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Os pesquisadores dos dois \u00f3rg\u00e3os federais, ambos ligados ao Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o (MCTI), tamb\u00e9m constataram que","articleBody":"Pela primeira vez no Brasil, um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), identificou caracter\u00edsticas de clima \u00e1rido no norte da Bahia. Os pesquisadores dos dois \u00f3rg\u00e3os federais, ambos ligados ao Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia e Inova\u00e7\u00e3o (MCTI), tamb\u00e9m constataram que a \u00e1rea com clima semi\u00e1rido vem aumentando.Conforme os resultados do estudo, com exce\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o Sul e do litoral dos estados de Rio de Janeiro e S\u00e3o Paulo, a tend\u00eancia de aumento da aridez se observa em todo o pa\u00eds. Eles apontam que esse processo est\u00e1 relacionado com o aquecimento global. Isso porque, com o clima mais quente, cresce tamb\u00e9m a evapotranspira\u00e7\u00e3o . Na regi\u00e3o Sul, no entanto, observa-se uma tend\u00eancia inversa, associada ao aumento das chuvas. Os resultados constam em uma nota t\u00e9cnica divulgada na \u00faltima ter\u00e7a-feira (14). Eles utilizaram uma metodologia reconhecida internacionalmente. Atrav\u00e9s dela, \u00e9 estabelecido o \u00edndice de aridez, calculado a partir de uma f\u00f3rmula onde os valores de precipita\u00e7\u00e3o s\u00e3o divididos pela evapotranspira\u00e7\u00e3o potencial de cada regi\u00e3o. Nos climas mais secos, onde h\u00e1 um d\u00e9ficit de chuvas, essa raz\u00e3o fica abaixo de 1. A regi\u00e3o \u00e9 considerada semi\u00e1rida se o resultado ficar entre 0,21 e 0,5 e \u00e1rida se ficar abaixo de 0,2. 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Pela primeira vez no Brasil, um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), identificou características de clima árido no norte da Bahia.
Os pesquisadores dos dois órgãos federais, ambos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), também constataram que a área com clima semiárido vem aumentando.Conforme os resultados do estudo, com exceção da região Sul e do litoral dos estados de Rio de Janeiro e São Paulo, a tendência de aumento da aridez se observa em todo o país.
Eles apontam que esse processo está relacionado com o aquecimento global. Isso porque, com o clima mais quente, cresce também a evapotranspiração [combinação entre a evaporação da água que cai no solo e a transpiração de água pelas plantas]. Na região Sul, no entanto, observa-se uma tendência inversa, associada ao aumento das chuvas.
Os resultados constam em uma nota técnica divulgada na última terça-feira (14). Eles utilizaram uma metodologia reconhecida internacionalmente. Através dela, é estabelecido o índice de aridez, calculado a partir de uma fórmula onde os valores de precipitação são divididos pela evapotranspiração potencial de cada região.
Nos climas mais secos, onde há um déficit de chuvas, essa razão fica abaixo de 1. A região é considerada semiárida se o resultado ficar entre 0,21 e 0,5 e árida se ficar abaixo de 0,2.
De acordo com a nota técnica, em regiões com índice de aridez crítico, a falta de água favorece a ocorrência de queimadas e pode afetar de forma severa a agricultura e a pecuária. Nessas condições, quando o uso do solo não é feito de forma sustentável, observa-se processos de desertificação no longo prazo.
O diagnóstico produzido pelo Inpe e pelo Cemaden subsidiará a Política Nacional de Combate à Desertificação, coordenada pelo Ministério do Meia Ambiente. A análise considerou dados levantados entre 1960 e 2020. Eles foram divididos em períodos de 30 anos. Assim, foram feitos mapas com as médias históricas de quatro intervalos: 1960-1990, 1970-2000, 1980-2010 e 1990-2020.
Observou-se que áreas do semiárido do país, a cada década, cresce a uma taxa média superior a 75 mil quilômetros quadrados. Essas áreas concentram-se principalmente no Nordeste e no norte de Minas Gerais. No último período considerado, 1990-2020, observou-se o aparecimento de uma área de 5,7 mil quilômetros quadrados definida como árida no norte da Bahia.