content"]},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/13\/carnes-comercializadas-em-quase-um-terco-dos-municipios-da-bahia-sao-de-abate-clandestino\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-1200x686.png","width":"1200","height":"686","caption":"Carne Clandestina"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-1200x900.png","width":"1200","height":"900","caption":"Carne Clandestina"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-1200x675.png","width":"1200","height":"675","caption":"Carne Clandestina"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/04\/Sem-titulo-14-686x686.png","width":"686","height":"686","caption":"Carne Clandestina"}]}]
Um relatório recente da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) revelou que quase um terço dos municípios da Bahia enfrenta problemas com abate clandestino de animais. O estudo, que faz parte das fiscalizações realizadas ao longo de 2024, indica que 114 cidades podem estar recebendo carne não regulamentada e, portanto, potencialmente prejudicial à saúde pública.
A prática de abate clandestino, que evita a fiscalização sanitária obrigatória, apresenta riscos significativos à saúde, uma vez que a carne não a pelos controles e inspeções necessários.
Para combater esse problema, o Ministério Público da Bahia (MPBA) lançou, na quarta-feira, 11 de setembro, uma campanha de conscientização com o slogan “Quando o abate é clandestino, a procedência não é só duvidosa: é crime”. O lançamento coincide com o 34º aniversário do Código de Defesa do Consumidor (CDC), enfatizando a importância de garantir a segurança alimentar.
De acordo com a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor (Ceacon), promotora de Justiça Thelma Leal, o abate clandestino impede o controle sanitário adequado e o rastreamento da carne. Isso dificulta a realização de exames necessários e aumenta o risco de doenças transmissíveis, como tuberculose, cisticercose e brucelose. Estudos indicam que mais de 30 doenças podem ser transmitidas através da carne contaminada.
O relatório da Adab estima que entre 40% e 50% do abate na Bahia seja realizado de forma clandestina. Apesar de alguns avanços com a construção de novos frigoríficos privados e a desativação de matadouros públicos, ainda persiste o desafio de regularizar a atividade. A promotora Leal enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada para combater o abate clandestino, envolvendo vigilância sanitária, autoridades policiais, e a sociedade civil.
O abate clandestino não só representa uma violação das normas de saúde pública, como também pode resultar em penalidades severas, incluindo multas e até cinco anos de prisão, conforme previsto na Lei 8.137/199 e na Lei de Crimes Ambientais.