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O documento tem o objetivo de apresentar o monitoramento, previs\u00f5es e os poss\u00edveis impactos do El Ni\u00f1o no Brasil em 2023. O documento \u00e9 resultado do trabalho realizado em parceria pelos \u00f3rg\u00e3os nacionais e oficiais sobre monitoramento, regula\u00e7\u00e3o do uso das \u00e1guas, gest\u00e3o de riscos e previs\u00e3o do clima e tempo. Mensalmente, o conte\u00fado ser\u00e1 atualizado para disponibilizar informa\u00e7\u00f5es acerca do fen\u00f4meno e, assim, apoiar os \u00f3rg\u00e3os federais e estaduais al\u00e9m de contribuir para a tomada de decis\u00f5es governamentais referentes ao Pa\u00eds. De acordo com o boletim, desde junho de 2023 as condi\u00e7\u00f5es observadas de temperatura da superf\u00edcie do mar mostram um padr\u00e3o t\u00edpico do fen\u00f4meno El Ni\u00f1o. Este padr\u00e3o se apresenta na forma de uma faixa de \u00e1guas quentes em grande parte do Oceano Pac\u00edfico Equatorial que, pr\u00f3ximo \u00e0 costa da Am\u00e9rica do Sul, s\u00e3o superiores a 3\u00b0C. Desde agosto, essa regi\u00e3o apresentou sinais de atividade convectiva an\u00f4mala em associa\u00e7\u00e3o ao desenvolvimento de nuvens profundas. Neste ano, um efeito do El Ni\u00f1o que, atualmente, est\u00e1 classificado como de intensidade forte, tem sido observado nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com o maior volume de precipita\u00e7\u00e3o (chuva) acumulada. Durante o m\u00eas de outubro as anomalias de precipita\u00e7\u00e3o foram superiores a 300 mil\u00edmetros (mm) entre os setores norte do Rio Grande do Sul e praticamente todo o estado de Santa Catarina. Por outro lado, na Regi\u00e3o Norte foram observados d\u00e9ficits, principalmente, nos setores sul e oeste da Regi\u00e3o, o que foi influenciado principalmente pelo aquecimento anormal do Atl\u00e2ntico Tropical Norte. J\u00e1 nos primeiros vinte dias do m\u00eas de novembro, os maiores valores acumulados de chuva estiveram presentes entre o norte do Rio Grande do Sul, centro-oeste de Santa Catarina e sul do Paran\u00e1, com valores superiores a 350 mm em alguns pontos. Neste per\u00edodo, as anomalias de precipita\u00e7\u00e3o apresentaram valores positivos em praticamente toda Regi\u00e3o Sul do Pa\u00eds, com exce\u00e7\u00e3o do setor mais ao norte e leste do Paran\u00e1. Considerando-se a previs\u00e3o de anomalia de precipita\u00e7\u00e3o para o per\u00edodo de 1 m\u00eas (15 de novembro a 14 de dezembro de 2023), h\u00e1 indica\u00e7\u00e3o de condi\u00e7\u00f5es mais \u00famidas do que o normal em partes do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran\u00e1, centro-sul de Mato Grosso do Sul, S\u00e3o Paulo, sul de Minas Gerais e em parte do norte do Par\u00e1 e Amap\u00e1. Para as demais regi\u00f5es do Pa\u00eds, a previs\u00e3o indica o predom\u00ednio de condi\u00e7\u00f5es mais secas do que o normal, com destaque para a regi\u00e3o amaz\u00f4nica, principalmente, no setor mais central e sul da regi\u00e3o. Em rela\u00e7\u00e3o a previs\u00e3o do armazenamento de \u00e1gua no solo para o m\u00eas de dezembro de 2023, com a atua\u00e7\u00e3o do fen\u00f4meno El Ni\u00f1o e a probabilidade de ocorr\u00eancia de grandes volumes de chuva na Regi\u00e3o Sul, poder\u00e1 contribuir para eleva\u00e7\u00e3o dos n\u00edveis de \u00e1gua no solo, com valores superiores a 90%, gerando inclusive excedente h\u00eddrico. Nas demais \u00e1reas, os n\u00edveis de \u00e1gua no solo continuar\u00e3o baixos, devido a previs\u00e3o de redu\u00e7\u00e3o das chuvas nas regi\u00f5es Nordeste e parte norte da Regi\u00e3o Norte, o que poder\u00e1 impactar negativamente os n\u00edveis de armazenamento de \u00e1gua no solo, agravando o d\u00e9ficit h\u00eddrico. Em \u00e1reas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, norte de Minas Gerais e sudoeste de S\u00e3o Paulo, a irregularidade espacial das chuvas ainda manter\u00e1 o armazenamento h\u00eddrico em n\u00edveis mais baixos. Al\u00e9m de eventos extremos e concentrados, a chuva constante levou o rio Uruguai a permanecer os \u00faltimos 30 dias em condi\u00e7\u00e3o de inunda\u00e7\u00e3o em v\u00e1rias cidades ribeirinhas. Nas bacias do Ca\u00ed e do Taquari, cotas de inunda\u00e7\u00e3o foram atingidas novamente no in\u00edcio da segunda quinzena do m\u00eas, registrando-se novamente vaz\u00f5es com recorr\u00eancia decamilenar na UHE Castro Alves, no rio Taquari. O reservat\u00f3rio de o Real, no rio Jacu\u00ed, vem ocupando volume de espera para controle de cheias. Na Regi\u00e3o Norte, as vaz\u00f5es apresentaram curtos epis\u00f3dios de eleva\u00e7\u00e3o nos rios tribut\u00e1rios do rio Amazonas, ainda em situa\u00e7\u00e3o de seca e com impactos sobre a navega\u00e7\u00e3o persistindo em pontos dos rios Purus, Juru\u00e1, Madeira, Solim\u00f5es e Negro. As vaz\u00f5es naturais no rio Madeira em Porto Velho em novembro apresentaram leve aumento em rela\u00e7\u00e3o a situa\u00e7\u00e3o de outubro, mas ainda se encontram 56% abaixo da m\u00e9dia para o m\u00eas, continuando em vigor a declara\u00e7\u00e3o da ANA de situa\u00e7\u00e3o cr\u00edtica de escassez h\u00eddrica at\u00e9 30 de novembro. O rio Negro atingiu seu n\u00edvel m\u00ednimo hist\u00f3rico de 12,65 m (cota m\u00e9dia di\u00e1ria) no Porto de Manaus em 26 e 27 de outubro, quase 1 metro abaixo do recorde negativo anterior, de 13,63 m em 2010. As vaz\u00f5es naturais nas usinas hidrel\u00e9tricas Serra da Mesa, Tucuru\u00ed e Belo Monte est\u00e3o 83%, 57% e 59% abaixo da m\u00e9dia para o m\u00eas, respectivamente, situa\u00e7\u00e3o pior do que em outubro. O armazenamento nos reservat\u00f3rios do SIN reduziu de 68,4% para 60,9% e os principais reservat\u00f3rios da Regi\u00e3o Nordeste tamb\u00e9m tiveram pequena varia\u00e7\u00e3o, atingindo volume equivalente de 44,8%, permanecendo a situa\u00e7\u00e3o cr\u00edtica em pelo menos 12 sistemas h\u00eddricos locais regulados pela ANA. 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Foi divulgado nesta quarta-feira (22), o boletim nº3 sobre o monitoramento e efeitos do El Niño no Brasil, produzido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad).
O documento tem o objetivo de apresentar o monitoramento, previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2023.
O documento é resultado do trabalho realizado em parceria pelos órgãos nacionais e oficiais sobre monitoramento, regulação do uso das águas, gestão de riscos e previsão do clima e tempo. Mensalmente, o conteúdo será atualizado para disponibilizar informações acerca do fenômeno e, assim, apoiar os órgãos federais e estaduais além de contribuir para a tomada de decisões governamentais referentes ao País.
De acordo com o boletim, desde junho de 2023 as condições observadas de temperatura da superfície do mar mostram um padrão típico do fenômeno El Niño. Este padrão se apresenta na forma de uma faixa de águas quentes em grande parte do Oceano Pacífico Equatorial que, próximo à costa da América do Sul, são superiores a 3°C. Desde agosto, essa região apresentou sinais de atividade convectiva anômala em associação ao desenvolvimento de nuvens profundas. Neste ano, um efeito do El Niño que, atualmente, está classificado como de intensidade forte, tem sido observado nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com o maior volume de precipitação (chuva) acumulada.
Durante o mês de outubro as anomalias de precipitação foram superiores a 300 milímetros (mm) entre os setores norte do Rio Grande do Sul e praticamente todo o estado de Santa Catarina. Por outro lado, na Região Norte foram observados déficits, principalmente, nos setores sul e oeste da Região, o que foi influenciado principalmente pelo aquecimento anormal do Atlântico Tropical Norte.
Já nos primeiros vinte dias do mês de novembro, os maiores valores acumulados de chuva estiveram presentes entre o norte do Rio Grande do Sul, centro-oeste de Santa Catarina e sul do Paraná, com valores superiores a 350 mm em alguns pontos. Neste período, as anomalias de precipitação apresentaram valores positivos em praticamente toda Região Sul do País, com exceção do setor mais ao norte e leste do Paraná.
Considerando-se a previsão de anomalia de precipitação para o período de 1 mês (15 de novembro a 14 de dezembro de 2023), há indicação de condições mais úmidas do que o normal em partes do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e em parte do norte do Pará e Amapá. Para as demais regiões do País, a previsão indica o predomínio de condições mais secas do que o normal, com destaque para a região amazônica, principalmente, no setor mais central e sul da região.
Em relação a previsão do armazenamento de água no solo para o mês de dezembro de 2023, com a atuação do fenômeno El Niño e a probabilidade de ocorrência de grandes volumes de chuva na Região Sul, poderá contribuir para elevação dos níveis de água no solo, com valores superiores a 90%, gerando inclusive excedente hídrico.
Nas demais áreas, os níveis de água no solo continuarão baixos, devido a previsão de redução das chuvas nas regiões Nordeste e parte norte da Região Norte, o que poderá impactar negativamente os níveis de armazenamento de água no solo, agravando o déficit hídrico. Em áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, norte de Minas Gerais e sudoeste de São Paulo, a irregularidade espacial das chuvas ainda manterá o armazenamento hídrico em níveis mais baixos.
Além de eventos extremos e concentrados, a chuva constante levou o rio Uruguai a permanecer os últimos 30 dias em condição de inundação em várias cidades ribeirinhas. Nas bacias do Caí e do Taquari, cotas de inundação foram atingidas novamente no início da segunda quinzena do mês, registrando-se novamente vazões com recorrência decamilenar na UHE Castro Alves, no rio Taquari. O reservatório de o Real, no rio Jacuí, vem ocupando volume de espera para controle de cheias.
Na Região Norte, as vazões apresentaram curtos episódios de elevação nos rios tributários do rio Amazonas, ainda em situação de seca e com impactos sobre a navegação persistindo em pontos dos rios Purus, Juruá, Madeira, Solimões e Negro. As vazões naturais no rio Madeira em Porto Velho em novembro apresentaram leve aumento em relação a situação de outubro, mas ainda se encontram 56% abaixo da média para o mês, continuando em vigor a declaração da ANA de situação crítica de escassez hídrica até 30 de novembro.
O rio Negro atingiu seu nível mínimo histórico de 12,65 m (cota média diária) no Porto de Manaus em 26 e 27 de outubro, quase 1 metro abaixo do recorde negativo anterior, de 13,63 m em 2010. As vazões naturais nas usinas hidrelétricas Serra da Mesa, Tucuruí e Belo Monte estão 83%, 57% e 59% abaixo da média para o mês, respectivamente, situação pior do que em outubro.
O armazenamento nos reservatórios do SIN reduziu de 68,4% para 60,9% e os principais reservatórios da Região Nordeste também tiveram pequena variação, atingindo volume equivalente de 44,8%, permanecendo a situação crítica em pelo menos 12 sistemas hídricos locais regulados pela ANA.