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A venda de sexo \u00e9 ilegal na \u00c1frica do Sul, lembra a organiza\u00e7\u00e3o internacional, acrescentando que a pr\u00e1tica foi criminalizada em 2007 pelo Governo do Congresso Nacional Africano (ANC, sigla em ingl\u00eas), no poder desde a queda do\u00a0apartheid(regime de segrega\u00e7\u00e3o racial que vigorou no pa\u00eds) em 1994. A legisla\u00e7\u00e3o sul-africana tamb\u00e9m pro\u00edbe a propriedade ou frequ\u00eancia a \"bord\u00e9is\", obter rendimentos com a \"prostitui\u00e7\u00e3o\" e persuadir uma mulher para a pr\u00e1tica, diz a HRW. 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ONG pede à África do Sul que legalize prostituição para combater HIV

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A organização não governamental Human Rights Watch (HRW) recomenda à África do Sul que legalize a prostituição, considerando que o governo impede os esforços para acabar com a epidemia do HIV ao tratar o trabalho sexual como crime.

No relatório de 70 páginas “Porque o trabalho do sexo deve ser descriminalizado na África do Sul”, divulgado em Joanesburgo, a organização de defesa dos direitos humanos defende que as autoridades sul-africanas “deveriam descriminalizar a troca de sexo por dinheiro praticada consensualmente por adultos”, levando em conta o bem-estar e a segurança dos trabalhadores do sexo.

“Os profissionais do sexo na África do Sul enfrentam prisão, detenção, assédio e abuso da polícia, o que também os impede de denunciar violações ou outros ataques brutais de que são alvo”, afirma Liesl Gerntholtz, vice-diretora executiva do Human Rights Watch.

aids
aids – Arquivo/Agência Brasil

“Em todo o mundo, nós e outros grupos de direitos humanos encontramos os mesmos padrões de abuso onde o trabalho sexual é criminalizado”, afirma.

A venda de sexo é ilegal na África do Sul, lembra a organização internacional, acrescentando que a prática foi criminalizada em 2007 pelo Governo do Congresso Nacional Africano (ANC, sigla em inglês), no poder desde a queda do apartheid(regime de segregação racial que vigorou no país) em 1994.

A legislação sul-africana também proíbe a propriedade ou frequência a “bordéis”, obter rendimentos com a “prostituição” e persuadir uma mulher para a prática, diz a HRW.

Baseado em pesquisa realizada entre maio e junho de 2018 pela Human Rights Watch em quatro províncias da África do Sul, o levantamento mostra a forma como a criminalização do trabalho do sexo “alimenta violações dos direitos humanos contra profissionais do sexo, inclusive por agentes policiais, e impede o seu direito à saúde”.

“Os profissionais do sexo também relataram serem explorados sexualmente pela polícia e obrigados a pagar subornos aos agentes policiais”, afirma o HRW no relatório. O trabalho destaca ainda inconsistências profundas entre os diferentes órgãos do governo sul-africano na sua abordagem ao trabalho sexual.

A organização norte-americana fala dos esforços do Ministério da Saúde da África do Sul para apoiar as profissionais do sexo no o à saúde pública, enquanto o sistema de justiça criminal adota “abordagem punitiva”.

Entre as recomendações, a HRW apela ao Ministério da Justiça e Desenvolvimento Constitucional para que introduza uma nova lei que elimine sanções criminais e istrativas contra o trabalho sexual voluntário consensual de adultos e dê assistência aos direitos constitucionais dos profissionais do sexo, incluindo o direito ao trabalho de acordo com a legislação.

A África do Sul tem a maior incidência da epidemia de HIV no mundo – 19% da população mundial infectada com o HIV reside no país.

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