/*! This file is auto-generated */
.wp-block-button__link{color:#fff;background-color:#32373c;border-radius:9999px;box-shadow:none;text-decoration:none;padding:calc(.667em + 2px) calc(1.333em + 2px);font-size:1.125em}.wp-block-file__button{background:#32373c;color:#fff;text-decoration:none} [{"@context":"https:\/\/schema.org\/","@type":"BlogPosting","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/#BlogPosting","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/","inLanguage":"pt-BR","mainEntityOfPage":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/","headline":"Territ\u00f3rio quilombola foi reconhecido pelo Incra na Bahia","description":"O Instituto Nacional de Coloniza\u00e7\u00e3o e Reforma Agr\u00e1ria (Incra) publicou no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o (DOU) da \u00faltima sexta-feira (26), portaria de reconhecimento do territ\u00f3rio quilombola Buri, no munic\u00edpio de Maragojipe. A \u00e1rea est\u00e1 localizada na regi\u00e3o do Rec\u00f4ncavo e possui 377,5 hectares de terra. Segundo o Incra, nesta etapa da regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria, o \u00f3rg\u00e3o","articleBody":"O Instituto Nacional de Coloniza\u00e7\u00e3o e Reforma Agr\u00e1ria (Incra) publicou no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o (DOU) da \u00faltima sexta-feira (26), portaria de reconhecimento do territ\u00f3rio quilombola Buri, no munic\u00edpio de Maragojipe. A \u00e1rea est\u00e1 localizada na regi\u00e3o do Rec\u00f4ncavo e possui 377,5 hectares de terra. Segundo o Incra, nesta etapa da regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria, o \u00f3rg\u00e3o reconhece e consolida as informa\u00e7\u00f5es do Relat\u00f3rio T\u00e9cnico de Identifica\u00e7\u00e3o e Delimita\u00e7\u00e3o (RTID), publicado em 2017, que, \u00e0 \u00e9poca, cadastrou 40 fam\u00edlias remanescentes de quilombo. Com essa portaria, o pr\u00f3ximo o ser\u00e1 a prepara\u00e7\u00e3o da documenta\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para a publica\u00e7\u00e3o do decreto de interesse social, por parte da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica. Depois disso, o Incra na Bahia abrir\u00e1 o processo de desapropria\u00e7\u00e3o do \u00fanico im\u00f3vel rural que comp\u00f5e o territ\u00f3rio. Em seguida, a autarquia titular\u00e1, coletivamente, os quilombolas do Buri. As fam\u00edlias da comunidade pescam, mariscam e cultivam ro\u00e7as de mandioca, abacaxi, melancia e hortas. Elas tanto consomem quanto comercializam a produ\u00e7\u00e3o no Distrito de S\u00e3o Roque do Paragua\u00e7u, onde o territ\u00f3rio est\u00e1 inserido. Segundo a antrop\u00f3loga do Incra, Elisa Cunha, que produziu o relat\u00f3rio antropol\u00f3gico \u00e0 \u00e9poca, as fam\u00edlias vivem numa situa\u00e7\u00e3o prec\u00e1ria e a regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria permitir\u00e1 a elas terem o a pol\u00edticas que garantam autonomia. \u201cCom isso, poder\u00e3o dar continuidade \u00e0s atividades de pesca, mariscagem e agricultura com mais seguran\u00e7a\u201d, destacou. Forma\u00e7\u00e3o Segundo o relat\u00f3rio antropol\u00f3gico, ap\u00f3s a aboli\u00e7\u00e3o da escravatura, as comunidades negras rurais do Rec\u00f4ncavo baiano caracterizavam-se por uma intensa mobilidade entre as fazendas, onde continuavam a trabalhar. O documento narra que as fazendas \u00e0s margens do rio Paragua\u00e7u foram marcadas pela extra\u00e7\u00e3o da pia\u00e7ava e do dend\u00ea, associada \u00e0 ocupa\u00e7\u00e3o com as ro\u00e7as. Mas os ex-escravizados ou os trabalhadores p\u00f3s-aboli\u00e7\u00e3o dispunham da mar\u00e9, como fonte de alimento livre, para a pesca e mariscagem.","keywords":"Comunidades Quilombolas, DOU, Incra, Maragojipe, ","datePublished":"2024-07-31T08:38:47-03:00","dateModified":"2024-07-31T08:38:47-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Aleff Melo","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/aleff-melo\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/2ad841c1b8b73b7c499077410eb73863d89bd1ae362ceffa148f4073c7942779?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Aleff Melo","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/aleff-melo\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/2ad841c1b8b73b7c499077410eb73863d89bd1ae362ceffa148f4073c7942779?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-1200x676.webp","width":"1200","height":"676"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-1200x900.webp","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-1200x675.webp","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-676x676.webp","width":"676","height":"676"}]},
{"@context":"https:\/\/schema.org\/","@type":"NewsArticle","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/#newsarticle","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/","headline":"Territ\u00f3rio quilombola foi reconhecido pelo Incra na Bahia","mainEntityOfPage":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/","datePublished":"2024-07-31T08:38:47-03:00","dateModified":"2024-07-31T08:38:47-03:00","description":"O Instituto Nacional de Coloniza\u00e7\u00e3o e Reforma Agr\u00e1ria (Incra) publicou no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o (DOU) da \u00faltima sexta-feira (26), portaria de reconhecimento do territ\u00f3rio quilombola Buri, no munic\u00edpio de Maragojipe. A \u00e1rea est\u00e1 localizada na regi\u00e3o do Rec\u00f4ncavo e possui 377,5 hectares de terra. Segundo o Incra, nesta etapa da regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria, o \u00f3rg\u00e3o","articleSection":"Regi\u00e3o de Nazar\u00e9-Maragogipe","articleBody":"O Instituto Nacional de Coloniza\u00e7\u00e3o e Reforma Agr\u00e1ria (Incra) publicou no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o (DOU) da \u00faltima sexta-feira (26), portaria de reconhecimento do territ\u00f3rio quilombola Buri, no munic\u00edpio de Maragojipe. A \u00e1rea est\u00e1 localizada na regi\u00e3o do Rec\u00f4ncavo e possui 377,5 hectares de terra. Segundo o Incra, nesta etapa da regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria, o \u00f3rg\u00e3o reconhece e consolida as informa\u00e7\u00f5es do Relat\u00f3rio T\u00e9cnico de Identifica\u00e7\u00e3o e Delimita\u00e7\u00e3o (RTID), publicado em 2017, que, \u00e0 \u00e9poca, cadastrou 40 fam\u00edlias remanescentes de quilombo. Com essa portaria, o pr\u00f3ximo o ser\u00e1 a prepara\u00e7\u00e3o da documenta\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para a publica\u00e7\u00e3o do decreto de interesse social, por parte da Presid\u00eancia da Rep\u00fablica. Depois disso, o Incra na Bahia abrir\u00e1 o processo de desapropria\u00e7\u00e3o do \u00fanico im\u00f3vel rural que comp\u00f5e o territ\u00f3rio. Em seguida, a autarquia titular\u00e1, coletivamente, os quilombolas do Buri. As fam\u00edlias da comunidade pescam, mariscam e cultivam ro\u00e7as de mandioca, abacaxi, melancia e hortas. Elas tanto consomem quanto comercializam a produ\u00e7\u00e3o no Distrito de S\u00e3o Roque do Paragua\u00e7u, onde o territ\u00f3rio est\u00e1 inserido. Segundo a antrop\u00f3loga do Incra, Elisa Cunha, que produziu o relat\u00f3rio antropol\u00f3gico \u00e0 \u00e9poca, as fam\u00edlias vivem numa situa\u00e7\u00e3o prec\u00e1ria e a regulariza\u00e7\u00e3o fundi\u00e1ria permitir\u00e1 a elas terem o a pol\u00edticas que garantam autonomia. \u201cCom isso, poder\u00e3o dar continuidade \u00e0s atividades de pesca, mariscagem e agricultura com mais seguran\u00e7a\u201d, destacou. Forma\u00e7\u00e3o Segundo o relat\u00f3rio antropol\u00f3gico, ap\u00f3s a aboli\u00e7\u00e3o da escravatura, as comunidades negras rurais do Rec\u00f4ncavo baiano caracterizavam-se por uma intensa mobilidade entre as fazendas, onde continuavam a trabalhar. O documento narra que as fazendas \u00e0s margens do rio Paragua\u00e7u foram marcadas pela extra\u00e7\u00e3o da pia\u00e7ava e do dend\u00ea, associada \u00e0 ocupa\u00e7\u00e3o com as ro\u00e7as. Mas os ex-escravizados ou os trabalhadores p\u00f3s-aboli\u00e7\u00e3o dispunham da mar\u00e9, como fonte de alimento livre, para a pesca e mariscagem.","keywords":["Comunidades Quilombolas"," DOU"," Incra"," Maragojipe"," "],"name":"Territ\u00f3rio quilombola foi reconhecido pelo Incra na Bahia","thumbnailUrl":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-150x150.webp","wordCount":"285","timeRequired":"PT1M16S","mainEntity":{"@type":"WebPage","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/"},"author":{"@type":"Person","name":"Aleff Melo","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/aleff-melo\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/2ad841c1b8b73b7c499077410eb73863d89bd1ae362ceffa148f4073c7942779?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Aleff Melo","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/aleff-melo\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/2ad841c1b8b73b7c499077410eb73863d89bd1ae362ceffa148f4073c7942779?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"speakable":{"@type":"SpeakableSpecification","xpath":["\/html\/head\/title","\/html\/head\/meta[@name='description']\/@content"]},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2024\/07\/31\/territorio-quilombola-foi-reconhecido-pelo-incra-na-bahia\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-1200x676.webp","width":"1200","height":"676"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-1200x900.webp","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-1200x675.webp","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2024\/07\/5826-Incra-reconhece-territorio-quilombola-Buri-no-municipio-de-Maragojipe-676x676.webp","width":"676","height":"676"}]}]
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) publicou no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (26), portaria de reconhecimento do território quilombola Buri, no município de Maragojipe. A área está localizada na região do Recôncavo e possui 377,5 hectares de terra.
Segundo o Incra, nesta etapa da regularização fundiária, o órgão reconhece e consolida as informações do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), publicado em 2017, que, à época, cadastrou 40 famílias remanescentes de quilombo.
Com essa portaria, o próximo o será a preparação da documentação necessária para a publicação do decreto de interesse social, por parte da Presidência da República.
Depois disso, o Incra na Bahia abrirá o processo de desapropriação do único imóvel rural que compõe o território. Em seguida, a autarquia titulará, coletivamente, os quilombolas do Buri.
As famílias da comunidade pescam, mariscam e cultivam roças de mandioca, abacaxi, melancia e hortas. Elas tanto consomem quanto comercializam a produção no Distrito de São Roque do Paraguaçu, onde o território está inserido.
Segundo a antropóloga do Incra, Elisa Cunha, que produziu o relatório antropológico à época, as famílias vivem numa situação precária e a regularização fundiária permitirá a elas terem o a políticas que garantam autonomia.
“Com isso, poderão dar continuidade às atividades de pesca, mariscagem e agricultura com mais segurança”, destacou.
Formação
Segundo o relatório antropológico, após a abolição da escravatura, as comunidades negras rurais do Recôncavo baiano caracterizavam-se por uma intensa mobilidade entre as fazendas, onde continuavam a trabalhar.
O documento narra que as fazendas às margens do rio Paraguaçu foram marcadas pela extração da piaçava e do dendê, associada à ocupação com as roças. Mas os ex-escravizados ou os trabalhadores pós-abolição dispunham da maré, como fonte de alimento livre, para a pesca e mariscagem.