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Estados O estado do Amap\u00e1 e o Distrito Federal s\u00e3o as unidades da Federa\u00e7\u00e3o que apresentam as menores diferen\u00e7as entre mulheres e homens que realizam afazeres dom\u00e9sticos no pa\u00eds: 6 pontos percentuais e 6,6 pontos percentuais, respectivamente. O Distrito Federal supera a m\u00e9dia nacional de 85,6% de pessoas que realizam afazeres dom\u00e9sticos no pr\u00f3prio domic\u00edlio ou em casa de parentes, alcan\u00e7ando taxa de 91,9%. O DF \u00e9 o maior tamb\u00e9m no \u00edndice de homens que cumprem afazeres dom\u00e9sticos, 88,3%, contra m\u00e9dia Brasil de 78,2%, mas perde para o Mato Grosso do Sul na taxa de mulheres que se dedicam a esse tipo de tarefas. Enquanto nesse estado, o \u00edndice apurado em 2018 foi 95,4%, o DF ocupou o segundo lugar, com 94,9%. A m\u00e9dia Brasil para o sexo feminino ficou em 92,2%. Maria L\u00facia Vieira disse que o maior percentual registrado no Distrito Federal est\u00e1 relacionado com o grau de escolaridade, idade e renda. \"Quanto mais escolarizado, mais afazeres dom\u00e9sticos faz. E essa \u00e9 uma regi\u00e3o bastante escolarizada\", disse. A m\u00e9dia Brasil foi 82,2% para pessoas sem instru\u00e7\u00e3o, 84,6% para pessoas com ensino fundamental completo, 88% para ensino m\u00e9dio completo e 90% para curso superior completo. Na mesma classifica\u00e7\u00e3o, os n\u00fameros do DF atingiram 89,1%, 90,6%, 92,8% e 93,6%, em 2018. Faixa et\u00e1ria A popula\u00e7\u00e3o que mais realiza afazeres dom\u00e9sticos est\u00e1 na faixa et\u00e1ria de 25 a 49 anos de idade, considerada bem inserida no mercado de trabalho. Em 2018, essa faixa et\u00e1ria apresentou taxa de 89,4% no pa\u00eds. O n\u00famero foi bem elevado tamb\u00e9m para pessoas com 50 anos ou mais (86,2%), caindo para o grupo de 14 a 24 anos de idade (76,4%). Maria L\u00facia disse que o tipo de atividade realizada e a quantidade de horas dedicadas ainda \u00e9 diferente entre os sexos. \"O papel desempenhado e a quantidade de horas que a mulher e o homem dedicam a essa atividade de afazeres ainda s\u00e3o bastante diferenciados. A gente v\u00ea que atividades talvez mais trabalhosas, que s\u00e3o o fazer faxina, lavar ou cozinhar, ainda est\u00e3o muito sob a responsabilidade da mulher, assim como cuidar da crian\u00e7a e das necessidades b\u00e1sicas dela de comer, de tomar banho ou estudar. Esse papel ainda cabe muito \u00e0 mulher\". Os homens preferem atividades mais perif\u00e9ricas, segundo a economista do IBGE. Entretanto, ela mostrou otimismo. \"Eu vejo melhora. Mas ainda h\u00e1 uma diferen\u00e7a de papel\". Taxa de realiza\u00e7\u00e3o A pesquisa revela que a taxa de realiza\u00e7\u00e3o de afazeres dom\u00e9sticos no pr\u00f3prio domic\u00edlio ou na casa de parente foi maior em 2018 para as mulheres, tanto ocupadas (95%), como n\u00e3o ocupadas (90%), do que para homens ocupados (82,6%) e n\u00e3o ocupados (70,7%). Maria L\u00facia observou que embora tenha diminu\u00eddo a diferen\u00e7a nessa taxa entre homens e mulheres, a intensidade de horas dedicadas a afazeres dom\u00e9sticos \u00e9 diferente. \"As mulheres, mesmo as ocupadas, dedicam mais horas a afazeres dom\u00e9sticos e cuidados do que os homens ocupados\". A economista do IBGE destacou que enquanto os homens s\u00e3o mais voltados para arrumar domic\u00edlio e garagem, limpar o jardim ou fazer pequenos reparos, as mulheres se dedicam mais a cozinhar, lavar lou\u00e7a, cuidar das roupas. Preparar ou servir alimentos teve taxa de 60,8% para os homens, em 2018, e 95,5% para as mulheres. 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Mulheres dedicam a afazeres domésticos o dobro de horas dos homens

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) referente a outras formas de trabalho, divulgada hoje (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que a quantidade de horas dedicadas pelos brasileiros para a realização de afazeres domésticos e cuidados com pessoas é maior entre as mulheres do que entre os homens. A captação das horas é feita junto, porque essas tarefas ocorrem simultaneamente.

“Às vezes, a mulher está cozinhando e olhando o filho. Ou o homem está fazendo alguma coisa e estudando com o filho”, explicou a economista Maria Lúcia Vieira, gerente da PNAD.

A sondagem do IBGE revela que as mulheres dedicam 21,3 horas semanais a essas duas atividades; entre os homens elas caem para 10,9 horas semanais. “Então, nas mulheres, é o dobro”, afirmou Maria Lúcia, à Agência Brasil.

A PNADC abrange afazeres domésticos, cuidados com pessoas, trabalho voluntário e produção para o próprio consumo, categorias definidas como outras formas de trabalho pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) durante conferência internacional, em 2013.

Estados

O estado do Amapá e o Distrito Federal são as unidades da Federação que apresentam as menores diferenças entre mulheres e homens que realizam afazeres domésticos no país: 6 pontos percentuais e 6,6 pontos percentuais, respectivamente.

O Distrito Federal supera a média nacional de 85,6% de pessoas que realizam afazeres domésticos no próprio domicílio ou em casa de parentes, alcançando taxa de 91,9%. O DF é o maior também no índice de homens que cumprem afazeres domésticos, 88,3%, contra média Brasil de 78,2%, mas perde para o Mato Grosso do Sul na taxa de mulheres que se dedicam a esse tipo de tarefas. Enquanto nesse estado, o índice apurado em 2018 foi 95,4%, o DF ocupou o segundo lugar, com 94,9%. A média Brasil para o sexo feminino ficou em 92,2%.

Maria Lúcia Vieira disse que o maior percentual registrado no Distrito Federal está relacionado com o grau de escolaridade, idade e renda. “Quanto mais escolarizado, mais afazeres domésticos faz. E essa é uma região bastante escolarizada”, disse.

A média Brasil foi 82,2% para pessoas sem instrução, 84,6% para pessoas com ensino fundamental completo, 88% para ensino médio completo e 90% para curso superior completo. Na mesma classificação, os números do DF atingiram 89,1%, 90,6%, 92,8% e 93,6%, em 2018.

Faixa etária

A população que mais realiza afazeres domésticos está na faixa etária de 25 a 49 anos de idade, considerada bem inserida no mercado de trabalho. Em 2018, essa faixa etária apresentou taxa de 89,4% no país. O número foi bem elevado também para pessoas com 50 anos ou mais (86,2%), caindo para o grupo de 14 a 24 anos de idade (76,4%).

Maria Lúcia disse que o tipo de atividade realizada e a quantidade de horas dedicadas ainda é diferente entre os sexos. “O papel desempenhado e a quantidade de horas que a mulher e o homem dedicam a essa atividade de afazeres ainda são bastante diferenciados. A gente vê que atividades talvez mais trabalhosas, que são o fazer faxina, lavar ou cozinhar, ainda estão muito sob a responsabilidade da mulher, assim como cuidar da criança e das necessidades básicas dela de comer, de tomar banho ou estudar. Esse papel ainda cabe muito à mulher”.

Os homens preferem atividades mais periféricas, segundo a economista do IBGE. Entretanto, ela mostrou otimismo. “Eu vejo melhora. Mas ainda há uma diferença de papel”.

Taxa de realização

A pesquisa revela que a taxa de realização de afazeres domésticos no próprio domicílio ou na casa de parente foi maior em 2018 para as mulheres, tanto ocupadas (95%), como não ocupadas (90%), do que para homens ocupados (82,6%) e não ocupados (70,7%). Maria Lúcia observou que embora tenha diminuído a diferença nessa taxa entre homens e mulheres, a intensidade de horas dedicadas a afazeres domésticos é diferente. “As mulheres, mesmo as ocupadas, dedicam mais horas a afazeres domésticos e cuidados do que os homens ocupados”.

A economista do IBGE destacou que enquanto os homens são mais voltados para arrumar domicílio e garagem, limpar o jardim ou fazer pequenos reparos, as mulheres se dedicam mais a cozinhar, lavar louça, cuidar das roupas.

Preparar ou servir alimentos teve taxa de 60,8% para os homens, em 2018, e 95,5% para as mulheres. A gerente da PNAD chamou a atenção para o fato de que vem crescendo o percentual de homens e de mulheres que realizam afazeres domésticos. Em 2016, eram 61,9% dos homens que faziam essas tarefas, e em 2018, esse número subiu para 78,2%. Entre as mulheres, o índice apurado em 2016 era 89,8% e ou para 92,2% na mesma comparação. Os dois grupos por sexo tiveram aumento, “principalmente entre os homens, porque menos faziam”, disse Maria Lúcia.

Fonte: Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil

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