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Como age na planta O Krill A32 funciona como um carreador que, al\u00e9m de potencializar a capta\u00e7\u00e3o de energia, pode transportar subst\u00e2ncias para proteger a planta e enriquecer os alimentos. \u201cO que n\u00f3s temos \u00e9 um ve\u00edculo. Esse ve\u00edculo sozinho funciona como um estimulante que melhora a produ\u00e7\u00e3o, melhora o aproveitamento da \u00e1gua, e melhora tamb\u00e9m a taxa de fotoss\u00edntese\u201d, descreve a qu\u00edmica Carime Rodrigues, uma das respons\u00e1veis pela pesquisa na UnB. \u201cOs primeiros estudos foram feitos via foliar. Isso porque o tamanho do est\u00f4mato \u00e9 mil vezes maior que o tamanho do nosso composto. Ao ar, o Krill leva os \u00edons, nutrientes que est\u00e3o aderidos a ele. Seria como injetar na veia da planta\u201d, detalha o engenheiro qu\u00edmico Rog\u00e9rio Faria, colega da mesma equipe. Juscimar da Silva, engenheiro agr\u00f4nomo da Embrapa, acrescenta que o Krill \u201cfica alojado na folha\u201d, onde ele capta a luz do sol que a planta normalmente n\u00e3o utiliza\u201d. De acordo com o especialista, o nano composto come\u00e7a emitir luz na clorofila que transforma di\u00f3xido de carbono e \u00e1gua em carboidratos e oxig\u00eanio. \u201c\u00c9 como fosse pequenas luzes de LED dentro da planta, que recebe o sinal luminoso, converte em energia qu\u00edmica com a qual vai fazer mais carboidratos,\u00a0ter\u00a0mais folhas e mais frutos\u201d, assinala. O aumento da taxa fotossint\u00e9tica faz com que a planta aproveite melhor a \u00e1gua que recebe, o que a torna menos vulner\u00e1vel ao \u201cestresse h\u00eddrico\u201d causado pela estiagem das chuvas ou dificuldades de irriga\u00e7\u00e3o. O processo tamb\u00e9m aumenta a germina\u00e7\u00e3o de sementes. Biofortifica\u00e7\u00e3o Krill A32 enriquece alimentos, diminui necessidade de agrot\u00f3xicos e protege da seca - Marcello Casal Jr \/ Ag\u00eancia Brasil Al\u00e9m das pr\u00f3prias propriedades que favorecem o desenvolvimento das plantas, o nano composto pode ser um ve\u00edculo de carreamento para outras subst\u00e2ncias. Pode levar, por exemplo, zinco, sel\u00eanio e ferro para os frutos e, assim, fazer a biofortifica\u00e7\u00e3o para enriquecer alimentos. \u201cQueremos reduzir a eros\u00e3o alimentar. As pessoas est\u00e3o se alimentando com muitas calorias e ingerindo poucos nutrientes. Enriquecer algumas plantas \u00e9 uma de nossas ideias\u201d, comenta Rog\u00e9rio Faria. Carime Rodrigues relata outra utopia dos pesquisadores. \u201cA nossa ambi\u00e7\u00e3o principal \u00e9 aumentar a capacidade produtiva de \u00e1reas j\u00e1 desmatadas, para evitar que novas \u00e1reas precisem ser descompostas\u201d. 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Os pesquisadores criaram uma\u00a0startup, encubada Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnol\u00f3gico (CDT) da universidade, para viabilizar o processo de patenteamento e a comercializa\u00e7\u00e3o futura da subst\u00e2ncia. 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O Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com a Embrapa, desenvolveu uma nanotecnologia capaz de incrementar a produtividade das plantas, aumentar o valor nutritivo dos alimentos, reduzir o uso de defensivos agrícolas e tornar a lavoura menos vulnerável à seca e a pragas.
A substância Krill A32, um biofertilizante a base de carbono, luminescente, está em fase de depósito de patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).
Pesquisadores da UnB desenvolvem biofertilizante – Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O nome Krill é referência a pequenos crustáceos (de 1 a 2 cm) que servem como alimento a diversas espécies marinhas, inclusive baleias, e são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas nos oceanos. A nanotecnologia manipula matérias de tamanho de átomos e moléculas de 1 e 1000 nanômetros, só verificáveis em equipamentos especiais.
Como possibilita o crescimento rápido das plantas, o nano composto poderá ser utilizada na recuperação de áreas degradadas, no manejo florestal para produção de madeiras e celulose, na intensificação da atividade agrícola – sem a necessidade de aumentar áreas plantadas e diminuir as florestas.
O nano composto, que é atóxico, pode ser aplicado nas raízes e nas folhas das plantas. Os testes mais avançados são com folhagem. Foram estudadas a aplicação com alface, algodão, alho, arroz, cacau, milho, soja e tomate. Como a substância é luminescente, é possível rastrear nos alimentos a sua absorção.
Como age na planta
O Krill A32 funciona como um carreador que, além de potencializar a captação de energia, pode transportar substâncias para proteger a planta e enriquecer os alimentos. “O que nós temos é um veículo. Esse veículo sozinho funciona como um estimulante que melhora a produção, melhora o aproveitamento da água, e melhora também a taxa de fotossíntese”, descreve a química Carime Rodrigues, uma das responsáveis pela pesquisa na UnB.
“Os primeiros estudos foram feitos via foliar. Isso porque o tamanho do estômato [conjunto de células localizadas nas folhas] é mil vezes maior que o tamanho do nosso composto. Ao ar, o Krill leva os íons, nutrientes que estão aderidos a ele. Seria como injetar na veia da planta”, detalha o engenheiro químico Rogério Faria, colega da mesma equipe.
Juscimar da Silva, engenheiro agrônomo da Embrapa, acrescenta que o Krill “fica alojado na folha”, onde ele capta a luz do sol que a planta normalmente não utiliza”. De acordo com o especialista, o nano composto começa emitir luz na clorofila que transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. “É como fosse pequenas luzes de LED dentro da planta, que recebe o sinal luminoso, converte em energia química com a qual vai fazer mais carboidratos, ter
mais folhas e mais frutos”, assinala.
O aumento da taxa fotossintética faz com que a planta aproveite melhor a água que recebe, o que a torna menos vulnerável ao “estresse hídrico” causado pela estiagem das chuvas ou dificuldades de irrigação. O processo também aumenta a germinação de sementes.
Biofortificação
Krill A32 enriquece alimentos, diminui necessidade de agrotóxicos e protege da seca – Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Além das próprias propriedades que favorecem o desenvolvimento das plantas, o nano composto pode ser um veículo de carreamento para outras substâncias. Pode levar, por exemplo, zinco, selênio e ferro para os frutos e, assim, fazer a biofortificação para enriquecer alimentos.
“Queremos reduzir a erosão alimentar. As pessoas estão se alimentando com muitas calorias e ingerindo poucos nutrientes. Enriquecer algumas plantas é uma de nossas ideias”, comenta Rogério Faria.
Carime Rodrigues relata outra utopia dos pesquisadores. “A nossa ambição principal é aumentar a capacidade produtiva de áreas já desmatadas, para evitar que novas áreas precisem ser descompostas”.
De acordo com ela, há “interesse no desenvolvimento de pesticidas usando esse material como veículo”. Faria confirma o interesse e assinala que o carreamento via Krill também “reduz o consumo de fertilizantes”. Por causa da eficiência, é possível “aplicar carga menor de agrotóxicos. A planta consegue captar com maior facilidade”.
O Krill A32 é compatível com outras substâncias utilizadas na agricultura e pode ser manejado com diferentes materiais como pesticidas e fertilizantes na mesma aplicação. O que economiza o trabalho do maquinário e dos campesinos. “Imagina uma lavoura de soja de 10 mil hectares e ter que fazer só um manejo”, aponta Juscimar da Silva.
A pesquisa contou com financiamento do CNPq (MCTIC), da Capes (MEC) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, e teve apoio de cientistas de outras unidades da UnB. Os pesquisadores criaram uma startup, encubada Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da universidade, para viabilizar o processo de patenteamento e a comercialização futura da substância.
Fonte: Gilberto Costa – repórter da Agência Brasil