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Segundo o chefe adjunto do Departamento de Estat\u00edsticas do BC, Renato Baldini, houve aumento das despesas previdenci\u00e1rias no m\u00eas com o pagamento de benef\u00edcios, como a\u00a0segunda\u00a0parcela do 13\u00ba sal\u00e1rio. Baldini explicou ainda que em novembro deste ano houve aumento de transfer\u00eancias da Uni\u00e3o para estados e munic\u00edpios relacionadas principalmente a\u00a0royalities\u00a0de petr\u00f3leo. Com alta dos pre\u00e7os do petr\u00f3leo e do d\u00f3lar, os rees foram maiores. Al\u00e9m disso, Baldini disse que em novembro de 2017 houve maior arrecada\u00e7\u00e3o relacionada a concess\u00f5es. Nos 11 meses do ano, houve d\u00e9ficit prim\u00e1rio de R$ 67,125 bilh\u00f5es, contra resultado tamb\u00e9m negativo de R$ 78,261 bilh\u00f5es em igual per\u00edodo de 2017. 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O d\u00e9ficit nominal, formado pelo resultado prim\u00e1rio e os gastos com juros, atingiu R$ 50,631 bilh\u00f5es no m\u00eas ado ante R$ 30,038 bilh\u00f5es de novembro de 2017. De janeiro a novembro, o resultado negativo ficou em R$ 419,4 bilh\u00f5es, ante R$ 445,768 bilh\u00f5es em igual per\u00edodo do ano ado. Em 12 meses, o d\u00e9ficit nominal ficou em R$ 485,041 bilh\u00f5es, o que corresponde a 7,1% do PIB. D\u00edvida p\u00fablica A d\u00edvida l\u00edquida do setor p\u00fablico (balan\u00e7o entre o total de cr\u00e9ditos e d\u00e9bitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,644 trilh\u00f5es em novembro, o que corresponde 53,3% do PIB, com redu\u00e7\u00e3o de 0,3 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o a outubro. Em novembro, a d\u00edvida bruta - que contabiliza apenas os ivos dos governos federal, estaduais e municipais - chegou a R$ 5,284 trilh\u00f5es ou 77,3% do PIB, com aumento de 0,3 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o a outubro. Fonte: Kelly Oliveira\u00a0 \u2013 Rep\u00f3rter da Ag\u00eancia Brasil *Mat\u00e9ria ampliada \u00e0s 12h","keywords":"Banco Central, Contabilidade, D\u00edvida P\u00fablica, Gastos com juros, Previd\u00eancia Social, Tesouro Nacional, ","datePublished":"2018-12-28T11:17:57-02:00","dateModified":"2018-12-28T11:17:57-02:00","author":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Brasil EBC","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/agenciabrasil\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/74ab75c9c99b3865acded579ea3318dcbd236f565e51e52c5d3b72b34b76e50c?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"editor":{"@type":"Person","name":"Ag\u00eancia Brasil EBC","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/author\/agenciabrasil\/","sameAs":[],"image":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/secure.gravatar.com\/avatar\/74ab75c9c99b3865acded579ea3318dcbd236f565e51e52c5d3b72b34b76e50c?s=96&d=mm&r=g","height":96,"width":96}},"publisher":{"@type":"Organization","name":"Ag\u00eancia Sert\u00e3o","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2020\/12\/Logo-Agencia-Sertao-160x60-1.png","width":"160","height":"50"}},"image":[{"@type":"ImageObject","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2018\/12\/28\/bc-contas-publicas-tem-saldo-negativo-de-r-156-bilhoes-em-novembro\/#primaryimage","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2018\/06\/banco-central-1200x900.jpg","width":"1200","height":"900"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2018\/06\/banco-central-1200x720.jpg","width":"1200","height":"720"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2018\/06\/banco-central-1200x675.jpg","width":"1200","height":"675"},{"@type":"ImageObject","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/wp-content\/s\/2018\/06\/banco-central-628x628.jpg","width":"628","height":"628"}]}, {"@context":"https:\/\/schema.org\/","@type":"NewsArticle","@id":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2018\/12\/28\/bc-contas-publicas-tem-saldo-negativo-de-r-156-bilhoes-em-novembro\/#newsarticle","url":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2018\/12\/28\/bc-contas-publicas-tem-saldo-negativo-de-r-156-bilhoes-em-novembro\/","headline":"BC: contas p\u00fablicas t\u00eam saldo negativo de R$ 15,6 bilh\u00f5es em novembro","mainEntityOfPage":"https:\/\/agenciasertao.informativomineiro.com\/2018\/12\/28\/bc-contas-publicas-tem-saldo-negativo-de-r-156-bilhoes-em-novembro\/","datePublished":"2018-12-28T11:17:57-02:00","dateModified":"2018-12-28T11:17:57-02:00","description":"O setor p\u00fablico consolidado, formado pela Uni\u00e3o, os estados e munic\u00edpios, registrou saldo negativo nas contas p\u00fablicas em novembro, de acordo com dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC). 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BC: contas públicas têm saldo negativo de R$ 15,6 bilhões em novembro

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O setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou saldo negativo nas contas públicas em novembro, de acordo com dados divulgados hoje (28) pelo Banco Central (BC). O déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 15,602 bilhões, resultado bem maior que o de igual período de 2017, quando foi de R$ 909 milhões. Esse é o maior déficit para meses de novembro desde 2016, quando ficou em R$ 39,141 bilhões.

No mês ado, o resultado negativo veio principalmente do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) que apresentou déficit primário de R$ 17,073 bilhões, uma piora em relação a novembro de 2017, quando o déficit primário ficou em R$ 366 milhões.

Esse resultado negativo é explicado pelo déficit da Previdência, que chegou a R$ 17,968 bilhões, em novembro, enquanto o Tesouro registrou saldo positivo de R$ 948 milhões. O Banco Central teve déficit de R$ 52 milhões.

Os governos estaduais apresentaram superávit de R$ 2,431 bilhões, e os municipais, déficit de R$ 423 milhões. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram déficit primário de R$ 537 no mês ado.

Segundo o chefe adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, houve aumento das despesas previdenciárias no mês com o pagamento de benefícios, como a segunda parcela do 13º salário.

Baldini explicou ainda que em novembro deste ano houve aumento de transferências da União para estados e municípios relacionadas principalmente a royalities de petróleo. Com alta dos preços do petróleo e do dólar, os rees foram maiores. Além disso, Baldini disse que em novembro de 2017 houve maior arrecadação relacionada a concessões.

Nos 11 meses do ano, houve déficit primário de R$ 67,125 bilhões, contra resultado também negativo de R$ 78,261 bilhões em igual período de 2017.

No acumulado em 12 meses encerrados em novembro, as contas públicas ficaram com saldo negativo de R$ 99,447 bilhões, o que corresponde a 1,45% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

A meta para o setor público consolidado é de déficit de R$ 161,3 bilhões neste ano.

Segundo Baldini, o déficit primário está “distante” da meta, como resultado do esforço fiscal do governo este ano.

Gastos com juros

Os gastos com juros ficaram em R$ 35,029 bilhões em novembro, contra R$ 29,129 bilhões no mesmo mês de 2017.

De janeiro a novembro, essas despesas chegaram a R$ 352,275 bilhões, contra R$ 367,507 bilhões em igual período de 2017. Em 12 meses encerrados em novembro, os gastos com juros somaram R$ 385,594 bilhões, o que corresponde a 5,64% do PIB.

O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os gastos com juros, atingiu R$ 50,631 bilhões no mês ado ante R$ 30,038 bilhões de novembro de 2017.

De janeiro a novembro, o resultado negativo ficou em R$ 419,4 bilhões, ante R$ 445,768 bilhões em igual período do ano ado. Em 12 meses, o déficit nominal ficou em R$ 485,041 bilhões, o que corresponde a 7,1% do PIB.

Dívida pública

A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,644 trilhões em novembro, o que corresponde 53,3% do PIB, com redução de 0,3 ponto percentual em relação a outubro.

Em novembro, a dívida bruta – que contabiliza apenas os ivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 5,284 trilhões ou 77,3% do PIB, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a outubro.

Fonte: Kelly Oliveira  – Repórter da Agência Brasil

*Matéria ampliada às 12h

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