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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE), o tipo de domic\u00edlio coletivo com maior n\u00famero de moradores foi \u201enitenci\u00e1ria, centro de deten\u00e7\u00e3o","articleBody":"Em 2022, 837 mil pessoas residiam em domic\u00edlios coletivos no pa\u00eds, ou 0,4% da popula\u00e7\u00e3o total do Brasil, sendo que mais da metade corresponde a pessoas vivendo em penitenci\u00e1rias. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE), o tipo de domic\u00edlio coletivo com maior n\u00famero de moradores foi \u201enitenci\u00e1ria, centro de deten\u00e7\u00e3o e similar\u201d, que abrigava 479 mil pessoas, o que corresponde a 57,2% do total de moradores de domic\u00edlio coletivos. As informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o do \u201cCenso Demogr\u00e1fico 2022: Tipos de domic\u00edlios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do universo\u201d, divulgado, na \u00faltima sexta-feira, pelo IBGE. \u00c9 a primeira vez que o Instituto divulga dados dessa natureza no \u00e2mbito do Censo, tra\u00e7ando um perfil de idade, sexo e alfabetiza\u00e7\u00e3o dos moradores destes tipos de domic\u00edlios. O evento de divulga\u00e7\u00e3o acontece a partir das 10h na Casa Brasil IBGE, no Pal\u00e1cio da Fazenda, no Centro do Rio de Janeiro. Haver\u00e1 transmiss\u00e3o ao vivo pelo IBGE Digital. Os dados tamb\u00e9m est\u00e3o dispon\u00edveis no Sidra, na Plataforma Geogr\u00e1fica Interativa (PGI) e no Panorama do Censo. \u201ara o Censo 2022, domic\u00edlios coletivos foram definidos como uma institui\u00e7\u00e3o ou estabelecimento onde a rela\u00e7\u00e3o entre as pessoas que nele se encontravam, na data de refer\u00eancia, era regida por normas de subordina\u00e7\u00e3o istrativa\u201d, explica Bruno Perez, analista do IBGE. Fonte: Censo Demogr\u00e1fico 2002 | Ag\u00eancia IBGE Not\u00edcias Na participa\u00e7\u00e3o por regi\u00e3o, o Sudeste tinha 52,0% dos moradores desse tipo de domic\u00edlio, uma propor\u00e7\u00e3o maior do que tinha na popula\u00e7\u00e3o brasileira, que era de 41,8%. O Nordeste, por sua vez, reunia 26,9% da popula\u00e7\u00e3o brasileira, mas apenas 16,5% dos moradores de penitenci\u00e1rias. O Censo tamb\u00e9m mostrou que as regi\u00f5es Sul e Sudeste concentravam 82,3% dos moradores dos domic\u00edlios do tipo \u201cAsilo\u201d. \u201cEsse percentual pode ser explicado pelo fato de serem as duas regi\u00f5es com as estruturas et\u00e1rias mais envelhecidas do pa\u00eds\u201d, lembra o pesquisador. Fonte: Censo Demogr\u00e1fico 2002 | Ag\u00eancia IBGE Not\u00edcias Na situa\u00e7\u00e3o oposta, a Regi\u00e3o Norte, embora abrigasse 8,5% da popula\u00e7\u00e3o brasileira, era a resid\u00eancia de apenas 1,3% dos moradores de asilos. J\u00e1 no Centro-Oeste, o destaque \u00e9 para a participa\u00e7\u00e3o dos moradores dos domic\u00edlios do tipo \u201cAlojamento\u201d, com 32,1% do pa\u00eds - Mato Grosso, sozinho, teve 20,3% dos moradores de alojamentos. \u201cMuitos trabalhadores da agropecu\u00e1ria ficam nesse tipo de domic\u00edlio, o que pode ser um indicativo da predomin\u00e2ncia da regi\u00e3o\u201d, ressalta Bruno. Para o tipo de domic\u00edlio \u201cAbrigo, albergue ou casa de agem para popula\u00e7\u00e3o em situa\u00e7\u00e3o de rua\u201d, mais da metade (50,6%) da popula\u00e7\u00e3o encontrava-se em S\u00e3o Paulo. J\u00e1 os moradores dos domic\u00edlios do tipo \u201cAbrigo, casas de agem ou rep\u00fablica assistencial para outros grupos vulner\u00e1veis\u201d apresentaram uma distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica peculiar, com Roraima reunindo 30,4%. \u201cUma situa\u00e7\u00e3o que certamente deriva da exist\u00eancia, nesse estado, de grandes instala\u00e7\u00f5es provendo abrigamento provis\u00f3rio para o fluxo migrat\u00f3rio oriundo da Venezuela\u201d, explica o analista. Perfil da ampla maioria em penitenci\u00e1rias O Censo 2022 tamb\u00e9m tra\u00e7ou um perfil de idade, sexo e alfabetiza\u00e7\u00e3o das pessoas residentes em domic\u00edlios coletivos. Nos relacionados \u00e0 priva\u00e7\u00e3o de liberdade, havia amplo predom\u00ednio de homens: 96,0% do total de moradores de penitenci\u00e1rias e 96,2% dos moradores de unidades de interna\u00e7\u00e3o de menores. No tipo \u201enitenci\u00e1rias\u201d, tr\u00eas a cada quatro moradores tinham de 20 a 39 anos - a faixa de idade mais comum, de 20 e 29 anos, tinha 40,7%, e a segunda, de 30 e 39 anos, tinha 34,7%. J\u00e1 a taxa de analfabetismo foi de 6,6%, a menor de todos os tipos de domic\u00edlios coletivos e ligeiramente inferior ao verificado no conjunto da popula\u00e7\u00e3o brasileira (7,0%). O analista pondera, no entanto, que \u201c\u00c9 preciso considerar que os domic\u00edlios desse tipo t\u00eam uma concentra\u00e7\u00e3o de moradores de grupos et\u00e1rios mais jovens, nos quais as taxas de analfabetismo, na popula\u00e7\u00e3o em geral, j\u00e1 s\u00e3o bastante reduzidas\u201d. Fonte: Censo Demogr\u00e1fico 2002 | Ag\u00eancia IBGE Not\u00edcias Dados revelam que 160 mil pessoas residiam em domic\u00edlios particulares improvisados A divulga\u00e7\u00e3o desta sexta, 6, tamb\u00e9m trouxe resultados para os domic\u00edlios particulares improvisados \u2013 localizados em edifica\u00e7\u00f5es que n\u00e3o tenham depend\u00eancias destinadas exclusivamente \u00e0 moradia, em estruturas comerciais ou industriais degradadas ou inacabadas, em cal\u00e7adas, pra\u00e7as ou viadutos e em abrigos naturais, bem como em estruturas m\u00f3veis (como ve\u00edculos e barracas). O Censo 2022 mostrou que 160 mil pessoas viviam em domic\u00edlios particulares improvisados. O tipo com maior quantidade foi \"Tenda ou barraca de lona, pl\u00e1stico ou tecido\", com 57 mil moradores \u2013 ou seja, 35,3% dos moradores de domic\u00edlios improvisados e 0,03% da popula\u00e7\u00e3o brasileira. Fonte: Censo Demogr\u00e1fico 2002 | Ag\u00eancia IBGE Not\u00edcias Em segundo lugar, \"Dentro de estabelecimento em funcionamento\" (43 mil moradores), seguido por \"Estrutura n\u00e3o residencial permanente degradada ou inacabada\" (17 mil), \"Estrutura improvisada em logradouro p\u00fablico, exceto tenda ou barraca\" (15 mil), \"Ve\u00edculos\" (2 mil). A categoria \"Outros domic\u00edlios improvisados\" teve (27 mil). \u00c9 importante ressaltar que o Censo \u00e9 uma pesquisa domiciliar. Logo, n\u00e3o capta nem mensura a popula\u00e7\u00e3o de rua do pa\u00eds. S\u00e3o Paulo foi o que apresentou o maior n\u00famero de moradores para todos os tipos de domic\u00edlios improvisados, com a exce\u00e7\u00e3o dos ve\u00edculos (incluindo barcos), para qual a lideran\u00e7a coube ao Amazonas. 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O Censo tamb\u00e9m mostrou que as regi\u00f5es Sul e Sudeste concentravam 82,3% dos moradores dos domic\u00edlios do tipo \u201cAsilo\u201d. \u201cEsse percentual pode ser explicado pelo fato de serem as duas regi\u00f5es com as estruturas et\u00e1rias mais envelhecidas do pa\u00eds\u201d, lembra o pesquisador. Fonte: Censo Demogr\u00e1fico 2002 | Ag\u00eancia IBGE Not\u00edcias Na situa\u00e7\u00e3o oposta, a Regi\u00e3o Norte, embora abrigasse 8,5% da popula\u00e7\u00e3o brasileira, era a resid\u00eancia de apenas 1,3% dos moradores de asilos. J\u00e1 no Centro-Oeste, o destaque \u00e9 para a participa\u00e7\u00e3o dos moradores dos domic\u00edlios do tipo \u201cAlojamento\u201d, com 32,1% do pa\u00eds - Mato Grosso, sozinho, teve 20,3% dos moradores de alojamentos. \u201cMuitos trabalhadores da agropecu\u00e1ria ficam nesse tipo de domic\u00edlio, o que pode ser um indicativo da predomin\u00e2ncia da regi\u00e3o\u201d, ressalta Bruno. 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J\u00e1 as taxas de analfabetismo dos moradores de domic\u00edlios improvisados com 15 anos ou mais foram superiores \u00e0s verificadas entre a popula\u00e7\u00e3o brasileira em todos os tipos, variando de 22,3% para moradores de \u201cTenda ou barraca de lona, pl\u00e1stico ou tecido\u201d a 9,0% em \u201cEstabelecimentos em funcionamento\u201d. *Com informa\u00e7\u00f5es da Ag\u00eancia de Not\u00edcias do IBGE","keywords":["Analfabetismo"," Censo"," "],"name":"Censo 2022 aponta que h\u00e1 837 mil brasileiros residindo em domic\u00edlios coletivos","thumbnailUrl":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/censo-2022-150x150.jpg","wordCount":"920","timeRequired":"PT4M5S","mainEntity":{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/07\/censo-2022-aponta-que-ha-837-mil-brasileiros-residindo-em-domicilios-coletivos\/"},"author":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao\/","sameAs":["http:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/12f450d21e8bae9786bb2786e2aabe4d46dfb6d7f4d78207e2964e2d82d37ccc?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/redacao\/","sameAs":["http:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com"],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/12f450d21e8bae9786bb2786e2aabe4d46dfb6d7f4d78207e2964e2d82d37ccc?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"speakable":{"@type":"SpeakableSpecification","xpath":["\/html\/head\/title","\/html\/head\/meta[@name='description']\/@content"]},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/09\/07\/censo-2022-aponta-que-ha-837-mil-brasileiros-residindo-em-domicilios-coletivos\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/censo-2022.jpg","width":"1280","height":"720"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/censo-2022-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/censo-2022-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/censo-2022-720x720.jpg","width":"720","height":"720"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/ibge-dados-1.jpg","width":1280,"height":720},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/ibge-dados-2.jpg","width":1280,"height":720},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/ibge-dados-3.jpg","width":1280,"height":720},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/09\/ibge-dados-4.jpg","width":1280,"height":720}]}]
Foto: Secretaria de istração Penitenciaria do Estado de Goiás | Agência de Notícias IBGE
Em 2022, 837 mil pessoas residiam em domicílios coletivos no país, ou 0,4% da população total do Brasil, sendo que mais da metade corresponde a pessoas vivendo em penitenciárias.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o tipo de domicílio coletivo com maior número de moradores foi “Penitenciária, centro de detenção e similar”, que abrigava 479 mil pessoas, o que corresponde a 57,2% do total de moradores de domicílio coletivos.
As informações são do “Censo Demográfico 2022: Tipos de domicílios coletivos, improvisados, de uso ocasional e vagos: Resultados do universo”, divulgado, na última sexta-feira, pelo IBGE. É a primeira vez que o Instituto divulga dados dessa natureza no âmbito do Censo, traçando um perfil de idade, sexo e alfabetização dos moradores destes tipos de domicílios.
O evento de divulgação acontece a partir das 10h na Casa Brasil IBGE, no Palácio da Fazenda, no Centro do Rio de Janeiro. Haverá transmissão ao vivo pelo IBGE Digital. Os dados também estão disponíveis no Sidra, na Plataforma Geográfica Interativa (PGI) e no Panorama do Censo.
“Para o Censo 2022, domicílios coletivos foram definidos como uma instituição ou estabelecimento onde a relação entre as pessoas que nele se encontravam, na data de referência, era regida por normas de subordinação istrativa”, explica Bruno Perez, analista do IBGE.
Fonte: Censo Demográfico 2002 | Agência IBGE Notícias
Na participação por região, o Sudeste tinha 52,0% dos moradores desse tipo de domicílio, uma proporção maior do que tinha na população brasileira, que era de 41,8%. O Nordeste, por sua vez, reunia 26,9% da população brasileira, mas apenas 16,5% dos moradores de penitenciárias.
O Censo também mostrou que as regiões Sul e Sudeste concentravam 82,3% dos moradores dos domicílios do tipo “Asilo”. “Esse percentual pode ser explicado pelo fato de serem as duas regiões com as estruturas etárias mais envelhecidas do país”, lembra o pesquisador.
Fonte: Censo Demográfico 2002 | Agência IBGE Notícias
Na situação oposta, a Região Norte, embora abrigasse 8,5% da população brasileira, era a residência de apenas 1,3% dos moradores de asilos. Já no Centro-Oeste, o destaque é para a participação dos moradores dos domicílios do tipo “Alojamento”, com 32,1% do país – Mato Grosso, sozinho, teve 20,3% dos moradores de alojamentos. “Muitos trabalhadores da agropecuária ficam nesse tipo de domicílio, o que pode ser um indicativo da predominância da região”, ressalta Bruno.
Para o tipo de domicílio “Abrigo, albergue ou casa de agem para população em situação de rua”, mais da metade (50,6%) da população encontrava-se em São Paulo. Já os moradores dos domicílios do tipo “Abrigo, casas de agem ou república assistencial para outros grupos vulneráveis” apresentaram uma distribuição geográfica peculiar, com Roraima reunindo 30,4%.
“Uma situação que certamente deriva da existência, nesse estado, de grandes instalações provendo abrigamento provisório para o fluxo migratório oriundo da Venezuela”, explica o analista.
Perfil da ampla maioria em penitenciárias
O Censo 2022 também traçou um perfil de idade, sexo e alfabetização das pessoas residentes em domicílios coletivos. Nos relacionados à privação de liberdade, havia amplo predomínio de homens: 96,0% do total de moradores de penitenciárias e 96,2% dos moradores de unidades de internação de menores.
No tipo “penitenciárias”, três a cada quatro moradores tinham de 20 a 39 anos – a faixa de idade mais comum, de 20 e 29 anos, tinha 40,7%, e a segunda, de 30 e 39 anos, tinha 34,7%. Já a taxa de analfabetismo foi de 6,6%, a menor de todos os tipos de domicílios coletivos e ligeiramente inferior ao verificado no conjunto da população brasileira (7,0%).
O analista pondera, no entanto, que “É preciso considerar que os domicílios desse tipo têm uma concentração de moradores de grupos etários mais jovens, nos quais as taxas de analfabetismo, na população em geral, já são bastante reduzidas”.
Fonte: Censo Demográfico 2002 | Agência IBGE Notícias
Dados revelam que 160 mil pessoas residiam em domicílios particulares improvisados
A divulgação desta sexta, 6, também trouxe resultados para os domicílios particulares improvisados – localizados em edificações que não tenham dependências destinadas exclusivamente à moradia, em estruturas comerciais ou industriais degradadas ou inacabadas, em calçadas, praças ou viadutos e em abrigos naturais, bem como em estruturas móveis (como veículos e barracas).
O Censo 2022 mostrou que 160 mil pessoas viviam em domicílios particulares improvisados. O tipo com maior quantidade foi “Tenda ou barraca de lona, plástico ou tecido”, com 57 mil moradores – ou seja, 35,3% dos moradores de domicílios improvisados e 0,03% da população brasileira.
Fonte: Censo Demográfico 2002 | Agência IBGE Notícias
Em segundo lugar, “Dentro de estabelecimento em funcionamento” (43 mil moradores), seguido por “Estrutura não residencial permanente degradada ou inacabada” (17 mil), “Estrutura improvisada em logradouro público, exceto tenda ou barraca” (15 mil), “Veículos” (2 mil). A categoria “Outros domicílios improvisados” teve (27 mil).
É importante ressaltar que o Censo é uma pesquisa domiciliar. Logo, não capta nem mensura a população de rua do país.
São Paulo foi o que apresentou o maior número de moradores para todos os tipos de domicílios improvisados, com a exceção dos veículos (incluindo barcos), para qual a liderança coube ao Amazonas.
Em todos os tipos, a maioria dos moradores era de homens, desde 54,3% em “Estrutura improvisada em logradouro público, exceto tenda ou barraca”, até 61,7% entre moradores de “Veículos”.
Já as taxas de analfabetismo dos moradores de domicílios improvisados com 15 anos ou mais foram superiores às verificadas entre a população brasileira em todos os tipos, variando de 22,3% para moradores de “Tenda ou barraca de lona, plástico ou tecido” a 9,0% em “Estabelecimentos em funcionamento”.