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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou, nesta quarta-feira (7), um levantamento dos principais fenômenos meteorológicos que atuaram no Brasil em janeiro de 2024.
A conclusão do órgão é de que o mês foi marcado por episódios extremos de chuva que causaram alagamentos, deslizamentos e impactos no agronegócio. Destacam-se as chuvas ocorridas nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Pará e Minas Gerais, visto que, os acumulados ultraaram a média histórica.
Já em em áreas de São Paulo, Mato Grosso, Piauí e Goiás, a chuva ocorrida não foi suficiente para alcançar a média.
Janeiro também foi marcado por calor, típico do verão, e influência do El Niño.
Chuva
Em janeiro, os maiores acumulados de chuva ocorreram em uma faixa que vai desde o noroeste da Região Norte, a pela área central do País e chega até o leste das Regiões Sudeste e Sul, conforme indicado no mapa abaixo.
Os eventos extremos nestas regiões do Brasil foram ocasionados pela organização de canal de umidade, além da presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
Mapa do acumulado de precipitação (chuva), em milímetros (mm), nos últimos 30 dias (áreas mais chuvosas em azul escuro e, menos chuvosas, em verde claro/amarelo).
Neste mês, foram observados dois episódios de ZCAS: o primeiro entre os dias 3 e 7 e o último entre os dias 23 e 29.
Nas Regiões Norte e Nordeste, pancadas de chuva foram observadas em áreas do Pará, Ceará e Bahia. Destaque para Iguatu (CE), com 107,0 mm; Paragominas (PA), com 101,0 mm; ambos no dia 1° e Barra (BA), com 130,2 mm, no dia 2. A influência da ZCAS também contribuiu com as chuvas volumosas em Boca do Acre (AM), que acumulou 214,6 mm no dia 4. A combinação do calor e alta umidade, reforçado pela influência da ZCIT, provocou acumulados de chuva em Belém (PA), com 116,9 mm e Castanhal (PA), com 99,2 mm, ambos no dia 7.
A ZCAS provocou chuva nas regiões Centro-Oeste e Sudeste potencializando as instabilidades nos municípios de Rio Claro (RJ), com 133,6 mm, no dia 4 e Sorriso (MT), com 104 mm, no dia 5. Logo em seguida, o avanço de uma frente fria favoreceu a ocorrência de chuva expressiva em Duque de Caxias – Xerém (RJ), com 162,2 mm; Rio de Janeiro – Vila Militar (RJ), com 151,8 mm; Rio de Janeiro – Jacarepaguá (RJ), com 126 mm, todos no dia 14. Já no dia 23, a organização de um canal de umidade provocou acumulados de chuva em São José do Xingu (MT), com 138,6 mm e Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), com 101,2 mm.
Por fim, a combinação de sistemas meteorológicos como frentes frias e baixas pressões provocaram chuva na Região Sul juntamente com os efeitos do fenômeno El Niño, que está em andamento e previsão de enfraquecimento nos próximos meses. No dia 18, Cruz Alta (RS) acumulou 112,7 mm; Ibiruba (RS) chegou a 104,2 mm, com fortes rajadas de ventos em algumas áreas chegando a valores superiores a 100 km/h. Além disso, no dia 21, Itapoá (SC) acumulou 162,0 mm e Campina da Lagoa (PR) chegou a 106,4 mm.
O primeiro mapa abaixo apresenta a imagem de satélite do dia 4, às 5h30 (hora de Brasília), realçando a chuva volumosa em Boca do Acre (AM) que, em apenas 5 horas, acumulou 182,4 mm devido a atuação da ZCAS – sistema meteorológico típico da estação. Além disso, no dia 23, foi excepcionalmente chuvoso na parte central do País devido a canalização de umidade, conforme o segundo mapa.
Ressalta-se que as áreas em vermelho indicam regiões mais favoráveis para ocorrência de chuva intensa.
Imagem de satélite dos dias: (a) 04/01/2024 às 08:30UTC (5h30min – hora de Brasília) e (b) 23/01/2024 às 19:30UTC (16h30 – hora de Brasília). – Fonte: Inmet