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Quando chegou ao plen\u00e1rio, na semana ada, a mat\u00e9ria encontrou resist\u00eancia. O argumento de senadores como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Major Ol\u00edmpio (PSL-SP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) \u00e9 que n\u00e3o houve tempo para discutir o tema, uma vez que a mat\u00e9ria havia acabado de chegar ao Senado. Eles argumentaram que n\u00e3o tiveram tempo de ler o texto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentou colocar o projeto em pauta, mas recuou assim que os senadores contr\u00e1rios \u00e0 vota\u00e7\u00e3o fizeram um acordo com Weverton Rocha (PDT-MA), relator da mat\u00e9ria no Senado. O acordo estabeleceu a discuss\u00e3o na CCJ antes de voltar ao plen\u00e1rio. O texto estabelece o fim do percentual fixo de 30% das emendas de bancada como refer\u00eancia para a destina\u00e7\u00e3o or\u00e7ament\u00e1ria ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral. 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O PL tamb\u00e9m autoriza a presta\u00e7\u00e3o de contas eleitorais em formatos diversos, em softwares cont\u00e1beis da prefer\u00eancia do partido, sem uma padroniza\u00e7\u00e3o definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para os cr\u00edticos da mat\u00e9ria, essa medida, na pr\u00e1tica, inviabilizaria a fiscaliza\u00e7\u00e3o dos gastos de campanha. Segundo Weverton Rocha, o projeto tenta adaptar uma pr\u00e1tica j\u00e1 existente na Receita Federal em rela\u00e7\u00e3o a declara\u00e7\u00f5es de empresas. \u201cH\u00e1 quase 13 anos o TSE tenta que um software s\u00f3 receba a presta\u00e7\u00e3o de contas e, muitas das vezes, d\u00e1 problema, \u00e9 cheio de cr\u00edticas. O que se quer \u00e9 adaptar ao mundo cont\u00e1bil, para que ele possa fazer a presta\u00e7\u00e3o de contas como j\u00e1 faz das empresas na Receita Federal\u201d, argumentou. A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), tamb\u00e9m se posicionou contra a mat\u00e9ria. \u201cVoc\u00ea concordaria com um projeto que dificulta a transpar\u00eancia e a fiscaliza\u00e7\u00e3o dos recursos dos fundos partid\u00e1rio e eleitoral e que permite o uso, sem limite de valor, desse dinheiro p\u00fablico na contrata\u00e7\u00e3o de advogados para a defesa de partidos e pol\u00edticos? Esse projeto existe e est\u00e1 sendo votado no Senado Federal. Voto contra\u201d, disse, em sua conta no Twitter. 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Marcado inicialmente para ser votado na sessão de hoje (17), o projeto de lei (PL) que altera regras do fundo partidário ainda não tem agenda definida. Ele chegou a ser posto para ser votado na sessão da última quarta-feira (11), mas um acordo adiou a votação.
Alguns senadores se manifestaram contra a votação do texto sem uma discussão prévia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como não há reunião marcada na CCJ amanhã, os senadores poderão ganhar tempo suficiente para discutir o texto.
Um acordo na reunião de líderes, na tarde de hoje, poderá confirmar o calendário do projeto. Por enquanto, ele ainda é incerto. Quando chegou ao plenário, na semana ada, a matéria encontrou resistência.
O argumento de senadores como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Major Olímpio (PSL-SP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) é que não houve tempo para discutir o tema, uma vez que a matéria havia acabado de chegar ao Senado. Eles argumentaram que não tiveram tempo de ler o texto.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentou colocar o projeto em pauta, mas recuou assim que os senadores contrários à votação fizeram um acordo com Weverton Rocha (PDT-MA), relator da matéria no Senado. O acordo estabeleceu a discussão na CCJ antes de voltar ao plenário.
O texto estabelece o fim do percentual fixo de 30% das emendas de bancada como referência para a destinação orçamentária ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral.
A proposta também restringe a aplicação de multa de 20% sobre o montante considerado irregular em contas de partido reprovadas pela Justiça Eleitoral. A multa só seria aplicada nos casos em que o agente teve a intenção de cometer a infração.
no início do mês também prevê a volta da propaganda partidária semestral e exceções aos limites de gastos de campanhas eleitorais.
A obrigação dessa veiculação em rede nacional e estadual foi extinta pela última reforma eleitoral em virtude da criação do fundo eleitoral.
Alguns senadores já se manifestaram contrários ao projeto. Alessandro Vieira acredita que o texto é um “retrocesso” na legislação que cuida de partidos políticos.
“Ele só não abre as portas para mais do que dobrar o fundão, como ele gera uma série de anistias, leniências e favorecimentos a partidos”, disse. Para Vieira, o PL afrouxa mecanismos de fiscalização do gasto de dinheiro público em campanhas políticas.
Pagamento
Vieira e outros senadores também criticam um dispositivo que autoriza o pagamento de advogados de políticos com o dinheiro do fundo partidário, abastecido com dinheiro público.
O relator defendeu o trecho, argumentando que a prática se restringe a processos de cunho eleitoral. “[O pagamento] é para as questões eleitorais. Não é ação penal ou outra causa fora da eleição. Isso é mais do que justo”, ponderou.
O PL também autoriza a prestação de contas eleitorais em formatos diversos, em softwares contábeis da preferência do partido, sem uma padronização definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para os críticos da matéria, essa medida, na prática, inviabilizaria a fiscalização dos gastos de campanha. Segundo Weverton Rocha, o projeto tenta adaptar uma prática já existente na Receita Federal em relação a declarações de empresas.
“Há quase 13 anos o TSE tenta que um software só receba a prestação de contas e, muitas das vezes, dá problema, é cheio de críticas. O que se quer é adaptar ao mundo contábil, para que ele [o candidato] possa fazer a prestação de contas como já faz das empresas na Receita Federal”, argumentou.
A presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), também se posicionou contra a matéria.
“Você concordaria com um projeto que dificulta a transparência e a fiscalização dos recursos dos fundos partidário e eleitoral e que permite o uso, sem limite de valor, desse dinheiro público na contratação de advogados para a defesa de partidos e políticos? Esse projeto existe e está sendo votado no Senado Federal. Voto contra”, disse, em sua conta no Twitter.