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Com a \u00e1rea de um hectare de algod\u00e3o irrigado e uma produtividade estimada em 300@, Jorge aguarda o tempo certo, para junto com a sua fam\u00edlia realizar a colheita. \u201cCom a falta de chuva da regi\u00e3o, o algod\u00e3o de sequeiro n\u00e3o desenvolve e n\u00e3o rende quase nada. O experimento da Abapa veio para nos mostrar que \u00e9 poss\u00edvel continuar acreditando na cultura. Espero aumentar a \u00e1rea do algod\u00e3o irrigado, realizar alguns ajustes na bomba de irriga\u00e7\u00e3o e conseguir aumentar a \u00e1rea de produ\u00e7\u00e3o. Assim, teremos muito mais resultados\u201d, planeja Jorge. \u201cO projeto piloto de irriga\u00e7\u00e3o complementar nas lavouras de algod\u00e3o no sudoeste foi tratado como uma das \u00faltimas tentativas da Abapa, na busca de um sistema de produ\u00e7\u00e3o que pudesse dar sustentabilidade \u00e0 cotonicultura na regi\u00e3o sudoeste. A Abapa desde 2011 vem atuando de forma direta junto a esses produtores, com aquisi\u00e7\u00e3o de m\u00e1quinas, doa\u00e7\u00e3o de sementes, preparo de solo, assist\u00eancia t\u00e9cnica, treinamentos e capacita\u00e7\u00f5es. Durante todo esse tempo, n\u00e3o hav\u00edamos conseguido um resultado t\u00e3o expressivo como estamos constatando com a implanta\u00e7\u00e3o desse projeto\u201d, disse o gerente t\u00e9cnico da Abapa, Maur\u00edcio Lopes, que tamb\u00e9m falou do prop\u00f3sito do projeto. \u201cA id\u00e9ia \u00e9 aproveitar os recursos h\u00eddricos (po\u00e7os), que alguns produtores j\u00e1 disp\u00f5em em suas propriedades, e incentiv\u00e1-los a realizar uma irriga\u00e7\u00e3o complementar, ou seja, nos per\u00edodos de veranicos e evitar a perda da cultura durante a \u00e9poca normal do plantio. Mas, os resultados tem nos surpreendido de forma expressiva, a id\u00e9ia inicial era que em vez das 30@ que esses produtores estavam colhendo, durante os \u00faltimos anos, consegu\u00edssemos chegar a pelo menos 150@. Hoje, temos uma expectativa de mais de 300@. Esses n\u00fameros demonstram que a cotonicultura na regi\u00e3o sudoeste pode ser uma alternativa de renda para os pequenos agricultores da regi\u00e3o\u201d, explicou \u201cSinto-me realizada em ver os bons resultados desse projeto, visto que a irriga\u00e7\u00e3o suplementar poder\u00e1 dar, o t\u00e3o esperado retorno financeiro aos agricultores familiares da regi\u00e3o sudoeste\u201d, ressaltou a atual diretora e ex-presidente da Abapa, Isabel da Cunha. Para o presidente da Abapa, Celestino Zanella, o apoio dado aos produtores do sudoeste, visa criar possibilidades reais de sucesso, \u201cuma vez que sabemos como os irrigantes podem minimizar os riscos clim\u00e1ticos, manejo de pragas, de maneira racional e exemplo a ser copiado, com custos compat\u00edveis\u201d, disse o presidente. Segundo o engenheiro agr\u00f4nomo do Programa Fitossanit\u00e1ria da Abapa, Jos\u00e9 Lima Barros, a entidade tem trabalhado no sudoeste h\u00e1 quatro anos, apoiando os pequenos produtores, com a agricultura de sequeiro, sem obter grandes resultados por conta da falta de chuva, sendo a agricultura irrigada uma boa alternativa. \u201cOptamos pelas \u00e1reas de experimento com irriga\u00e7\u00e3o, mudamos a metodologia e estamos analisando os resultados junto com os produtores. Estamos vendo e comprovando que realmente a expectativa de produtividade \u00e9 boa. Nesses kits experimentais, realmente o resultado tem sido extraordin\u00e1rio, com estimativa de produtividade de no m\u00ednimo 300@\/ha\u201d, disse Jos\u00e9 Lima. Os kits de irriga\u00e7\u00e3o doados pela Abapa atendem aos produtores diretamente em suas propriedades, utilizando tecnologia de baixo custo.\u00a0 Dentro das a\u00e7\u00f5es previstas nos projeto, a Abapa orienta os agricultores para o uso correto do sistema de irriga\u00e7\u00e3o. Semanalmente as \u00e1reas irrigadas recebem visitas dos t\u00e9cnicos, que auxiliam no manejo adequado e recebem dos produtores informa\u00e7\u00f5es sobre o desenvolvimento da lavoura. Encontro T\u00e9cnico em Malhada - Como parte das a\u00e7\u00f5es do Projeto Piloto, no dia 19 de mar\u00e7o, aconteceu um Encontro T\u00e9cnico, que contou com a presen\u00e7a de mais de 50 participantes, entre pequenos agricultores, representantes do poder p\u00fablico, pesquisadores e representantes da Abapa. O evento aconteceu em uma das \u00e1reas irrigadas do projeto, do agricultor, Jonas Rodrigues Mouraria, no munic\u00edpio de Malhada. Durante o encontro, Jonas apresentou aos participantes o desenvolvimento da sua \u00e1rea. \u201cEsse algod\u00e3o irrigado, me fez lembrar o tempo de chuva na regi\u00e3o. Nessa \u00e1rea, espero colher em m\u00e9dia 300@. J\u00e1 est\u00e1vamos sem motiva\u00e7\u00e3o para plantar algod\u00e3o, a Abapa veio com essa esperan\u00e7a e aguardamos bons resultados, para ent\u00e3o buscarmos um meio de aumentar a \u00e1rea\u201d, disse Jonas. Para o representante da Associa\u00e7\u00e3o dos Produtores de Leite e Algod\u00e3o de Malhada (Aproleite), o produtor Aurelizo Costa, o momento agora \u00e9 de buscar investimentos para viabilizar a amplia\u00e7\u00e3o da agricultura irrigada para outros produtores. \u201cA Abapa est\u00e1 nos mostrando um modelo novo de assist\u00eancia t\u00e9cnica, nos proporcionando uma esperan\u00e7a de sobreviver da cultura do algod\u00e3o. J\u00e1 est\u00e1 havendo uma repercuss\u00e3o, e vemos interesse dos bancos para estudar alguma forma de financiamento. Precisamos tamb\u00e9m buscar pol\u00edticas p\u00fablicas de governo. N\u00e3o conseguimos tocar uma lavoura como essa sem recurso\u201d, disse Aurelizo. O pesquisador da Funda\u00e7\u00e3o Bahia, Murilo Barros, que participou do encontro, tamb\u00e9m falou aos produtores, alertando sobre a import\u00e2ncia da agricultura familiar do sudoeste, apresentar ao mercado um produto diferenciado. \u201c\u00c9 importante que os produtores da regi\u00e3o se organizem, busquem incentivos e estudem um produto diferenciado para emplacar e garantir o mercado. Atualmente temos algumas variedades que podem ser alternativas para os agricultores da regi\u00e3o, mas precisamos estudar qual seria a melhor forma\u201d, disse Murilo. Atua\u00e7\u00e3o da Abapa no Sudoeste - Al\u00e9m dos kits irrigados para experimento, a Abapa, h\u00e1 quase quatro anos, desenvolve um trabalho que beneficia mais de 700 produtores da agricultura familiar, com aux\u00edlio no preparo do solo, doa\u00e7\u00e3o de sementes, adubos e defensivos, assist\u00eancia t\u00e9cnica e controle de pragas. Com o apoio de fornecimento de sementes, foram beneficiados mais de 250 produtores. Desses 250, cerca de 40 produtores tamb\u00e9m receberam adubo, preparo de solo, defensivos, dentre outros. A a\u00e7\u00e3o da Abapa na regi\u00e3o sudoeste, conta com o apoio do Fundeagro. 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O evento aconteceu em uma das \u00e1reas irrigadas do projeto, do agricultor, Jonas Rodrigues Mouraria, no munic\u00edpio de Malhada. Durante o encontro, Jonas apresentou aos participantes o desenvolvimento da sua \u00e1rea. \u201cEsse algod\u00e3o irrigado, me fez lembrar o tempo de chuva na regi\u00e3o. Nessa \u00e1rea, espero colher em m\u00e9dia 300@. J\u00e1 est\u00e1vamos sem motiva\u00e7\u00e3o para plantar algod\u00e3o, a Abapa veio com essa esperan\u00e7a e aguardamos bons resultados, para ent\u00e3o buscarmos um meio de aumentar a \u00e1rea\u201d, disse Jonas. 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Resultados apontam nova esperança para o algodão na região
“Cresci na lavoura de algodão, vendo minha mãe plantando e colhendo. Acho que nunca vi uma plantação de algodão tão bonita como essa por aqui. Já estávamos desanimados, essa alternativa nos trouxe esperança”, a afirmação é do agricultor, Jorge Paulo Ferreira, que teve a sua família contemplada com a implantação do projeto piloto de irrigação complementar na lavoura de algodão, desenvolvido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na região sudoeste da Bahia. Assim como Jorge, mais cinco famílias, foram beneficiadas com o projeto que tem como objetivo, garantir a produção de algodão às famílias da agricultura familiar que trabalham com a cultura, no sudoeste baiano.
Para a safra 2014/2015, a Abapa implantou seis unidades demonstrativas de kit irrigado, de um hectare cada, nos municípios de Malhada e Brumado. Com a área de um hectare de algodão irrigado e uma produtividade estimada em 300@, Jorge aguarda o tempo certo, para junto com a sua família realizar a colheita. “Com a falta de chuva da região, o algodão de sequeiro não desenvolve e não rende quase nada. O experimento da Abapa veio para nos mostrar que é possível continuar acreditando na cultura. Espero aumentar a área do algodão irrigado, realizar alguns ajustes na bomba de irrigação e conseguir aumentar a área de produção. Assim, teremos muito mais resultados”, planeja Jorge.
“O projeto piloto de irrigação complementar nas lavouras de algodão no sudoeste foi tratado como uma das últimas tentativas da Abapa, na busca de um sistema de produção que pudesse dar sustentabilidade à cotonicultura na região sudoeste. A Abapa desde 2011 vem atuando de forma direta junto a esses produtores, com aquisição de máquinas, doação de sementes, preparo de solo, assistência técnica, treinamentos e capacitações. Durante todo esse tempo, não havíamos conseguido um resultado tão expressivo como estamos constatando com a implantação desse projeto”, disse o gerente técnico da Abapa, Maurício Lopes, que também falou do propósito do projeto. “A idéia é aproveitar os recursos hídricos (poços), que alguns produtores já dispõem em suas propriedades, e incentivá-los a realizar uma irrigação complementar, ou seja, nos períodos de veranicos e evitar a perda da cultura durante a época normal do plantio. Mas, os resultados tem nos surpreendido de forma expressiva, a idéia inicial era que em vez das 30@ que esses produtores estavam colhendo, durante os últimos anos, conseguíssemos chegar a pelo menos 150@. Hoje, temos uma expectativa de mais de 300@. Esses números demonstram que a cotonicultura na região sudoeste pode ser uma alternativa de renda para os pequenos agricultores da região”, explicou
“Sinto-me realizada em ver os bons resultados desse projeto, visto que a irrigação suplementar poderá dar, o tão esperado retorno financeiro aos agricultores familiares da região sudoeste”, ressaltou a atual diretora e ex-presidente da Abapa, Isabel da Cunha.
Para o presidente da Abapa, Celestino Zanella, o apoio dado aos produtores do sudoeste, visa criar possibilidades reais de sucesso, “uma vez que sabemos como os irrigantes podem minimizar os riscos climáticos, manejo de pragas, de maneira racional e exemplo a ser copiado, com custos compatíveis”, disse o presidente.
Segundo o engenheiro agrônomo do Programa Fitossanitária da Abapa, José Lima Barros, a entidade tem trabalhado no sudoeste há quatro anos, apoiando os pequenos produtores, com a agricultura de sequeiro, sem obter grandes resultados por conta da falta de chuva, sendo a agricultura irrigada uma boa alternativa. “Optamos pelas áreas de experimento com irrigação, mudamos a metodologia e estamos analisando os resultados junto com os produtores. Estamos vendo e comprovando que realmente a expectativa de produtividade é boa. Nesses kits experimentais, realmente o resultado tem sido extraordinário, com estimativa de produtividade de no mínimo 300@/ha”, disse José Lima.
Os kits de irrigação doados pela Abapa atendem aos produtores diretamente em suas propriedades, utilizando tecnologia de baixo custo. Dentro das ações previstas nos projeto, a Abapa orienta os agricultores para o uso correto do sistema de irrigação. Semanalmente as áreas irrigadas recebem visitas dos técnicos, que auxiliam no manejo adequado e recebem dos produtores informações sobre o desenvolvimento da lavoura.
Encontro Técnico em Malhada – Como parte das ações do Projeto Piloto, no dia 19 de março, aconteceu um Encontro Técnico, que contou com a presença de mais de 50 participantes, entre pequenos agricultores, representantes do poder público, pesquisadores e representantes da Abapa. O evento aconteceu em uma das áreas irrigadas do projeto, do agricultor, Jonas Rodrigues Mouraria, no município de Malhada.
Durante o encontro, Jonas apresentou aos participantes o desenvolvimento da sua área. “Esse algodão irrigado, me fez lembrar o tempo de chuva na região. Nessa área, espero colher em média 300@. Já estávamos sem motivação para plantar algodão, a Abapa veio com essa esperança e aguardamos bons resultados, para então buscarmos um meio de aumentar a área”, disse Jonas.
Para o representante da Associação dos Produtores de Leite e Algodão de Malhada (Aproleite), o produtor Aurelizo Costa, o momento agora é de buscar investimentos para viabilizar a ampliação da agricultura irrigada para outros produtores. “A Abapa está nos mostrando um modelo novo de assistência técnica, nos proporcionando uma esperança de sobreviver da cultura do algodão. Já está havendo uma repercussão, e vemos interesse dos bancos para estudar alguma forma de financiamento. Precisamos também buscar políticas públicas de governo. Não conseguimos tocar uma lavoura como essa sem recurso”, disse Aurelizo.
O pesquisador da Fundação Bahia, Murilo Barros, que participou do encontro, também falou aos produtores, alertando sobre a importância da agricultura familiar do sudoeste, apresentar ao mercado um produto diferenciado. “É importante que os produtores da região se organizem, busquem incentivos e estudem um produto diferenciado para emplacar e garantir o mercado. Atualmente temos algumas variedades que podem ser alternativas para os agricultores da região, mas precisamos estudar qual seria a melhor forma”, disse Murilo.
Atuação da Abapa no Sudoeste – Além dos kits irrigados para experimento, a Abapa, há quase quatro anos, desenvolve um trabalho que beneficia mais de 700 produtores da agricultura familiar, com auxílio no preparo do solo, doação de sementes, adubos e defensivos, assistência técnica e controle de pragas. Com o apoio de fornecimento de sementes, foram beneficiados mais de 250 produtores. Desses 250, cerca de 40 produtores também receberam adubo, preparo de solo, defensivos, dentre outros. A ação da Abapa na região sudoeste, conta com o apoio do Fundeagro.