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O dinheiro dever\u00e1 para assegurar o ressarcimento de eventuais preju\u00edzos causados \u00e0s pessoas afetadas nas evacua\u00e7\u00f5es j\u00e1 realizadas e naquelas que venham a ocorrer diante dos riscos de rompimento","articleBody":"A Vale informou ter tomado conhecimento que o Tribunal de Justi\u00e7a de Minas Gerais (TJMG) determinou o bloqueio de mais R$ 2,95 bilh\u00f5es de suas contas. O dinheiro dever\u00e1 para assegurar o ressarcimento de eventuais preju\u00edzos causados \u00e0s pessoas afetadas nas evacua\u00e7\u00f5es j\u00e1 realizadas e naquelas que venham a ocorrer diante dos riscos de rompimento da barragem Sul Superior, em Bar\u00e3o de Cocais (MG). Na cidade, mais de 400 pessoas j\u00e1 foram retiradas de casa. A decis\u00e3o atendeu pedido formulado pelo\u00a0Minist\u00e9rio P\u00fablico de Minas Gerais (MPMG) no \u00faltimo s\u00e1bado (23), um dia ap\u00f3s a mineradora seguir a orienta\u00e7\u00e3o da Ag\u00eancia Nacional de Minera\u00e7\u00e3o (ANM) para elevar de 2 para 3 o n\u00edvel de seguran\u00e7a da barragem Sul Superior. Na ocasi\u00e3o, a Vale informou que a medida foi adotada preventivamente ap\u00f3s um auditor independente informar que a estrutura apresentava \"condi\u00e7\u00e3o cr\u00edtica de estabilidade\". O n\u00edvel 3 significa risco iminente de ruptura. A mudan\u00e7a fez com que as sirenes soassem no munic\u00edpio pela segunda vez este ano. Em 8 de fevereiro, elas j\u00e1 haviam sido acionadas quando o n\u00edvel de seguran\u00e7a subiu de 1 para 2, exigindo que centenas de pessoas deixassem suas casas localizadas na zona de auto-salvamento, isto \u00e9, em toda a \u00e1rea abaixo da barragem que seria alagada em menos de 30 minutos ou que est\u00e1 situada a uma dist\u00e2ncia de menos de 10 quil\u00f4metros. Em raz\u00e3o da evacua\u00e7\u00e3o, foi determinado bloqueio de R$ 50 milh\u00f5es nas contas da Vale. Como a nova decis\u00e3o, a situa\u00e7\u00e3o em Bar\u00e3o de Cocais impede a mineradora de movimentar R$ 3 bilh\u00f5es. De acordo com o TJMG, a amplia\u00e7\u00e3o do montante foi decidido pela ju\u00edza Renata Nascimento Borges, e levou em conta a nova eleva\u00e7\u00e3o do n\u00edvel de seguran\u00e7a. Diante de determina\u00e7\u00e3o, a Vale afirmou que tomar\u00e1 as medidas cab\u00edveis. A magistrada tamb\u00e9m suspendeu, atrav\u00e9s de uma portaria, o expediente da Justi\u00e7a mineira em Bar\u00e3o de Cocais at\u00e9 a pr\u00f3xima quarta-feira (27). Ela considerou a possibilidade de que o edif\u00edcio do f\u00f3rum seja afetado em caso de ruptura da barragem Sul Superior. Desde a trag\u00e9dia de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro, quando se rompeu uma barragem da Vale na Mina do Feij\u00e3o, a Vale tem reavaliado suas estruturas e acionado o n\u00edvel 2 em algumas delas, levando a evacua\u00e7\u00f5es em variados munic\u00edpios mineiros,\u00a0onde quase mil pessoas est\u00e3o foram de suas casas. No entanto, essa \u00e9 a primeira vez, desde a trag\u00e9dia, que uma barragem atinge o n\u00edvel 3. Auditorias Uma outra decis\u00e3o obtida pelo Minist\u00e9rio P\u00fablico de Minas Gerais levou ao bloqueio de mais R$ 120 milh\u00f5es. Os recursos dever\u00e3o assegurar o custeio de auditorias t\u00e9cnicas independentes que dever\u00e3o avaliar 12 estruturas da Vale. Em peti\u00e7\u00e3o apresentada ao Tribunal de Justi\u00e7a de Minas Gerais, o Minist\u00e9rio P\u00fablico acusava a mineradora de descumprir ordens judiciais que a obrigava a contratar auditorias. Para assegurar as contrata\u00e7\u00f5es, foi pedido o bloqueio de R$ 120 milh\u00f5es. O valor foi calculado considerando R$ 10 milh\u00f5es por cada estrutura. Ao todo, a Vale est\u00e1 agora impedida de movimentar mais de R$ 16 bilh\u00f5es, considerando todas as decis\u00f5es tomadas pelo Poder Judici\u00e1rio ap\u00f3s a trag\u00e9dia de Brumadinho, que ainda est\u00e3o em vig\u00eancia. 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Em 8 de fevereiro, elas j\u00e1 haviam sido acionadas quando o n\u00edvel de seguran\u00e7a subiu de 1 para 2, exigindo que centenas de pessoas deixassem suas casas localizadas na zona de auto-salvamento, isto \u00e9, em toda a \u00e1rea abaixo da barragem que seria alagada em menos de 30 minutos ou que est\u00e1 situada a uma dist\u00e2ncia de menos de 10 quil\u00f4metros. Em raz\u00e3o da evacua\u00e7\u00e3o, foi determinado bloqueio de R$ 50 milh\u00f5es nas contas da Vale. Como a nova decis\u00e3o, a situa\u00e7\u00e3o em Bar\u00e3o de Cocais impede a mineradora de movimentar R$ 3 bilh\u00f5es. De acordo com o TJMG, a amplia\u00e7\u00e3o do montante foi decidido pela ju\u00edza Renata Nascimento Borges, e levou em conta a nova eleva\u00e7\u00e3o do n\u00edvel de seguran\u00e7a. Diante de determina\u00e7\u00e3o, a Vale afirmou que tomar\u00e1 as medidas cab\u00edveis. 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Os recursos dever\u00e3o assegurar o custeio de auditorias t\u00e9cnicas independentes que dever\u00e3o avaliar 12 estruturas da Vale. Em peti\u00e7\u00e3o apresentada ao Tribunal de Justi\u00e7a de Minas Gerais, o Minist\u00e9rio P\u00fablico acusava a mineradora de descumprir ordens judiciais que a obrigava a contratar auditorias. Para assegurar as contrata\u00e7\u00f5es, foi pedido o bloqueio de R$ 120 milh\u00f5es. O valor foi calculado considerando R$ 10 milh\u00f5es por cada estrutura. Ao todo, a Vale est\u00e1 agora impedida de movimentar mais de R$ 16 bilh\u00f5es, considerando todas as decis\u00f5es tomadas pelo Poder Judici\u00e1rio ap\u00f3s a trag\u00e9dia de Brumadinho, que ainda est\u00e3o em vig\u00eancia. 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A Vale informou ter tomado conhecimento que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou o bloqueio de mais R$ 2,95 bilhões de suas contas.
O dinheiro deverá para assegurar o ressarcimento de eventuais prejuízos causados às pessoas afetadas nas evacuações já realizadas e naquelas que venham a ocorrer diante dos riscos de rompimento da barragem Sul Superior, em Barão de Cocais (MG). Na cidade, mais de 400 pessoas já foram retiradas de casa.
A decisão atendeu pedido formulado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no último sábado (23), um dia após a mineradora seguir a orientação da Agência Nacional de Mineração (ANM) para elevar de 2 para 3 o nível de segurança da barragem Sul Superior.
Na ocasião, a Vale informou que a medida foi adotada preventivamente após um auditor independente informar que a estrutura apresentava “condição crítica de estabilidade”.
O nível 3 significa risco iminente de ruptura. A mudança fez com que as sirenes soassem no município pela segunda vez este ano.
Em 8 de fevereiro, elas já haviam sido acionadas quando o nível de segurança subiu de 1 para 2, exigindo que centenas de pessoas deixassem suas casas localizadas na zona de auto-salvamento, isto é, em toda a área abaixo da barragem que seria alagada em menos de 30 minutos ou que está situada a uma distância de menos de 10 quilômetros.
Em razão da evacuação, foi determinado bloqueio de R$ 50 milhões nas contas da Vale.
Como a nova decisão, a situação em Barão de Cocais impede a mineradora de movimentar R$ 3 bilhões. De acordo com o TJMG, a ampliação do montante foi decidido pela juíza Renata Nascimento Borges, e levou em conta a nova elevação do nível de segurança.
Diante de determinação, a Vale afirmou que tomará as medidas cabíveis. A magistrada também suspendeu, através de uma portaria, o expediente da Justiça mineira em Barão de Cocais até a próxima quarta-feira (27). Ela considerou a possibilidade de que o edifício do fórum seja afetado em caso de ruptura da barragem Sul Superior.
Desde a tragédia de Brumadinho (MG), em 25 de janeiro, quando se rompeu uma barragem da Vale na Mina do Feijão, a Vale tem reavaliado suas estruturas e acionado o nível 2 em algumas delas, levando a evacuações em variados municípios mineiros, onde quase mil pessoas estão foram de suas casas. No entanto, essa é a primeira vez, desde a tragédia, que uma barragem atinge o nível 3.
Auditorias
Uma outra decisão obtida pelo Ministério Público de Minas Gerais levou ao bloqueio de mais R$ 120 milhões. Os recursos deverão assegurar o custeio de auditorias técnicas independentes que deverão avaliar 12 estruturas da Vale.
Em petição apresentada ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o Ministério Público acusava a mineradora de descumprir ordens judiciais que a obrigava a contratar auditorias.
Para assegurar as contratações, foi pedido o bloqueio de R$ 120 milhões. O valor foi calculado considerando R$ 10 milhões por cada estrutura.
Ao todo, a Vale está agora impedida de movimentar mais de R$ 16 bilhões, considerando todas as decisões tomadas pelo Poder Judiciário após a tragédia de Brumadinho, que ainda estão em vigência.