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O hepatologista Paulo Bittencourt, presidente do Ibrafig, destacou que cada doa\u00e7\u00e3o feita pode salvar a vida de oito pessoas, a partir de um \u00fanico doador. Lembrou, entretanto, que durante os quase dois anos de pandemia de covid-19, o n\u00famero de doa\u00e7\u00f5es por milh\u00e3o de habitantes caiu para valores bem abaixo da meta necess\u00e1ria para reduzir a morbimortalidade das pessoas em fila de espera para transplantes. Por isso, afirmou que a campanha \u00e9 urgente. \u201cSem o consentimento da fam\u00edlia, n\u00e3o h\u00e1 doa\u00e7\u00e3o, mesmo que a inten\u00e7\u00e3o do poss\u00edvel doador seja conhecida de todo o seu entorno\u201d. Abordagem A opini\u00e3o foi compartilhada pelo nefrologista Alexandre Tortoza Bignelli, coordenador do Servi\u00e7o de Transplantes Renais do Hospital Universit\u00e1rio Cajuru (HUC), localizado em Curitiba e considerado refer\u00eancia em transplante\u00a0de rins. Bignelli afirmou\u00a0\u00e0\u00a0Ag\u00eancia Brasil\u00a0que, na hora da capta\u00e7\u00e3o, a abordagem deve ser feita com a fam\u00edlia da pessoa que desejava doar, \u201orque essa pessoa est\u00e1 em morte cerebral e \u00e9 a fam\u00edlia que vai dar a \u00faltima palavra\u201d. Lembrou que, em vida, a pessoa pode ser doadora de \u00f3rg\u00e3os mas, se estiver em morte cerebral, n\u00e3o \u00e9 ela que vai decidir, mas a fam\u00edlia. \u201cSe a fam\u00edlia pensa diferente, n\u00e3o sai a capta\u00e7\u00e3o. \u00c9 importante\u00a0ter\u00a0essa conscientiza\u00e7\u00e3o\u201d. Outra coisa que se deve ter\u00a0em foco \u00e9 que a lista de espera \u00e9 justa, destacou o nefrologista. \u201cA distribui\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os se faz por crit\u00e9rios de gravidade, como \u00e9 o caso do f\u00edgado ou cora\u00e7\u00e3o, ou por crit\u00e9rio de compatibilidade ou gen\u00e9tica (tipo de sangue). O \u00f3rg\u00e3o vai ser distribu\u00eddo com equidade entre a popula\u00e7\u00e3o. N\u00e3o tem ningu\u00e9m que seja favorecido na lista, \u00e0 exce\u00e7\u00e3o das crian\u00e7as e jovens at\u00e9 18 anos. Nessa faixa de idade, as crian\u00e7as s\u00e3o priorizadas\u201d. Isso n\u00e3o significa, por\u00e9m, que n\u00e3o exista crian\u00e7a em lista de espera, disse Bignelli. Se houvesse maior capta\u00e7\u00e3o, comentou, \u201cessas crian\u00e7as teriam mais chance de sair da lista\u201d. Pesquisa A pesquisa Doa\u00e7\u00e3o de \u00d3rg\u00e3os foi\u00a0encomendada\u00a0pelo\u00a0Ibrafig, entre os dias 2 e\u00a07 de agosto\u00a0ado, ao\u00a0Instituto Datafolha e ouviu 1.976 pessoas com 18 anos ou mais, moradoras em 129 munic\u00edpios e pertencentes a todas as classes econ\u00f4micas. O levantamento\u00a0revelou que sete em cada dez brasileiros gostariam de ser doadores de \u00f3rg\u00e3os ao morrer. Entretanto, cerca de metade desses potenciais doadores (46%) n\u00e3o informou \u00e0 fam\u00edlia sobre o seu desejo. A sondagem mostrou ainda que a inten\u00e7\u00e3o de doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os diminui com a idade, sendo de 79% entre os entrevistados de 18 a 24 anos, e de 55% entre pessoas com 60 anos ou mais. O desejo de doar aumenta com a escolaridade. Alcan\u00e7a 56% entre pessoas com ensino fundamental, contra 79% dos brasileiros com ensino superior. A renda \u00e9 outro fator que contribui para a maior inten\u00e7\u00e3o de doar: 55% nas classes D e E e 78%, nas classes A e B. De todos os entrevistados, 30% declararam n\u00e3o querer doar seus \u00f3rg\u00e3os ao morrer. Dezesseis por cento alegaram desejo de continuar inteiros ou n\u00e3o serem manipulados ap\u00f3s a morte, 13% apresentaram motivos religiosos, 11% mostraram falta de vontade ou de interesse em doar, 9% citaram doen\u00e7as pr\u00e9-existentes. Retrocesso O Registro Brasileiro de Transplantes Janeiro-Julho 2021, editado pela ABTO, indica\u00a0que o agravamento da pandemia de covid-19 em todo o pai\u0301s aumentou a queda nas taxas de doac\u0327a\u0303o e de transplante, retrocedendo a n\u00fameros de 2014 nas taxas de doac\u0327a\u0303o em geral; ate\u0301 2012, nas taxas de transplante de f\u00edgado e corac\u0327a\u0303o,\u00a0at\u00e9 2011, nos transplantes de pulma\u0303o e ate\u0301 2003, na taxa de transplante renal. *Por Agencia Brasil","keywords":"doa\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os, Transplantes de \u00d3rg\u00e3os, ","datePublished":"2021-09-16T13:59:54-03:00","dateModified":"2021-09-16T13:59:54-03:00","author":{"@type":"Person","name":"Joana Martins","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/joana-martins\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/36ac507bea6f2e6a67b1a38ab0bd73bf69a2ba1221d3e97be852d4f0dbdf3218?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Joana Martins","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/joana-martins\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/36ac507bea6f2e6a67b1a38ab0bd73bf69a2ba1221d3e97be852d4f0dbdf3218?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2021\/09\/16\/campanha-alerta-que-familia-tem-palavra-final-na-doacao-de-orgaos\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/09\/tranplantes_vale_esta-1200x718.jpg","width":"1200","height":"718"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/09\/tranplantes_vale_esta-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/09\/tranplantes_vale_esta-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2021\/09\/tranplantes_vale_esta-718x718.jpg","width":"718","height":"718"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/ebc.png?id=1421778&o=node","width":0,"height":0},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/ebc.gif?id=1421778&o=node","width":0,"height":0}]},
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O Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) e a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) são parceiros na campanha “Seja Doador de Órgãos e Avise sua Família”, lançada por ocasião do Setembro Verde, para conscientização da população sobre a importância da doação. A ação tem como objetivo alertar que a família tem a palavra final sobre a doação de órgãos. A iniciativa conta ainda com parceria da Sociedade Brasileira de Hepatologia, além de várias organizações não governamentais (ONGs).
De acordo com dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), 1.126 pessoas estão na fila de espera por um transplante de fígado e mais de 45 mil pessoas aguardam por um transplante de órgãos sólidos e de tecidos.
O hepatologista Paulo Bittencourt, presidente do Ibrafig, destacou que cada doação feita pode salvar a vida de oito pessoas, a partir de um único doador. Lembrou, entretanto, que durante os quase dois anos de pandemia de covid-19, o número de doações por milhão de habitantes caiu para valores bem abaixo da meta necessária para reduzir a morbimortalidade das pessoas em fila de espera para transplantes. Por isso, afirmou que a campanha é urgente. “Sem o consentimento da família, não há doação, mesmo que a intenção do possível doador seja conhecida de todo o seu entorno”.
Abordagem
A opinião foi compartilhada pelo nefrologista Alexandre Tortoza Bignelli, coordenador do Serviço de Transplantes Renais do Hospital Universitário Cajuru (HUC), localizado em Curitiba e considerado referência em transplante de rins. Bignelli afirmou à Agência Brasil que, na hora da captação, a abordagem deve ser feita com a família da pessoa que desejava doar, “porque essa pessoa está em morte cerebral e é a família que vai dar a última palavra”. Lembrou que, em vida, a pessoa pode ser doadora de órgãos mas, se estiver em morte cerebral, não é ela que vai decidir, mas a família. “Se a família pensa diferente, não sai a captação. É importante ter essa conscientização”.
Outra coisa que se deve ter em foco é que a lista de espera é justa, destacou o nefrologista. “A distribuição de órgãos se faz por critérios de gravidade, como é o caso do fígado ou coração, ou por critério de compatibilidade ou genética (tipo de sangue). O órgão vai ser distribuído com equidade entre a população. Não tem ninguém que seja favorecido na lista, à exceção das crianças e jovens até 18 anos. Nessa faixa de idade, as crianças são priorizadas”. Isso não significa, porém, que não exista criança em lista de espera, disse Bignelli. Se houvesse maior captação, comentou, “essas crianças teriam mais chance de sair da lista”.
Pesquisa
A pesquisa Doação de Órgãos foi encomendada pelo Ibrafig, entre os dias 2 e 7 de agosto ado, ao Instituto Datafolha e ouviu 1.976 pessoas com 18 anos ou mais, moradoras em 129 municípios e pertencentes a todas as classes econômicas. O levantamento revelou que sete em cada dez brasileiros gostariam de ser doadores de órgãos ao morrer. Entretanto, cerca de metade desses potenciais doadores (46%) não informou à família sobre o seu desejo.
A sondagem mostrou ainda que a intenção de doação de órgãos diminui com a idade, sendo de 79% entre os entrevistados de 18 a 24 anos, e de 55% entre pessoas com 60 anos ou mais. O desejo de doar aumenta com a escolaridade. Alcança 56% entre pessoas com ensino fundamental, contra 79% dos brasileiros com ensino superior. A renda é outro fator que contribui para a maior intenção de doar: 55% nas classes D e E e 78%, nas classes A e B.
De todos os entrevistados, 30% declararam não querer doar seus órgãos ao morrer. Dezesseis por cento alegaram desejo de continuar inteiros ou não serem manipulados após a morte, 13% apresentaram motivos religiosos, 11% mostraram falta de vontade ou de interesse em doar, 9% citaram doenças pré-existentes.
Retrocesso
O Registro Brasileiro de Transplantes Janeiro-Julho 2021, editado pela ABTO, indica que o agravamento da pandemia de covid-19 em todo o país aumentou a queda nas taxas de doação e de transplante, retrocedendo a números de 2014 nas taxas de doação em geral; até 2012, nas taxas de transplante de fígado e coração, até 2011, nos transplantes de pulmão e até 2003, na taxa de transplante renal.