back to top

Cultivo de sorgo teve aumento de 12% na Bahia

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) divulgou nesta segunda-feira (20) que informações recentes da circular n° 05 da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) revelam que o sorgo desponta como uma alternativa cada vez mais atraente para os produtores rurais.

De acordo com a Aiba, na safra agrícola 2023/2024 houve um crescimento de 190 mil hectares, representando um aumento significativo de 12% em relação à safra anterior. O aumento destaca-se como um indicador marcante na substituição do milho pelo sorgo. Essa mudança é impulsionada pelas características vantajosas do grão e representa uma tendência relevante no cenário agrícola atual.

A produção desta cultura no Brasil está concentrada em sua maior parte na região Centro-Oeste. No entanto, estados como a Bahia e Rio Grande do Sul têm destaque no manejo do sorgo. No contexto regional, é importante destacar que, na Bahia, o plantio do sorgo está programado para fevereiro de 2024, sucedendo a semeadura da soja.

Essa estratégia de sucessão de culturas evidencia a adaptabilidade do sorgo ao calendário agrícola, consolidando-se como uma opção viável para os agricultores baianos. A previsão é de que essa transição beneficie aqueles que plantam, fornecendo uma colheita eficiente e contribuindo para a diversificação e sustentabilidade das práticas agrícolas na região, conforme explica Alan Malinski, diretor executivo da Aiba.

O aumento na área plantada de sorgo, em detrimento do milho, pode ser atribuído a uma série de fatores. O grão demonstra ser uma escolha mais resistente à escassez hídrica, oferecendo uma alternativa potencial em regiões onde a disponibilidade de água é uma preocupação constante. Além disso, o sorgo apresenta um menor custo de produção, tornando-se uma opção econômica e eficiente para os agricultores.

Vantagens sustentáveis

O sorgo, além de sua resistência à seca, proporciona um melhor aproveitamento do solo, contribuindo para a formação de palhada essencial para o plantio direto na safra seguinte. Com uma produção que gera uma quantidade significativa de grãos ideal para a alimentação animal, os produtores também encontram uma fonte adicional de renda por meio da comercialização do sorgo durante a entressafra.

Perspectivas para o futuro

Com uma crescente ibilidade e adoção do sorgo pelos produtores, aliada às suas características resilientes, espera-se que essa tendência de substituição do milho perdure, consolidando o sorgo como uma cultura agrícola estratégica e sustentável no panorama nacional. A produtividade desta cultura permanece estável, mantendo-se em 60 sacas por hectare, tanto na safra 2022/2023 quanto na atual 2023/2024, os produtores pretendem obter uma quantidade consistente de grãos por unidade de área cultivada.

Notícias Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile