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O novo mutir\u00e3o ter\u00e1 dura\u00e7\u00e3o de um m\u00eas, entre julho e agosto de 2023, e ser\u00e1 realizado de forma simult\u00e2nea em todas as unidades da federa\u00e7\u00e3o. \u201cAs agendas presenciais da ministra, que abrem o m\u00eas de atividades do mutir\u00e3o nas 27 unidades da federa\u00e7\u00e3o, s\u00e3o uma forma de demonstrar o engajamento nacional em torno de um tema t\u00e3o necess\u00e1rio para que o Estado avance na presta\u00e7\u00e3o de Justi\u00e7a a esse p\u00fablico, com foco no cumprimento de leis e de entendimentos j\u00e1 firmados nas cortes superiores\u201d, explica o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscaliza\u00e7\u00e3o do Sistema Carcer\u00e1rio e do Sistema de Execu\u00e7\u00e3o de Medidas Socioeducativas, Lu\u00eds Lanfredi. O novo mutir\u00e3o tornou-se poss\u00edvel a partir de avan\u00e7os tecnol\u00f3gicos no campo da gest\u00e3o de processual nos \u00faltimos anos que permitiu, por exemplo, o levantamento pr\u00e9vio de processos de interesse que ser\u00e3o revisados. Com o novo modelo, que deve entrar de forma permanente no calend\u00e1rio do Poder Judici\u00e1rio, os tribunais e o sistema de justi\u00e7a de cada localidade ficam respons\u00e1veis por revisar seus processos. Em setembro, o CNJ ir\u00e1 apresentar resultados consolidados. Nesta edi\u00e7\u00e3o, os temas que ser\u00e3o analisados pelos Judici\u00e1rios locais incluem o tratamento de gestantes, m\u00e3es, pais e respons\u00e1veis por crian\u00e7as menores de 12 anos e pessoas com defici\u00eancia; o cumprimento de pena em regime prisional mais gravoso do que o fixado em decis\u00e3o condenat\u00f3ria; a situa\u00e7\u00e3o de pessoas cumprindo pena em regime diverso do aberto, condenadas pela pr\u00e1tica de tr\u00e1fico privilegiado; e os casos de pris\u00f5es provis\u00f3rias com dura\u00e7\u00e3o superior a 12 meses. A forma de funcionamento do mutir\u00e3o est\u00e1 detalhada na Portaria CNJ n. 170\/2023, e cada tribunal tamb\u00e9m ter\u00e1 normativas pr\u00f3prias de organiza\u00e7\u00e3o interna para execu\u00e7\u00e3o de atividades nos pr\u00f3ximos meses, incluindo a cria\u00e7\u00e3o de uma Comiss\u00e3o de Acompanhamento. O CNJ tamb\u00e9m lan\u00e7ou um caderno de orienta\u00e7\u00f5es sobre o tema com mais informa\u00e7\u00f5es. O novo formato de mutir\u00e3o integra as atividades do programa Fazendo Justi\u00e7a, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Desenvolvimento e diversos apoiadores para acelerar transforma\u00e7\u00f5es no campo da priva\u00e7\u00e3o de liberdade. Sobre o mutir\u00e3o O mutir\u00e3o carcer\u00e1rio do CNJ foi iniciado em 2008, na gest\u00e3o do ministro Gilmar Mendes, como forma de garantir e promover os direitos fundamentais na \u00e1rea prisional. Com o modelo difundido at\u00e9 2014, ju\u00edzes deslocavam-se a diferentes unidades da federa\u00e7\u00e3o para analisar a situa\u00e7\u00e3o processual das pessoas que cumpriam pena, al\u00e9m de inspecionar unidades carcer\u00e1rias, com o objetivo de sanar irregularidades e garantir o cumprimento da Lei de Execu\u00e7\u00f5es Penais. Os esfor\u00e7os concentrados resultaram na an\u00e1lise de cerca de 400 mil processos com mais de 80 mil benef\u00edcios concedidos, como progress\u00e3o de pena, liberdade provis\u00f3ria, direito a trabalho externo, entre outros. Pelo menos 45 mil presos foram libertados por terem cumprido suas penas. Em 2019, iniciou-se uma revis\u00e3o do modelo, com mutir\u00e3o piloto realizado no Esp\u00edrito Santo. A atualiza\u00e7\u00e3o partiu do processo de nacionaliza\u00e7\u00e3o do Sistema Eletr\u00f4nico de Execu\u00e7\u00e3o Unificado, ferramenta tecnol\u00f3gica do CNJ que unifica e integra mais de 1,5 milh\u00f5es de processos de execu\u00e7\u00e3o penal no pa\u00eds, contribuindo para dar mais agilidade na sele\u00e7\u00e3o e an\u00e1lise de processos. Outra novidade iniciada no Esp\u00edrito Santo e que se mant\u00e9m na edi\u00e7\u00e3o de 2023 \u00e9 um olhar especializado para a porta de sa\u00edda, com fluxos de encaminhamento para pol\u00edticas p\u00fablicas de assist\u00eancia sempre que necess\u00e1rio. Fazendo Justi\u00e7a Durante as agendas presenciais da semana entre 24 e 28 de julho, a ministra Rosa Weber tamb\u00e9m participar\u00e1 de outros lan\u00e7amentos relacionados a pol\u00edticas fomentadas pelo CNJ no contexto do programa Fazendo Justi\u00e7a. Em 25 de julho, no Rio Grande do Norte, participar\u00e1 do lan\u00e7amento do piloto da Plataforma Socioeducativa, solu\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica in\u00e9dita para centraliza\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00f5es e padroniza\u00e7\u00e3o de medidas judiciais envolvendo adolescentes e jovens a quem se atribui a pr\u00e1tica de ato infracional. No dia 28 de julho, em S\u00e3o Paulo, a ministra participar\u00e1 da cerim\u00f4nia, que marca o fim do processo de implanta\u00e7\u00e3o da A\u00e7\u00e3o Nacional de Identifica\u00e7\u00e3o Civil e Documenta\u00e7\u00e3o, que desde 2019 mobilizou mais de 150 parceiros para criar fluxos permanentes de identifica\u00e7\u00e3o e emiss\u00e3o de documentos a pessoas que tiveram contato com o c\u00e1rcere. Outros temas relacionados ao programa que fazem parte da agenda da ministra s\u00e3o Escrit\u00f3rios Sociais, fomento ao trabalho, Centrais de Alternativas Penais, a\u00e7\u00f5es anti-tortura, audi\u00eancia de cust\u00f3dia e Servi\u00e7os de Atendimento \u00e0 Pessoa Custodiada.","keywords":"Carceragem, CNJ, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, STF, ","datePublished":"2023-07-24T09:06:06-03:00","dateModified":"2023-07-24T09:38:15-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Aleff Melo","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/aleff-melo\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/2ad841c1b8b73b7c499077410eb73863d89bd1ae362ceffa148f4073c7942779?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Aleff Melo","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/aleff-melo\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/2ad841c1b8b73b7c499077410eb73863d89bd1ae362ceffa148f4073c7942779?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2023\/07\/24\/cnj-faz-mutirao-carcerario-nesta-semana-na-bahia-mato-grosso-minas-gerais-rio-grande-do-norte-e-sao-paulo\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2023\/07\/Sistema-prisional-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2023\/07\/Sistema-prisional-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2023\/07\/Sistema-prisional-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2023\/07\/Sistema-prisional-675x675.jpg","width":"675","height":"675"}]}, {"@context":"https:\/\/schema.org\/","@type":"NewsArticle","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2023\/07\/24\/cnj-faz-mutirao-carcerario-nesta-semana-na-bahia-mato-grosso-minas-gerais-rio-grande-do-norte-e-sao-paulo\/#newsarticle","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2023\/07\/24\/cnj-faz-mutirao-carcerario-nesta-semana-na-bahia-mato-grosso-minas-gerais-rio-grande-do-norte-e-sao-paulo\/","headline":"CNJ faz mutir\u00e3o carcer\u00e1rio nesta semana na Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e S\u00e3o Paulo","mainEntityOfPage":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2023\/07\/24\/cnj-faz-mutirao-carcerario-nesta-semana-na-bahia-mato-grosso-minas-gerais-rio-grande-do-norte-e-sao-paulo\/","datePublished":"2023-07-24T09:06:06-03:00","dateModified":"2023-07-24T09:38:15-03:00","description":"A presidente do Conselho Nacional de Justi\u00e7a (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, inicia nesta segunda-feira (24) agenda em cinco unidades da federa\u00e7\u00e3o para lan\u00e7ar o novo modelo nacional de mutir\u00e3o carcer\u00e1rio do CNJ, o Mutir\u00e3o Processual Penal. 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CNJ faz mutirão carcerário nesta semana na Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e São Paulo

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A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, inicia nesta segunda-feira (24) agenda em cinco unidades da federação para lançar o novo modelo nacional de mutirão carcerário do CNJ, o Mutirão Processual Penal.

A previsão é que sejam revisados mais de 100 mil processos entre julho e agosto de 2023 em todo o país. As agendas ocorrerão no Mato Grosso (24/7), Rio Grande do Norte (25/7), Bahia (26/7), Minas Gerais (27/7) e São Paulo (28/7) e incluem visitas a unidades prisionais, reuniões com lideranças locais e lançamento de serviços fomentados pelo CNJ por meio do programa Fazendo Justiça.

O novo mutirão terá duração de um mês, entre julho e agosto de 2023, e será realizado de forma simultânea em todas as unidades da federação. “As agendas presenciais da ministra, que abrem o mês de atividades do mutirão nas 27 unidades da federação, são uma forma de demonstrar o engajamento nacional em torno de um tema tão necessário para que o Estado avance na prestação de Justiça a esse público, com foco no cumprimento de leis e de entendimentos já firmados nas cortes superiores”, explica o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas, Luís Lanfredi.

O novo mutirão tornou-se possível a partir de avanços tecnológicos no campo da gestão de processual nos últimos anos que permitiu, por exemplo, o levantamento prévio de processos de interesse que serão revisados. Com o novo modelo, que deve entrar de forma permanente no calendário do Poder Judiciário, os tribunais e o sistema de justiça de cada localidade ficam responsáveis por revisar seus processos. Em setembro, o CNJ irá apresentar resultados consolidados.

Nesta edição, os temas que serão analisados pelos Judiciários locais incluem o tratamento de gestantes, mães, pais e responsáveis por crianças menores de 12 anos e pessoas com deficiência; o cumprimento de pena em regime prisional mais gravoso do que o fixado em decisão condenatória; a situação de pessoas cumprindo pena em regime diverso do aberto, condenadas pela prática de tráfico privilegiado; e os casos de prisões provisórias com duração superior a 12 meses.

A forma de funcionamento do mutirão está detalhada na Portaria CNJ n. 170/2023, e cada tribunal também terá normativas próprias de organização interna para execução de atividades nos próximos meses, incluindo a criação de uma Comissão de Acompanhamento. O CNJ também lançou um caderno de orientações sobre o tema com mais informações.

O novo formato de mutirão integra as atividades do programa Fazendo Justiça, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e diversos apoiadores para acelerar transformações no campo da privação de liberdade.

Sobre o mutirão

O mutirão carcerário do CNJ foi iniciado em 2008, na gestão do ministro Gilmar Mendes, como forma de garantir e promover os direitos fundamentais na área prisional. Com o modelo difundido até 2014, juízes deslocavam-se a diferentes unidades da federação para analisar a situação processual das pessoas que cumpriam pena, além de inspecionar unidades carcerárias, com o objetivo de sanar irregularidades e garantir o cumprimento da Lei de Execuções Penais.

Os esforços concentrados resultaram na análise de cerca de 400 mil processos com mais de 80 mil benefícios concedidos, como progressão de pena, liberdade provisória, direito a trabalho externo, entre outros. Pelo menos 45 mil presos foram libertados por terem cumprido suas penas.

Em 2019, iniciou-se uma revisão do modelo, com mutirão piloto realizado no Espírito Santo. A atualização partiu do processo de nacionalização do Sistema Eletrônico de Execução Unificado, ferramenta tecnológica do CNJ que unifica e integra mais de 1,5 milhões de processos de execução penal no país, contribuindo para dar mais agilidade na seleção e análise de processos.

Outra novidade iniciada no Espírito Santo e que se mantém na edição de 2023 é um olhar especializado para a porta de saída, com fluxos de encaminhamento para políticas públicas de assistência sempre que necessário.

Fazendo Justiça

Durante as agendas presenciais da semana entre 24 e 28 de julho, a ministra Rosa Weber também participará de outros lançamentos relacionados a políticas fomentadas pelo CNJ no contexto do programa Fazendo Justiça. Em 25 de julho, no Rio Grande do Norte, participará do lançamento do piloto da Plataforma Socioeducativa, solução tecnológica inédita para centralização de informações e padronização de medidas judiciais envolvendo adolescentes e jovens a quem se atribui a prática de ato infracional.

No dia 28 de julho, em São Paulo, a ministra participará da cerimônia, que marca o fim do processo de implantação da Ação Nacional de Identificação Civil e Documentação, que desde 2019 mobilizou mais de 150 parceiros para criar fluxos permanentes de identificação e emissão de documentos a pessoas que tiveram contato com o cárcere.

Outros temas relacionados ao programa que fazem parte da agenda da ministra são Escritórios Sociais, fomento ao trabalho, Centrais de Alternativas Penais, ações anti-tortura, audiência de custódia e Serviços de Atendimento à Pessoa Custodiada.

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